Amy Sangrend
Senti os lábios nos meus, mas ainda não abri os olhos estava muito cansada, senti alguém fazer carinho no meu rosto e sei que é o Enrico.
— Linda, acorda temos que arrumar as crianças para a escola — ele falou me beijando mais uma vez e isso é tão bom.
— Mas já — falei e ele me deu outro selinho.
— Sim, você ainda está cansada você dormiu e me deixou com os dois — ele falou e me sentei na cama e ele sorriu me beijando.
— E você já está arrumado? — perguntei olhando para ele.
— Sim, fui na padaria e já fiz o café da manhã, você pode levar os dois para a escola?, Eu tenho uma cirurgia as 8 e queria chegar cedo no hospital, não é de silicone... — ele se adiantou a falar.
— Eu não falei nada — foi tudo que falei
— Vou fazer uma reconstrução facial, então a cirurgia é de seis horas, não deixe de almoçar, se não vou mandar um interno levar o seu almoço — ele falou e era tão estranho tudo aquilo, sabe parecíamos uma família, ele preocupado com as crianças e comigo — Vou precisa mandar? — ele perguntou sério com uma voz autoritária e nunca ouviu ele falar.
— Não precisa, eu vou lembrar, deixa eu tomar um banho vá acordando as crianças, por favor.
— Estou com peninha, eles foram dormi tão tarde, você não pode ficar em casa com eles não? — ele perguntou e realmente estava falando sério eu não acreditava no que ouvia ele falar.
— Como é que é? — perguntei cruzando os meus braços.
— Se eu não tivesse está cirugia marcada a duas semanas, eu ficava com os dois, um dia só sem ir para escola não vai deixa eles burros ... — ele insistiu no assunto, sinceramente minha vontade era de gritar a culpa é sua por da a eles quase um quilo de açúcar, mas me controlei, eu não iria fazer isso com ele que foi tão gentil ao me acorda.
Mas me veio um pensamento repentino, se fosse o nosso filho, ele seria tão irresponsável ao ponto de deixa a criança fazer o que quiser, vamos acabar tendo um adulto insuportável, sem tem um mínimo de educação, achando que o mundo gira entorno dele.
— Então se você tivesse um filho ele não ia para escola porque dormiu tarde, você vai criar adultos preguiçosos, e eles vão para escola sim senhor, onde já se viu — falei saindo da cama.
— O que é que tem um dia só, eu já faltei alguns, e eu sou médico — ele falou com a voz calma de sempre.
Respirei fundo mais uma vez, eu juro que não quero me estressar, mas já estava um pouquinho.
— A escola é a responsabilidade deles, eles estão bem, saudáveis, eles podem sim ir, preguiça não é desculpa lindinho — falei e ele se aproximou de mim.
— Você me acha lindinho é? — ele perguntou com um sorriso sexy que me dava vontade de para a discussão e o agarrar.
— Eu acho você muito gostoso, mas não vem mudar de assunto, e vamos acordar os dois e você tem que ir trabalhar. — falei tentando me controlar, mas ele me puxou pela cintura e nos beijando um beijo quente com muito desejo envolvido, nós afastamos por falta de ar.
— Enrico vamos para se não além das crianças faltarem a escola, você vai ser demitido por perder a cirurgia...
— Nem me fale o doutor Luiz está procurando qualquer desculpa para me demitir...
— Então se comporte, e vamos acordar os nossos anjinhos.
— Ok, fazer o que né? — ele falou com uma carinha mucha.
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Você (não) é o Amor da minha vida.
ParanormalA vida é cheia de caminhos, Amy era uma sonhadora, acha que sua vida podia ser um conto de fadas o que ela não sabia é que seu conto de fadas durariam três dias. Sim, três dias, foi o tempo para ela pegar seu recém marido, a traindo na cama do hotel...