Capítulo 36

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{1600 palavras}

Amy Sangrend

Acordei ouvindo risadas, olhei para o lado o Enrico ainda estava dormindo olhei no relógio e são cinco e quarenta e três da manhã, me levantei colocando o roupão e calçando os pés, sai do quarto e segui a risadas que viam só quarto da Sam, a porta estava entre aberta e pode ver os três brincando.

– Eu gosto de mora com o papai, mas lá não tem ninguém para brincar comigo...

– Quando os pais se divorciam eu pensei que as crianças ficavam com as mães - o Ângelo falou.

– Antes da mamãe ser minha mãe eu já era filha do meu pai, ele me adotou quando eu tinha 9 meses a mamãe só virou minha mãe quando eu tinha dois anos, mas só sei disso porque o papai me contou porque eu sempre lembro dos dois, e que a mamãe chora muito quando eu piorava, ela dormia comigo no hospital, ela sempre esteve lá, aí quando ela e o papai terminaram eu achei que tinha perdido a minha mãe, mas depois de um tempo ela voltou e o papai não deixava eu chama ela de mamãe, mas agora ele deixa.

– A tia Amy é muito legal – o Ângelo falou.

– Ela é maravilhosa, quando eu tô com medo ela aperta a minha mão e não precisa falar nada eu sinto que já deu tudo certo, e ela sempre tenta ser muito forte, mesmo quando está com medo, eu quero ser como ela quando crescer.

– Eu quero ser igual ao meu pai - o Ângelo falou.

– Eu quero ser como a mamãe ela é muito inteligente – a Angel falou.

– Como é na escola? – a minha filha perguntou

– A gente estuda e brinca – o Ângelo falou.

– Eu nunca fui na escola, e não sei escrever nem ler em português, as crianças vão me acha estranha e burra...

– Nada disso Sam você é linda e muito inteligente e as professoras lá na escola são boazinhas, agora a gente pode te ajudar né Angel? - o Ângelo falou

– Podemos, você tem lápis e papel? – a Angel falou e ela correu para pegar.

– Espero que o meu pai deixe eu ir para a escola...

– E por que ele não deixaria? - a Angel perguntou.

– Porque ele implica com a mamãe, parecem duas crianças ficam brigando, o tempo todo.

– Deve ser chato?

– É muito chato porque eu amo os dois.

Me afastei de fininho da porta peguei meu celular e fui para varanda, nos temos um balanço então né sentei nele e liguei para Matheus.

– Aconteceu alguma coisa com a nossa filha - foi a primeira coisa que o Matheus falou e parecia te acabado de acorda e estava assustado.

– Se acalma, ela está ótima, e desculpa ter te acordado, mas precisamos conversar sobre ela - falei e pode ouvi um voz no fundo.

– Aconteceu alguma coisa?– uma voz feminina e roca falou

– É a mãe da minha filha – ele falou, e realmente, não acredito que ele mal chegou no Brasil e já está com uma mulher, mas o que esperar do cara que me traiu daquela maneira.

– Está tudo bem mesmo? você não me ligaria para conversar me falei...

– Ela está bem, mas ela me pediu uma coisa e não posso tomar está decisão sozinha...

– Você está me deixando preocupado...

– A Sam me pediu para matrícula ela na escola – falei me ajeitando.

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora