9 Cap: Quase não pude respirar

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Só passando pra Revisar & estou arrumando os Capítulo
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Taylor

Sai da casa de Fernanda no domingo à noite. Passei no supermercado para comprar uma lasanha congelada. Lauren tinha dito que não dormiria em casa, pois faria uma prova na segunda-feira, por esse motivo se hospedaria na casa de uma amiga que morava na Tijuca. Minha mãe ainda não estava em casa e eu detestava cozinhar.

Quando entrei no elevador do prédio, o porteiro me viu e interfonou, me assustei com aquela voz grossa vinda do além. Ele me avisou que uma amiga estava na portaria a minha espera. Olhei o relógio, já passava das dez da noite. Bufei, perguntei o nome da visita imprópria e descobri que era Deby. O elevador parou no meu andar, desci e disse a ele que a minha amiga podia subir.

Abri a porta de casa e Demi praticamente se jogou nos meus braços. Senti os seus lábios queimarem a minha boca. Tentei afastá-la de mim, e ela começou a chorar em seguida. Confesso que eu não entendi o motivo do beijo.

- Estou me sentindo péssima, Tay . - disse.

Conduzi-a até o sofá da sala. Demi estava mesmo abatida, me senti culpada pela distância que eu estabeleci entre nós, mas desde que ela me falou da doença de miley , eu não conseguia mais pensar em sexo com Demi. Era excitante quando estávamos nas "festinhas", mas assim, de repente, eu não queria, mesmo porque, ela estava muito vulnerável e tudo o que eu menos precisava na vida eram de cobranças.

- Se sente péssima e me ataca, é? - falei passando as mãos nos meus lábios para retirar o resíduo do batom dela - Que "deprê" é essa? Quer uma bebida?

- Tem uísque?

- Vou ver se ainda tem alguma coisa e já volto.

Retornei a sala com dois copos cheios de uísque e gelo. Entreguei um copo a ela, sentei-me ao seu lado...

- miley não atende as minhas ligações; bate a porta na minha cara... - tomou um gole da bebida - Eu estou me sentindo péssima! Não como, nem durmo, nem aquelas piranhas que ficavam no meu pé aparecem mais. O que há de errado comigo? - segurou minha mão - Até você se afastou, tay! A gente não transa desde aquele dia no motel... eu sinto falta!

- Uma coisa de cada vez - disse num suspiro - Miles já voltou?

- Já, está na casa dos pais... Luciana disse que todos os exames deram negativo.

- E por isso você a procurou, não é? - tomei um pouco da minha bebida, no fundo eu tava com vontade de mandar a Demi se fuder. "Que mulher doida!" pensei.

- Você não vai entender, Taylor ! - tirou alguns fios de cabelo da face suada, era uma noite quente. Demi estava com uma aparência horrível - Não tem ideia do que é saber que a mulher da sua vida está doente. Eu perdi o chão. Não sabia como agir - concluiu.

Fiquei quieta e por um instante eu tentei me colocar no lugar dela. Não sei o porquê, mas me lembrei de Amor impossível dizendo algo sobre ter tido uma convulsão. "Que bobagem! Ela só estava curtindo com a minha cara".

- Então quer dizer que foi alarme falso?

- Tudo indica que sim.

- Que bom, você não perderá a mulher da sua vida. - falei entediada.

- Ela não me quer mais! - disse aos gritos - Eu já perdi.

- Mas, ela não vai morrer, droga! - falei brava, logo esvaziei o copo.

ՏOTᗩY ✓   Kɴᴏᴡɴ SᴛʀᴀɴɢᴇʀsOnde histórias criam vida. Descubra agora