Capítulo 9

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Estava me sentindo frágil, eu tento ser forte fingi que nada me afeta, mas eu não estou bem, eu sinto falta da minha menina, de pode abraça senti seu cheiro, comecei a andar sem rumo e quando vimos estamos na praia ele me chamou para senta na areia.

— As vezes é bom só deixa as coisas fluírem, como as ondas do mar — ele falou me puxando para perto dele e fazendo de carinho na minha mão.

Uma voz dentro de mim, me mandava sai correndo, mas ao mesmo tempo eu me sentia segura nos braços dele.

Por um momento eu só queria está em casa e é tão engraçado como o apartamento da minha cunhada já é isso para mim.

— Que ir para o seu apartamento? — ele perguntou como se tivesse lendo a minha mente.

— Não dá o apartamento é da minha cunhada, e ela e o meu irmão resolveram ir para lá — falei e ele ficou pensativo.

— Eu moro com os meus pais então não dá para ir até lá, na verdade dá, mas...

— Como é que vou chegar na casa dos seus pais, não faz sentido nenhum, agora por que um homem do seu tamanho ainda mora com os pais?

— Eu voltei para casa dos meus pais, porque não queria ficar sozinho, e que no Brasil não é igual aos Estados Unidos, que assim que a pessoa entra no ensino superior sai de casa.

— Ok, eu te entendo está questão de está sozinho, eu me sentia assim no Canadá...

— Mas você não era casada? — ele perguntou e realmente parecia surpreso.

— Sim, com um médico, que vivia no hospital.... — ele me interrompeu

— Espera, o seu ex marido é médico? — ele perguntou e realmente parecia chocado coisa que não entendi.

— Todos os meus ex são médicos, mas isso não vem ao caso...

— Acho que é pelo fato de você trabalha em hospitais.

— Este é o primeiro hospital que trabalho, eu era CEO da wine love, mas eu não estava conseguindo viver no Canadá e então resolve aceita a ideia de trabalhar em um hospital.

— Eu queria te entender, sabe o que passa na sua cabeça, e tirar está dor que tem no seu peito...

— Se você quiser entrar e organizar eu não reclamo — realmente preciso está tudo uma senhora bagunça.

— Queria poder tirar esta dor que sei que você está sentindo — o abracei apertado e fechei os olhos sentindo o cheiro do mar.

— Se meu irmão não está em casa, podemos ir para casa dele. — pensei em voz alta.

— E ele não vai reclamar? — ele perguntou preocupado

— Ele não precisa sabe, vamos — falei me levantando, e puxei ele, fomos até o carro, e eu fui dirigindo até a casa do meu irmão.

Resolvemos pedi uma pizza para nós dois e fui até a adega do meu irmão, eu peguei o meu vinho favorito.

Voltei para sala e ele estava sentado já tinha tirado o palito.

— Eu nem perguntei você tem preferência de vinho? — perguntei ainda na divisória com a cozinha.

— Não, na verdade eu não entendo muito sobre bebidas ainda mais vinhos. — ele falou.

— Eu sou apaixonada por vinhos, mas acho que tem muito haver com meu pai, os vinhos me lembram de casa, vamos lá para o meu quarto quando a pizza chegar minha cunhada odeia bagunça — falei para ele.

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora