El Cid voltava para o quarto com uma bandeja de café da manhã para surpreender a Sísifos, no entanto, aquele belo moreno deitado em sua cama não era o seu sagitariano...
O barulho da louça se estilhaçando fez com que Aiolos despertasse e saltasse nu em pelos diante de El Cid. O capricorniano sequer se abalou com o monumento à sua frente, tudo que ele pensava era: onde Sísifos estava, pois seu cosmo havia subitamente desaparecido!
— O que fez com Sísifos? Acaso és um espectro de Hades?
— Por Atena! Eu jamais me aliaria ao inimigo de nossa deusa, mas eu não faço a menor ideia de quem seja esse seu amigo e ,aliás, quem é você e o que faz na minha casa? Onde está Shura? E por que você se parece tanto com ele?
— Shura? Eu não sei do que você fala forasteiro, mas essa é a casa de Sísifos, o cavaleiro de Sagitário! E se não falar por bem... EXCALIBUR!
Aiolos desviou do ataque utilizando a velocidade da luz, esticando as mão para a urna da armadura de Sagitário a evocou e a armadura prontamente cobriu seu corpo deixando um capricorniano boquiaberto.
— Mas, como? Como a armadura obedeceu? — perguntava mais para si do que para o outro.
— E por que não obedeceria? Ela me pertence, eu sou o cavaleiro de Sagitário.
— Não, não é! EXCALIBUR!
— SHADOW ARROW! — Aiolos lança sua flecha das sombras e imobiliza El Cid — Bom fica paradinho ai e...
— E mais nada e podem parar com isso! E pelo amor de Atena será que nenhum cavaleiro dorme vestido nesse santuário!? Sério! Esses é templo de Atena ou de Baco??? — Mu perguntou envergonhado por ver os trajes íntimos de Capricórnio.
— Mais um invasor! Defteros, Dohko quem são esses? O que fazem em nossos templos?
— É uma longa história Cid, mas se quiser ter Sísifos de volta é melhor pôr uma roupa e nos acompanhar, estamos indo a Atena e só ela pode dizer o que aconteceu com os nossos irmãos de armas e como mandar a futura geração de cavaleiros de volta para o futuro. Nossa isso é confuso falando, imagina ouvindo??? — ria Dohko ante a tarefa de explicar casa a casa o ocorrido.
Observando tudo no refúgio espaço-tempo:
— Poxa, agora que estava começando a ficar divertido! — Loki apoiava a mão no queixo exibindo uma expressão infantil de desapontamento, que fez Kairós rir.
— Calma meu deus, ainda teremos outro espetáculo na outra casa Aquários, olha! — Kairós apontava para a imagem que se formava diante dos deuses.
Os aquarianos acordam preguiçosamente sentindo a luz do sol invadir gradativamente sua casa. Sentiam o abraço forte do escorpiano que os seguravam de forma possessiva, parecia uma manhã normal, mas Camus estranhou o cheiro adocicado que de repente invadiu suas narinas, cheiro de maçã? E ao olhar para o lado...
— Quem é você?
— A voz aveludada, mas diferente do aquariano, despertou o escorpiano que até então dormia tranquilamente.
— Eu sou o grande Kardia de escorpião e você intruso, como ousa invadir a alcova do meu amado Dégel? — pergunta já lhe mostrando sua unha escarlate.
Camus não se deu ao trabalho de responder. Antes assumiu posição de ataque, o que só despertou o instinto predatório do defensor do oitavo templo.
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A Divina Trollada
Hayran KurguO que acontece quando Loki, o deus da trapaça, encontra Kairós, o irmão problemático de Cronos, o deus do tempo? Dois deuses com motivos de sobra para odiar os santos dourados se encontraram para tramar sua vingança e agora? Pobres cavaleiros de At...