Capítulo 23

196 25 38
                                    


Hoje acordei cedo, o Enrico não estava mais na cama, me levantei e fui tomar um banho e me vestir, quando sai do quarto vi que tinha um bilhete na geladeira

Bom dia minha linda, Desculpa ter saído sem falar com você, tive uma emergência, o cirurgião que estava de plantão passou mal, tive que ir para o hospital, te vejo lá, beijo tenha um bom dia, por favor espere a dona Maria.

O Enrico tinha feito o meu suco verde, então tomei o suco e lavei a louça que com certeza ele saiu atacado e ouvi um celular tocando, pensei que fosse o meu, foi quando notei que o Enrico tinha esquecido o celular, olhei para ver quem era, mas não tinha nome nem nada, não atende, e peguei minha bolsa estava procurando meu celular, nos temos o mesmo celular só muda a capinha, estou procurando o meu e pelo visto ele levou o meu.

Peguei o celular dele e ele tinha me mostrado a senha a alguns dias, desbloqueei e notei que este número que tinha ligado, já tinha ligado 10 vezes e com certeza deve ser importante.

Liguei para o meu celular e sorrir ao discar o meu número e ver que ele salvou o meu contato como "a louca que eu amo" não demorou muito para ele atende.

— Bom dia minha linda — ele falou assim que atendeu.

— A louca que você ama, estava ficando louca procurando o meu celular — falei e ele sorriu.

— Desculpa, é que a sua figurinha repetida pegou o que estava do lado das chaves, eu nem vi que estava errado, sai correndo, sua sorte é que você tem um sono pesado, pois eu tentei não fazer barulho porém derrubei muita coisa, deixa eu contar eu vim fazer uma cirurgia de emergência de Laura Luna — ele falou animado, mas não gostei.

— Hum — foi tudo até eu falei.

— Minha linda, Laura Luna é a cantora da música que estava tocando no bar quando nós nos conhecemos, lembra?

— Eu não sabia que você era super fã dela — falei e pode ouvir a risada.

— A minha namorada é ciumenta — ele falou rindo — E eu só falei dela porque você sempre canta aquela música...

— Eu não sou ciumenta, mas foi qual tipo de cirurgia?

— Não posso dizer sabe ela me fez assinar um termo...

— Mas eu sou sua mulher, não deveria ter segredos entre nós dois — falei e ele ficou em silêncio e só podia ouvi sua respiração. — Tudo bem eu sei que é ante ético, mas eu não gosto de saber que o meu homem saiu correndo para mexer no corpo de um mulherão...

— Um mulherão eu tenho em casa, eu te amo Amy não tem mulher nenhuma que chegue aos seus pés e quando você chegar trocamos os celulares, beijos, eu te amo provavelmente a Maria ligue por favor atenda, beijos ...

– Beijos, assim que chega vou no seu consultório, quer que eu leve alguma coisa?

— Sim, tem como trazer uma roupa para mim não vai dá tempo de ir para casa, e hoje vai ter uma festinha aqui no bar o que você acha de nós dois irmos?

— Eu não posso beber mesmo? — perguntei a ele.

— Claro que pode, tem uns coquisteis sem álcool maravilhosos.

— Que engraçado estou morrendo de rir, eu quero beber um whisky, uma tequila, até uma cerveja serve...

— Minha linda é só uns dias, e eu também não vou beber, ok até você não precisa mais destes remédios, nenhum de nós dois vai encostar no álcool, mas a festinha de carnaval vai ser divertida você vai gosta, e prometo compensar o álcool.

— Vou cobra viu, agora vai trabalhar que levo uma roupa para você, vou levar uma para mim também, beijo até já — falei desligando

Fui até o quarto e arrumei uma bolsa com as nossas coisas, o telefone do Enrico começou a tocar novamente, e fui atender porque pode ser a Maria.

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora