Capítulo 11

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Amy Sangrend

Comecei a fazer o tratamento para lidar com o que está acontecendo, eu  estou com depressão, ontem mesmo comecei o tratamento para aprender a lidar com tudo isso.

O Enrico não saiu do meu lado em nenhum momento, até me levou para casa fez nosso jantar, e cuido de mim de verdade, era diferente, o Matheus nem o Marlon nunca se preocuparam assim comigo, se eu estava bem, eles sempre acharam que eu podia ser forte, já o Enrico ele me trata como se eu fosse uma jóia rara, tão diferente de como eu já fui tratada, muitas vezes eles nem vinha para minha casa, porque não podiam me escuta.

Porém o Enrico, fez questão de vim até o apartamento, de cuida de mim e ele não tentou nada só me deu carinho, e ele nem me beijou, bom só quando eu quis, e dormimos juntos de conchinha enquanto ele fazia cafuné em mim.

Acordei sentindo um vazio na cama, e quando abri os olhos não tinha ninguém na cama, e não sei porque eu fiquei frustada.

— Bom dia maluquinha — ele falou entrando no quarto já arrumado e com uma bandeja de café da manhã.

— Bom dia  — falei sorrindo e me sentei, ele colocou a bandeja na cama, e depositou um selinho.

— Dormiu bem? — ele perguntou, fazendo carinho no meu rosto e mesmo eu amando todo aquele carinho eu estava com medo.

— Sim, dormir muito bem, e você? — perguntei sorrindo.

— Mais ou menos, estava pensando na cirurgia de hoje, eu não posso cancelar, mas não quero te deixar sozinha...

— Eu estou bem,  não se preocupe comigo, vá trabalhar — falei e ele me olhou indeciso.

— A Zoey vai vim ficar com você então — ele falou e me deu outro selinho, ele estava ciente de que eu não ia ficar sozinha — Qualquer coisa me ligar, a cirurgia do Gabriel é de três horas, eu já pedi para cancelar minhas consultas.

— Não precisa.

— Claro que precisa, me dá um beijo de boa sorte — ele pediu e puxei ele o beija-lo.

— Boa cirurgia, e muito obrigada, por tudo que você está fazendo.

— Não precisa agradecer, nos não temos uma relação, mas uma amizade... — quando ele falou aquilo doeu um pouco.

— Sim, e tenho que agradecer sim, não vejo ninguém além da minha família e da Zoey cuidando de mim assim, muito obrigada mesmo, Enrico. — falei e ele me beijou um beijo doce.

— Tchau, se cuida, e qualquer coisa me liga, toma o café da manhã e nada de trabalhar hoje — ele falou e parecia está tão preocupado

— Sim, senhor, eu quero outro beijo — pedi e ele sorriu, antes de vim me dar um beijo. — Bom trabalho.

— Obrigado, beijo, beijo e deixa eu ir embora, se não eu vou acabar tirando a minha roupa e me jogo na cama, com você. — ele falou e sei que é verdade.

Ele saiu e comecei a comer ele fez tudo que eu gosto, tinha panquecas de  cenoura, com calda de chocolate vegano uma vitamina de abacate, e uma maçã verde. Ele é muito atencioso.

Depois de comer tomei um banho, e fui lava a louça, e esperava encontrar a cozinha toda bagunçada, mas estava tudo organizado, e tinha um bilhete na geladeira.

" Meu número, me liga depois das 11:00, seria bom ouvi a sua voz "

Minha campainha tocou, e fui abri a porta e sorrir quando vi a Zoey.

— Oi amiga — falei sorrindo e deixei ela entrar.

— Esta animada — ela constatou assim que falei.

Você (não) é o Amor da minha vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora