1 Cap: As festas

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Só passando pra Revisar  & estou  arrumando os Capítulo
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Taylor Pov

Era madrugada, a negritude da boate e o som alto foram substituídos – sem que eu percebesse – por uma claridade fosca, não consigo definir, mas também, meu estado de consciência não era lá dos melhores. Tentei abrir os olhos, contudo eles estavam ardendo. Ouvi um som abafado ao meu lado, na verdade, eram sussurros que se misturavam com os ruídos dos lençóis sendo desfeitos. Outra tentativa, e abri os olhos novamente, resisti à ardência... foi então que percebi que minha cabeça doía, meu corpo parecia flutuar, e por alguns segundos eu não sabia onde estava. Sabe quando você acorda de repente, e demora alguns segundos para se localizar? É a sensação do desconhecido, seguida do alívio ou do desejo, foi o meu caso, ao olhar em volta e me deparar com Jessica e Demi se beijando ao meu lado na cama. Só então a memória foi voltando para os eixos, e então eu pude me lembrar que na boate, depois de várias doses de vodka com caipirinha, eu havia topado ir a uma festinha particular que estava rolando num motel em Ipanema. Não sei como cheguei, na verdade, eu apaguei dentro do carro. Só naquele instante eu parecia ter entrado finalmente na festa que tava longe de acabar. Ainda vestida... ergui o corpo lentamente, antes que a “labirintite alcoólica” se desse conta de que eu aprontaria.

- Acordou a bela adormecida! – disse Miley me puxando para perto delas. Dei um beijo nos lábios de Demi, enquanto Miley desabotoava minha calça jeans.

- Deixa... – falei ainda com meus lábios roçando nos de Demi... – ...eu ir ao banheiro primeiro. – Demi deslizou as mãos pelos seus seios, mordeu os lábios sensualmente.

- Só falta você – disse com aquela cara de fácil que eu adorava.

- Já volto – antes de sair da cama beijei Jessica nos lábios, ela ainda me puxava pelo cinto da calça aberta.

– Não demora Tay...lor – pronunciava o meu nome de uma forma totalmente sedutora. Agarrei-a pela cintura antes de ir ao banheiro.

- Tô morrendo de vontade, mil...eyy – disse ao deslizar os lábios pelo seu pescoço e sentir toda a sua pele estremecer. Soltei-a, ela estava com o olhar pegando fogo. “Adoro essas provocações”. Sorri enquanto caminhava até o banheiro, abri a porta e... pensei ter entrado em alguma porta errada, mas não, a bebida ainda fazia efeito, mas era tudo real. Parei para apreciar a cena. Havia duas desconhecidas se ensaboando no chuveiro. “Eu devo ter batido com a cabeça para estar perdendo isso”. A água escorria pelos corpos nus das mulheres, enquanto as mãos, bocas, pés se acariciavam... olhar para elas fez com que subisse um calor tremendo em mim, bati levemente na porta para que as duas notassem que tinham plateia. Elas sorriram para mim, eu não me lembrava de já tê-las visto em algum outro lugar. A morena saiu do chuveiro enquanto a outra deixava a água levar embora o sabonete do seu corpo. Ela chegou bem perto de mim, senti seu hálito que exalava um cheiro delicioso de sexo bater no meu rosto. Puxei-a no mesmo instante para mim, eu a encarei, ela sorriu e entreabriu os lábios para receber os meus. A beijei com toda a fome que despertara junto com a minha sobriedade. Me despi depressa, até esqueci de que eu tinha ido ao banheiro para lavar o meu rosto, pra quê lavar o rosto se eu posso mergulhar na água de corpo inteiro, hein? Ainda mais tão bem acompanhada. Nua, eu me deixei ser levada para perto da loira que nos assistia, e se tocava. Ela mordeu os lábios quando eu me aproximei da água, senti meu corpo ser empurrado pela morena que acariciava as minhas costas. A loira a minha frente bateu as dela na parede.

- Que gelado! – sedutora, sussurrou se referindo ao azulejo molhado.

- Eu te esquento. – disse antes de agarrá-la pela cintura, e segurar firme na sua pele macia... e molhada. Ela me beijou. Sua língua doce e arisca invadiu a minha boca violentamente, fazendo tremer cada músculo meu. Seus braços enlaçaram meu pescoço, nossos seios começaram um atrito sensual fomentado pela morena que esmagava os seus nas minhas costas; com os dentes afiados mordia a minha nuca, as mãos percorriam as minhas nádegas, e tentavam acariciar ao mesmo tempo os meus seios e os da loira, que gemia enquanto minha coxa entre suas pernas pressionava o seu sexo. A morena alucinada de desejo se esfregava inteira nas minhas costas me jogando contra a outra, e isso fazia aumentar ainda mais o nosso desespero por saciar o nosso desejo. Eu havia embarcado numa viagem alucinante, e minha lucidez tinha ido para o espaço junto com a sanidade. “Não consigo pensar quando estou excitada”. Os gemidos das duas se misturavam com o barulho da água caindo na nossa pele. Quando a morena se afastou, eu desci pelo corpo da loira. Meus lábios e minhas mãos ferozmente apalparam sua nuca, depois seios, barriga... ajoelhei-me no chão, afastei suas coxas, ela passou a perna sobre os meus ombros. Suas mãos puxavam desesperadamente os meus cabelos, a loira mordia os lábios, se debatia, resmungava, implorava com veemência pela minha língua. A morena que estava de pé ao lado da outra, puxou a loira pela nuca e calou seus lábios com um beijo, com as mãos acariciava os seios dela, apertando os bicos salientes... Deslizei a língua pela sua coxa, mordi delicadamente, e quanto mais me aproximava da sua fonte de prazer, mais as suas pernas ficavam tensas e trêmulas. Meus cabelos estavam quase sendo arrancados da minha cabeça, e seu quadril se remexia com uma sensualidade avassaladora na tentativa de alcançar o meu rosto. Não resisti mais à tortura e mergulhei nela, ouvi o seu grito de prazer sendo sufocado pela boca faminta da morena que a beijava. Suas mãos empurravam a minha cabeça para baixo, ela não iria me deixar parar de sugá-la sem que seu gozo fosse derramado, e ele não tardou. Meus dedos dentro dela podiam sentir o pulsar do seu sexo; o barulho da sua respiração ofegante se confundia com os gemidos de prazer e alívio. Eu ainda estava sentindo o gosto da loira, quando a morena encostou-se na parede do banheiro e se abriu para mim, ela se tocava e me olhava de uma forma tão sedutora que eu não tive como negar. A loira entendeu a nossa necessidade e, retirou imediatamente a perna que estava apoiada no meu ombro, eu, sem pensar em mais nada, mergulhei na morena que se oferecia inteira. Ela também não demorou a gozar. Eu já estava com a boca dormente quando senti as mãos de Demi pousarem nos meus ombros. Fiz menção de que iria levantar do chão, mas ela fez que não com a cabeça e entrou no chuveiro também. Se você quer saber, eu ainda tinha fôlego e excitação para mais essa. A Demi era um mulherão que nunca havia sido recusada por nenhuma outra, e não seria eu a primeira a cometer essa barbárie. Apertei forte as suas nádegas e a trouxe para mim, a suguei demoradamente enquanto a loira e a morena se divertiam nos seios intumescidos da minha amiga.

ՏOTᗩY ✓   Kɴᴏᴡɴ SᴛʀᴀɴɢᴇʀsOnde histórias criam vida. Descubra agora