Capítulo 41

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Amy Sangrend

Eu nunca tinha passado tão mal na vida, passei a reunião toda tentando segurar o vômito, e quando sai já fui correndo para o banheiro colocar o que eu não comi para fora.

Já eram onze horas quando sair e a minha sogra já estava na porta da minha sala.

— Você está bem, Amy? — ela perguntou.

— Estou sim, vamos pegar as crianças estou louca para ver a minha pequena — falei forçando um sorriso.

— Tudo bem, e me desculpa novamente pelo de mais cedo eu juro que não queria te ofender, eu acho que nunca vou aprender a ficar de bico fechado, você não tem noção de quantos pessoas me odeiam por isso...

— Além da minha avó? — perguntei e fomos andando.

— Nem me lembra, se eu não tivesse dito o que a sua avó fez eu não teria me metido da maior confusão da minha vida — ela falou me deixando curiosa.

— Hum, e o que realmente foi, a vovó ficou te acusando de alguma coisas, mas até aí eu não entendi direito — falei entrando no elevador e para a nossa surpresa estava completamente vazio.

— É uma longa história, eu acho que os meus filhos não me entenderiam e provavelmente não me respeitariam mais — ela falou meio triste.

— Tem haver com a história da Cristina? _ perguntei a ela.

— Tem, eu soube a pouco tempo e isso tem me tirado o sono e nem sei como vai ser quando ela souber a verdade. — minha sogra falou me deixando uma pilha de curiosidade.

— E qual seria? — perguntei a ela.

— Não posso te contar me desculpa, mas eu não sei se é seguro para os meu filhos saberem a verdade — ela falou e parecia muito triste.

— Eu não vou contar nada para o Enrico, e você parece quer desabafa — falei ela se encostou na parede do elevador.

— Não sei, eu estou me sentindo tão culpa, saber que a minha filha sofreu tanto por minha causa, você sabe porque seu irmão está fora do país? — ela me perguntou.

— O Miguel trabalha viajando, e ele não me falou nada ele conversou com os nossos pais, mas sei que não é coisa boa, e sei que ele não falou nada para me proteger...

— Como você sabe de tudo isso e não falou nada.

— Se ele quisesse que eu soubesse teria me avisado, mas não se preocupe com a sua filha meu irmão daria a vida dele por ela, ele nunca vai deixa que a machuquem. — falei bem calma.

— E como você consegui ficar assim tão calma, eu fico com medo de machucarem a minha menina, a Elizabeth já sofreu muito nesta vida, eu sei que o Miguel é maravilhoso e vai cuida muito bem dela, mas qual é a mãe que fica tranquila em ver os filhos sofrendo — ela falou e o elevador parou no estacionamento e saímos.

— Eu sei muito bem como é isso, eu não sei quantas noites eu passei chorando na sala de espera de um hospital, rezando para que a minha filha tivesse mais um dia, todo dia eu orava por mais um dia de vida, eu só queria mais um dia com ela, eu sei como é está dor de não poder fazer absurdamente nada — falei indo para o meu carro.

—  Eu não posso imaginar, toda a dor que você já passou, na verdade eu esqueço que você já passou por muita coisa.

— Muita gente fala isso, acham que eu sou só uma filhinha de papai mimada que só deu sorte de ter pais ricos, eu estou cansada de ser vista assim sabe, sim eu tive muita sorte de ter pais incrível, e não por eles terem dinheiro e sim por me amarem, e é isso que eu quero que meus filhos saibam sabe que acima de tudo eu os amo e sempre vou os amar — falei e ela sorriu.

— Você quer ter mais filhos? — ele me perguntou e parecia esperançosa

— Sim eu quero ter no mínimo mais dois, meus irmãos são tudo para mim, e não quero que a Sam não tenha está experiência, fora que eu sempre quis ser mãe de um time de futebol, mas não conta para o Enrico, porque eu já mudei de idéia — falei e e ela sorriu entrando no meu carro. — Mas sogrinha você poderia me conta a verdade.

— A história é muito longa, e me trás um culpa tão grande e não quero que você ache...

— Eu não vou te julgar, qualquer um comete erros.

— Um jantar só nos duas, eu preciso colocar isso para fora de alguma maneira, já estou cansada de guarda este segredo, o meu marido não gosta de lembra desta época...

— Você está me deixando é muito nervosa, e tudo bem, podemos jantar hoje a noite, o Enrico cuida da Sam e os meus sobrinhos ...

— Ficam com o avô um pouco, o Caliman é ótimo com crianças, e eu posso te pedi um favor de mamãe para mãe? — ela pediu e confirmei com a cabeça. — A Esmei esta tão triste, eu já venho notado que ela está diferente, mas ela quase nunca conversa comigo, quando você tiver o segundo filho vai entender o que vou te falar agora, eu amo meus três filhos dê uma maneira tão intensa, mas não sei o que fiz que as vezes acho que meus filhos não confiam em mim, antes o Enrico até que conversar comigo, mas agora eu sinto que eles se afastaram, e é tão diferente da Elizabeth, ela me liga todos os dias para conversar, me conta sobre tudo da vida dela, e a Esmei a última vez que falou comigo da vida dela foi quando ela tinha 17 anos, tem tanto tempo, não é que eles não me amam eles demonstram isso o tempo todo, mas saber...

— Você quer ser mais presente, entende eles, minha mãe me cobra a mesma coisa.

— Você não fala com ela não?

— Eu conto tudo para minha mãe, mas ela quer que eu ligue todos os dias e as vezes é complicado, mas sei que estou errada, porque eu vou querer que a minha filha ligue para mim...

— Será que é por isso que a Elizabeth é a única que tem este interesse...

— Ou ela está tentando provar que ela merece ter uma mãe, a minha cunhada é uma guerreira.

— Sim, e eu não gosto de pensar em tudo que ela passou. — ela falou triste.

— Então vamos mudar de assunto, a minha princesa precisa...

— Dos remédios, não se preocupe que o seu namorado, já me explicou tudinho, e deixa eu contar a novidade?

— Que novidade? — perguntei estacionando o carro perto da escola.

— Eu sou médica — ela falou e eu revirei os olhos, me fazendo sorrir.

— Vamos logo buscar os seus netos que eu não vejo a hora de abraça a minha princesa.

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Continua......

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora