Ei babys, eu sei que estou em falta, muita falta com vocês. Eu realmente não estou conseguindo escrever, tenho a as ideias, mas colocar em prática não está sendo fácil.
Então peço que me perdoem e tenham paciência, acredito que muito em breve entraremos na reta final da história. Não quero fazer nada corrido, mas também não quero me prolongar demais.Vamos então com o próximo capítulo e tentarei postar o próximo semana que vem.
Amo vocês e até breve
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Point of view Gizelly
Devo admitir que eu esperava que a noite de sábado fosse um total desastre assim que observei a figura de Mariana passando pela porta, por algum motivo meu santo não batia com o dela, mas surpreendentemente a noite tinha sido extremamente agradável e poderia até dizer que a companhia dela não era nada do que eu imaginava, mesmo que na maior parte da noite a atenção da modelo tenha sido dirigida a Manoela.
Nesse momento dirigia sentido ao aeroporto para levar minha melhor amiga que tentei de toda forma convencer a ficar alguns dias a mais, sem sucesso, mas com promessa de que voltaria em breve. Tínhamos acabado de estacionar próximo a entrada e eu a ajudava com as malas.
- Promete que não vai demorar a voltar? – Meus olhos cheios de água pediam em súplica.
- Prometo bixin, quando você menos esperar estarei aqui novamente. – Ela envolveu seus braços em volta de minha cintura, e eu apertei seu corpo contra o meu. – Agora eu fico mais tranquila sabendo que você tem alguém que cuide de você tão bem quanto Rafaella cuida. – O típico sorriso bobo que nascia em meu rosto ao ouvir o nome de minha namorada estava ali presente. – Você a ama muito né Bixin?
- Nem consigo por em palavras o quanto. – Ela passou a mão pelo meu rosto e eu fechei os olhos com seu carinho.
- É possível sentir o amor de vocês, diga a ela que se ela te magoar eu a caço. – Eu sorri com sua ameaça.
- Pode deixar que darei o recado. – Nesse momento o seu vôo foi chamado, nos abraçamos mais uma vez, ela prometeu novamente que voltaria em breve e partiu, eu a observei até que ela sumisse pelo portão de embarque dei meia volta e retornei para o carro.
Quando entrei no veículo uma saudade absurda de Rafaella tomava conta de mim, olhei as horas e se eu apressasse conseguiria chegar a tempo de convencer ela a almoçar comigo, ela estava em mais uma sessão de fotos com Mariana e os meninos, as coisas estavam corridas pois o lançamento seria no próximo fim semanas, coloquei o veículo em movimento e dirigir o mais rápido que a segurança me permitia, pouco mais de meia hora estava em frente ao local onde o ensaio estava sendo feito.
Adentrei o lugar e a voz de Rafaella me atingiu fazendo com que a saudade aumentasse ainda mais, fiquei em um canto discreto onde conseguia ter visão de tudo, mas não ser vista por quase ninguém, observar Rafaella era um dos meus hobbies preferidos, ver o jeito como ela coordenava tudo aquilo, como seus olhos brilhavam fazendo o que amava me enchia de orgulho, ela conversava com toda a equipe, mas não via Mariana. Estava totalmente perdida no meu mundo chamado Rafaella Kalimann quando ouvir a voz da modelo atrás de mim.
- Gizelly? – Ela parecia um pouco sem graça ao se dirigir a mim. – Esperando Rafaella?
- Sim. – Sorrir para ela, a visão que eu possuía da mesma a alguns dias atrás não existia mais. – Tentar convencer ela a almoçar comigo.
- Tarefa difícil a sua. – A baiana sorriu de volta. – Quer que eu a avise que está aqui?
- Não! – Me apressei a dizer. – Ela não sabe que eu vim até aqui e não quero atrapalhar, assim que ela tiver um tempo vou até ela.
- Tudo bem, segredo nosso então. – Ela sorriu.
- Obrigada. – Ela se encaminhou de volta para o local onde as fotos aconteciam.
Vários minutos se passaram, Rafaella parecia estar longe de parar para comer algo, mas a equipe começou a se retirar para se alimentar e a mineira continuava a todo vapor, o lugar já estava quase vazio, restado pouquíssimas pessoas por ali e eu resolvi que essa era minha hora, me aproximei por trás dela e cobrir seus olhos sem nada dizer, sentir seu rosto se repuxar e sabia que ela estava sorrindo.
- A que devo a honra da sua ilustre presença? – Eu sorrir, mas permaneci calada. – É pra eu chutar um nome? Desculpa por estragar a brincadeira. – Ela sorriu. – Acho que é a mulher mais linda do mundo, a dona do meu coração, o motivo dos meus melhores sorrisos. – Já tinha me dado por vencida em sua primeira frase, retirei as mãos de seus olhos e ela se virou de frente para mim.
- Como sabia que era eu?
- Como não reconhecer o meu cheiro favorito no mundo inteiro? – Ela me puxou para seus braços e me beijou de forma demorada, me fazendo esquecer por um momento onde estávamos. – Mas ao que devo a honra da sua visita?
- Primeiramente a saudade. – Com meus braços rodeados em volta do seu corpo, olhava em seus olhos que eu tanto amava. – Deixei Marcela no aeroporto e decidir te sequestrar para almoçar comigo.
- Em qualquer outra hipótese eu recusaria, mas não se tratando de você. Me de mais dois minutos e nós vamos, pode ser? – Sacudi a cabeça em concordância e iria me afastar quando senti seus dedos entrelaçarem nos meus e me manter ali por perto.
Ela passava algumas coordenadas para a pequena parte da equipe que estava ali, mostrava as coisas como ela queria, mas em momento algum soltou minha mão. Pouco tempo depois estávamos seguindo para um dos vários restaurantes que possuíam por ali, escolhemos nossa mesa e fizemos nosso pedido, matávamos a saudade através de caricias, palavras doces e as brincadeiras que eram tão nossa. Era como se nada mais em volta fosse minimamente importante para ter a nossa atenção, estávamos na nossa bolha particular até o momento em que ouvimos uma voz conhecida por nós e nos viramos em direção a Mariana, que para a nossa infelicidade não estava sozinha, acompanhada da figura de cabelos agora curtos e pretos, ela olhou em nossa direção, novamente em seus olhos um pedido de desculpas como se aquela situação fosse culpa sua, mas podíamos culpar o destino, afinal, com vários restaurantes disponíveis por ali, só podia ser uma brincadeira do destino colocar Mariana e Bianca no mesmo que o nosso.
Segurei a mão de Rafaella e a apartei para lhe passar força, ao contrário do outro encontro que presenciei, Rafa esta estranhamente calma, era como se ela nem tivesse visto a ex que nos encarava.
- Quer ir embora? – Perguntei e me surpreendendo, ela me lançou um sorriso.
- Não tem por que irmos embora amor, a menos que você queira.
- Devido a última vez eu deduzi que você não se sentiria bem.
- Muita coisa aconteceu de lá para cá. – Ela acariciou minha mão. – Nada no mundo me faria perder um único minuto ao seu lado. – Eu me perguntava internamente o que poderia tanto ter mudado, mas não queria entrar nesse assunto agora, nossos pedidos chegaram e permanecemos como estávamos antes de sermos atrapalhadas por aquela presença desagradável.
Finalizamos a refeição e voltamos para o estúdio, ela se encostou em meu carro que estava parado logo na porta e me puxou para que eu em encaixasse em seu abraço.
- Eu estava com tanta saudade. – Um bico enorme estava em seus lábios. – Parece que não nos vemos a dias.
- Eu sinto o mesmo meu amor, tanto que me desloquei até aqui só pra te ver porque a saudade tava tanta, mais tanta que não pude esperar.
- Foi a melhor parte do meu dia, ter você comigo. – Ela me puxou para um beijo cheio de sentimentos, cheio de saudade. Nosso encaixe era perfeito, nossas línguas dançavam em um só ritmo como uma dança perfeita, o gosto de casa que sempre sentia quando estava dentro de seu abraço novamente estava ali, nos separamos quando nossos pulmões já reclamavam pela falta do ar, porém permanecemos de testas coladas e olhos fechados. Ficamos ali abraçadas conversando amenidades até que lembrei de sua fala no restaurante.
- Deusa, posso te perguntar algo? – Ela fez um som nasal para que eu continuasse. – O que mudou desde o último encontro com Bianca? – Achei que aquela pergunta fosse a pegar de surpresa, mas se pegou ela não demonstrou.
- Você. – Ela respondeu como se fosse óbvio.
- Mas a gente já estava juntas naquela época.
- Mas não como agora, mesmo que já existisse sentimentos ainda era muito confuso tudo dentro de mim e hoje eu estou em paz. – Ela suspirou. – Eu tenho a melhor namorada do mundo, eu tô feliz como a muito tempo não estava, eu realmente estou em paz. – Um sorriso bobo nasceu em meu rosto ao ouvir aquilo.
- Eu posso dizer o mesmo, eu sempre me julguei como tendo azar no amor tirei a sorte grande quando te encontrei. – Colei nossas bocas em mais um beijo cheio de amor.
- Oi... – Nosso beijo foi quebrado ao ouvir voz feminina desconhecida atrás de nós, nos viramos ao mesmo tempo dando de cara com Bianca que ao contrario do restaurante estava sozinha.
Ficamos estáticas, não imaginávamos que ela teria essa cara de pau de vir falar com Rafaella depois de tudo que ela a tinha feito passar, mas ela estava ali, linda, inabalável, com uma expressão indecifrável, nos encarando.
- Rafaella, quanto tempo. – A mineira nada disse, seria pedir demais que ela tivesse permanecido indiferente como antes. – Eu sei que é estranho, depois de tanto tempo eu chegar assim, mas aparentemente o destino nos coloca no mesmo local constantemente, então estive pensando que talvez seja um sinal. – Bianca tagarelava como se eu nem estivesse ali, em momento algum direcionou o seu olhar para mim, me fazendo ficar desconfortável duas vezes. – Eu queria conversar com você. – Eu já não suportava mais ficar ali, talvez Rafaella quisesse conversar com ela e eu não estava nem um pouco a fim de está presente, como Rafaella nada disse, então deduzir que estava certa.
- Bom, vou deixar vocês conversarem. – Bianca me olhou como se me visse pela primeira vez, me desvencilhei dos braços de Rafaella e me preparei para dirigir-me para dentro do local onde estavam sendo feita as fotos.
- Gi... – Ouvir Rafaella me chamar, mas não virei, continuei seguindo o meu caminho.
Assim que passei pela porta me esbarrei com Mariana que saia apressada.
- Mil desculpas Gizelly. – Eu estava tão aérea que apenas afirmei com a cabeça e segui para o banheiro.
Eu não queria ser a namorada surtada que tem crise por tudo, muito pelo contrário, essa não era nem um pouco eu, mas também não poderia dizer que estava contente com a situação, adentrei o banheiro e tranquei a porta para logo em seguida ouvir batidas desesperadas na mesma.
- Amor, abre aqui. – Era a voz quase desesperada de Rafaella. – Gizelly, abre. Por favor. -Eu não estava com raiva dela, bem longe disso. Mas tinha um sentimento incômodo em meu peito que não me permitiria olhar pra ela e fingir que tudo estava bem. – Eu estou implorando para que você abra, me desculpa. – O tom choroso em sua voz me fez esquecer tudo e abrir a porta e a puxar para meus braços. – Me desculpa, eu não tive reação. – Ela começava a chorar.
- Xiii, tá tudo bem Deusa, não tem o porque se desculpar. – Eu acariciava seus cabelos. – Tá tudo bem.
- Não tá, você ficou chateada, eu sei que ficou.
- Não fiquei, tá tudo bem. – Ela se afastou e me olhou, os olhos vermelhos denunciavam o choro contido dela.
- Mesmo? – Eu balancei a cabeça para afirmar. – Eu não tive reação, eu não imaginava que ela fosse fazer isso.
- Eu também não... – Ao ver ela ali em minha frente pude identificar o sentimento que esmagava meu peito, insegurança, medo. Medo de perder a mulher da minha vida, pois sabia que se isso acontecesse nunca mais iria me recuperar, eu precisava sair dali, precisava respirar e colocar a minha cabeça no lugar.
- Rafaella... – A voz de um dos meninos da equipe nos atingiu. – Precisamos de você aqui. – Pela primeira vez tinha dado graças a Deus por alguém solicitar sua atenção.
- Já vou. – Ela gritou e se virou pra mim. – Me espera?
- Não vai dar Rafa, tenho que passar no escritório. – Eu odiava mentir para ela, mas agora era necessário, eu precisava de um espaço.
- Tudo bem, posso te ver mais tarde então? – Seu olhar era suplicante.
- Te espero lá em casa. – Lhe dei um beijo rápido e soltei seu corpo que eu ainda abraçava.
- Tá tudo bem mesmo? – Me olhou como se pudesse ver minha alma.
- Ta sim. – Forcei um sorriso e lhe beijei rapidamente, me despedindo e seguindo para fora do lugar rapidamente.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Peço que perdoem qualquer erro que tenha no capítulo.

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Once Upon a Time
FanfictionNa vida descobrimos que nem todo conto de fada se inicia com o famoso "Era uma vez" e nem termina com o "Viveram felizes para sempre", descobrimos que toda história tem um começo um meio e um fim e que nem sempre é como desejamos. Aprendemos que nã...