Capítulo 35

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{2710 palavras}

Amy Sangrend

Quando finalmente fui liberada do hospital fomos almoçar no meu restaurante favorito, para ser sincera a minha ficha ainda não caiu, eu vou ser mãe de novo tem um bebezinho crescendo dentro de mim, eu sei que não era a melhor hora para isso, mas eu estou tão feliz eu sempre quis ser mãe, meu pai não gostava nada quando eu falava que quando eu fosse grande eu ia ser mãe, era algo que eu tinha certeza, mas ele sempre fala que eu tinha que ter uma profissão e ser mãe não era profissão, mas por um lado foi bom ouvir isso eu não seria a profissional que sou sem a orientação dele, mas ser mãe foi algo que eu sempre quis e acho que por isso foi fácil me apaixonar pela Sam ela era a forma deu realizar este sonho, e ser mãe dela me mudou completamente, e estou tão feliz em saber que eu vou poder ser mãe novamente.

Depois de comermos fomos para casa, assim que abri a porta do apartamento parei e sorrir, o apartamento estava completamente bagunçado, o chão era um campo minado todos os brinquedos da Sam estavam na sala o meu pai tinha feito uma cabana com almofadas e lençóis, e eu nunca tinha visto a minha filha tão feliz assim, o olhos dela estavam com um brilho lindo, meu pai brincava de boneca com as duas e nem notaram a nossa presença, e isso me fez lembrar de como ele brincava comigo e a minha irmã, e eu esperei sete anos para isso.

Entramos com cuidado e vi minha mãe e o Ângelo na cozinha.

— Mamãe — a Sam gritou quando notou a minha presença e veio correndo, e nossa como eu estava com saudades de ouvir está palavrinha.

— Oi filha — falei pegando ela no colo, mas o Enrico me olhou de cara feia e eu tinha esquecido, então dei um beijo e o Enrico pegou ela do meu colo — Desculpa ter demorado, está se divertindo com os seus avós? — eu perguntei e ela que estava abraçando o Enrico e eu sorrir em ver os dois sorrindo.

— Muito, deixa eu mora aqui para sempre, eu não quero volta para o Canadá — ela falou me abraçando apertado saindo do colo do Enrico e vindo para o meu e resolvi senta, eu não sei como explicar para ela.

Eu quero muito ficar com ela, mas não é fácil, e não sei se este é o momento para entramos em uma disputa judicial com o Matheus.

– Aí filha é difícil, porque o juíz deu a sua guarda para o seu pai, então você tem que morar com ele, mas por mim você não saia daqui nunca, mas mesmo você não morando aqui, o meu amor por você é imenso...

– Que chato, mas bem que o papai podia morar aqui a vovó Daiane mora aqui também, aí eu podia vim sempre para cá, e podia estudar na escola dos meus primos, eu fui pegar eles hoje, e o vovô perguntou qual seria a minha turma, e a diretora me levou para sala e advinha? — ela perguntou empolgada.

— Me conta meu amor — falei sorrindo com a empolgação dela, eu amo ver minha filhinha feliz, qual mãe não ama né mesmo.

— No começo eles ficaram meio me encarando aí o Gael me chamou para brincar e todo mundo brincou comigo, e olha — ela me mostrou uma pulseira de lantejoula — Foi a Ane que me deu ela disse que podemos ser amigas, acredita mamãe eu tenho uma amiga, a escola é bem legal eu posso estudar lá por favor, se quiser eu falo com o juiz eu quero ficar com a minha mamãe, eu amo o papai, mas ele vive no trabalho e eu não quero uma babá chata.

— Eu sei meu amor, eu prometo que vou conversar com o seu pai e vamos resolver isso, eu estou tão feliz — falei beijando ela.

— Mamãe eu posso volta para a escola amanhã? — ela perguntou toda sorridente.

— Eu preciso saber como vai ser com o seu pai primeiro minha vida.

— Mãe, a tia Maria pode fazer biscoito para mim levar para o Gael ele foi muito legal, ele é o menino mais lindo da escola toda – ela falou tão empolgada eu nunca tinha visto ela tão empolgada, em nenhum minuto tirou o sorriso.

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora