Capítulo 005

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Estava lendo um livro na biblioteca para passar o tempo, tava tão concentrada na história que nem tinha percebido quando alguém se sentou na minha frente.

—Oque te trás aqui Malfoy? Está morrendo ou algo do tipo?– perguntei sem desviar os olhos do livro.

—Nos conhecemos desde criança e nunca tivemos uma conversa decente– diz o loiro e eu fecho o livro olhando para ele desconfiada.

—Deve ser por causa do seu preconceito ridículo, você é patético Malfoy– falei olhando para ele.

—E você é chata, não estou aqui para brigar, estou aqui para propor um acordo– deu um sorrisinho de canto.

—Oque te faz pensar que vou aceitar?– perguntei apoiando nos cotovelos.

—Você é legal e tem um bom coração– reviro os olhos.

—Sei não Malfoy– resmunguei desconfiada.

—Bom, eu estava pensando em deixar as diferenças se lado e tentar uma amizade– não consigo conter o riso e ele bufa em frustração.

—Desculpa, não consigo te levar a sério quando quer ser bonzinho– ele revira os olhos e nega com a cabeça.

—Oque você acha?– eu penso um pouco nas sugestões que tenho.

1- Posso não aceitar e fingir demência.
2- Posso aceitar o acordo, mas sempre ter um pouco de desconfiança.
3-Posso lhe dá uma chance, mas se ele pisar na bola eu nunca mais falo com ele.

A terceira sugestão é boa, vamos onde isso vai dar.

—Tudo bem, mas se você fizer merda eu nunca mais olho para sua cara e te castro, entendeu?– ele concorda com a cabeça.

—Você tem muita criatividade para se vingar– ele diz e eu dou um pequeno sorriso.

—Você nem imagina– sorri mais ainda.

—Agora para, tá me assustando— eu dou risada com a sua cara.

—Eu já vou indo, tô exausta– falei me levantando da cadeira e espreguiçando.

—Boa noite Black, tenho um encontro daqui a pouco com uma amiga– ele pisca para mim e eu faço careta.

—Nojento– ele dá de ombros e eu sai da biblioteca em direção a sala comunal.

Precisava de uma boa noite de sono, tranquilidade era oque eu precisava. Depois de um banho quente e vestida com roupas confortáveis, eu fui revisar alguns conteúdos e responder algumas atividades. Feito isso eu decido ir dormir.

Durante a madrugada me sente vigiada, acabei acordando em um monto. Levantei a minha cabeça e eu jurei ter visto alguém no canto me espiando, mas quando eu me virei para ascender o abajour, ele já tinha sumido.

Eu me levantei e vesti um moletom, saí do meu dormitório e andei até o quarto de Melina. Bate na porta umas três vezes e apareceu a loira com os cabelos bagunçado e cara amassada.

—Oque foi agora?– perguntou bocejando.

—Me sinto vigiada, posso dormir aqui hoje?–  falei e ela concordou com a cabeça indo até sua cama.

Tirei o meu moletom e deitei ao seu lado, me aconcheguei e fechei os olhos. A minha cabeça estava cheia de perguntas.

Será que era uma pessoa ou era só o medo falando mais alto?.

Acordo mais cedo e vou para o meu dormitório, faço a minha rotina de toda manhã e vou tomar meu café da manhã.

Sento no meio da mesa, Melina não tinha chegado ainda. Então eu permanece calada e mexendo com a comida no prato, estava sem fome e aquela manhã estava estranha.

𝑶 𝑬𝒔𝒄𝒐𝒍𝒉𝒊𝒅𝒐/𝐌𝐚𝐭𝐭𝐡𝐞𝐨 𝐑𝐢𝐝𝐝𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora