Amy Sangrend
O Enrico ficou me abraçando por um tempo e eu tenho certeza que não estou grávida, mas ainda não consigo acreditar na reação do Enrico, nunca que eu ia pensar que ele ficaria feliz por um filho não planejado que podia nem ser dele.
Mas ainda bem que eu não estou, seria muito mais difícil não pensar em ter um relacionamento com ele tendo um serzinho entre a gente, e não daria muito certo o Liam é louco por crianças, e o nosso lance já é complicado demais sem ter um filho no meio.
Depois que recebi alta, resolvi ir trabalhar, mesmo a médica pedindo para mim ir para casa ela tinha medo deu volta a desmaiar, notei que conforme eu ia andando as pessoas olhavam torto para mim, e cochichavam alguma coisa.
E isso estava me incomodando, mas respirei fundo não posso me estressar, cheguei no meu andar e a parte onde fica a contabilidade da empresa, uma das meninas sorriu para mim, e sorrir de volta estava mais contente por ter um olhar amigável.
— Eu preciso dos gastos do ano passado por inteiro — pedi para elas, a menina que sorriu para mim se levantou e veio até onde estou.
— Felicidades — ela falou sorrindo e já veio passando a mão na minha barriga, eu fiquei sem reação nenhuma, sabe aquele susto.
— O.bri.ga.da — falei pausadamente, meio sem entender direitinho toda está história.
— Vamos mandar o arquivo para a senhora — uma das moças a ruiva falou me olhando de cara feia.
— Obrigada, eu mandei uns erros para serem corrigidos, por favor revejam isso -
— falei seria.— Sim Senhora — a moça que passou a mão na minha barriga falou.
— Eu preciso disso o mais rápido possível... — comecei a falar, mas fui interrompida.
— Já entendemos — a ruiva que me olhava de cara feia falou, e não gostei nem um pouco da atividade dela.
Poderia sair e ir para minha sala, mas queria irrita está mulher, ela acha que tenho medo de cara feia.
Me sentei na mesa no canto onde fica um sofá que era o que precisava no momento um lugar confortável, e liguei o notebook para volta a trabalhar.
—Você vai ficar aqui? — a ruiva perguntou, claramente incomoda com a minha presença.
— Algum problema? — perguntei e ela não falou nada e voltou para o computador.
Coloquei meu óculos, e voltei ao meu trabalho, notei que os olhares estavam em mim, mas ignorei, não vai ser a primeira vez que tenho um grupo de pessoas me encarando e com certeza não será a última.
— Senhora Amy o que você está fazendo aqui, a sua sala não te agrada, se quiser podemos trocar a cadeira por uma mais confortável — uma senhora fofa de uns 55 anos que é responsável pelo setor falou com um sorriso amigável.
— Minha sala é ótima senhora Marta a questão é que estou com medo de ficar sozinha, vai que minha pressão cai de novo, mas se for incomoda eu procuro outro lugar — falei e ela sorriu amigavelmente.
— Realmente é melhor você ficar aqui se quiser eu dou a minha mesa é mais confortável... — ela falou toda preocupada comigo.
— De jeito nenhum, eu estou bem aqui, é fofinho, e não pretendo demorar muito, estou cansada, já vou para minha casa — falei e ela sorriu.
— Claro fique a-vontade e se precisar de qualquer coisa é só falar. — a Marta falou com um sorriso largo.
— Obrigada — falei e voltei para o meu computador.
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Você (não) é o Amor da minha vida.
ParanormalA vida é cheia de caminhos, Amy era uma sonhadora, acha que sua vida podia ser um conto de fadas o que ela não sabia é que seu conto de fadas durariam três dias. Sim, três dias, foi o tempo para ela pegar seu recém marido, a traindo na cama do hotel...