Você (não) é o Amor da minha vida.

Capítulo 13

Amy Sangrend

Assim que chegamos a Esmei subiu ela estava com sono, fomos para a mesa a dona Vera fez uma sopinha de legumes, e eu estava com tanta fome, que nem ajudei as crianças a sentarem na mesa, mas o Enrico ajudou os dois.

— Titia nos vamos dormi no seu apartamento? — a Angel perguntou com um sorrisinho fofo.

— Sim, vamos brincar o que vocês acham? — o Enrico estava animado, tanto que não deixou eu responder né o mesmo já foi falando.

— Muito legal titio — o Ângelo falou tomando a sopa.

— Quem comer todo vai ganhar um sorvete grandão — o Enrico falou, e olhei de cara feia para ele, mas as crianças já estavam animadas e comendo rápido.

— Quanto de sorvete eu quiser? — a Angel perguntou com um sorrisinho de lado sapeca que conheço muito bem, e está carinha me faz sorrir.

— Não — responde tentando usar a minha expressão séria.

— Sim — o Enrico falou ao mesmo tempo que eu.

— Sim ou não — eles perguntaram juntos, olhando para nós dois.

— Claro que vocês podem, com o tio Enrico pode tudo — o Enrico falou e eu estava sem acreditar.

— EBA — os dois falaram pulando.

— Você vai dormi lá em casa né?  — perguntei a ele.

— Já está com saudades? — ele perguntou com um sorriso safado.

— Não, mas você está querendo encher eles de açúcar, vai ter que assumir os seus BOs. — falei terminando a minha sopinha, mas não vou mentir que gosto deste jeito que ele tem com as crianças.

— É só um sorvete olha o tamanho deles não vão tomar muito — ele falou e revirei os olhos e voltei a comer.

Depois que terminamos peguei as mochilas deles, já que os dois estávamos nos braços do Enrico um em cada um.

— Vamos na sorveteria — ele falou beijando os dois bem empolgado eu não sabia qual dos três eram mais crianças.

— Vamos titia, queremos sorvete, queremos sorvete — os dois falaram e logo o Enrico se juntou ao coro do queremos sorvete.

— Vamos então — falei tentando segurar o sorriso.

E fomos até o carro, ele arrumou as crianças e eu as coisas na mala, quando terminei ele me deu a chave e sentou no banco do carona e começou a bate palmas com as crianças.

— Titia cadê você, vamos logo se não o sorvete vai derreter — eles cantavam batendo palmas.

Fui até o carro ajeitar o banco para poder dirigir.

Nos fomos até a sorveteria com os três cantando muito.

— Queremos sorvete de chocolate ou de baunilha, um só sorvete é o queremos — eles cantavam sem parar, claro quem tinha começado era o Enrico.

— Chegamos — avisei e a Angel e o Ângelo começaram a bate palminhas. — Antes vamos as regras.

_ Sério Amy, não imaginei que você fosse assim chata — o Enrico falou e dei um tapa nele.

— Vocês lembram das regras? — perguntei

— O que fazemos com a titia, morre com a titia, e se for de morrer não pode — os dois falaram juntos.

— Isso mesmo, se vocês morrer seus pais me matam e eu mato vocês — falei e eles riram

— Sem morrer — eles falaram juntos.