Once Upon a Time

14- Realidade

Ei babys, demorei mais cheguei.

Bom, todo início nos faz pensar e eu estive pensando em como sou grata por vocês, passamos por um ano sombrio, tivemos muitas perdas, mas tivemos muitos ganhos. Eu ganhei leitores fiéis que as vezes me trazem felicidade nos momentos mais sombrios com um simples comentários. Vocês fizeram meu 2020 valer a pena.
Obrigada a quem me acompanha desde DDB e a quem começou a me acompanhar agora, obrigada as meninas que me aturam com a minha imensa insegurança com a minha escrita, vocês são uns anjos na minha vida.
Que 2021 nos permita viver tudo aquilo que 2020 nos privou.
Feliz ano novo meus amores!!!

Como costume não esqueçam de curtir, compartilhar e comentar muito. Amo vocês ❤️

Até semana que vem!

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Toda programação que havíamos feito para o dia foi esquecida, acordamos tarde e eu nunca havia tido uma noite de sono tão agradável como essa que tive ao lado da advogada. Era como se todas as minhas energias tivessem sido recarregadas, e eu estivesse pronta para enfrentar o mundo se fosse necessário.
Acordei antes dela e solicitei na recepção um enorme café da manhã, pois pelo pouco que conhecia de Gizelly, poderia apostar que ela acordaria faminta. Me levantei e tomei um rápido banho enquanto não era entregue o que foi pedido, coloquei uma roupa leve, até que ouvi batidas na porta, o sono da morena estava pesado, já que nem com toda a movimentação no quarto ela se mexeu. Agradeci ao jovem que trouxe a bandeja recheada, deixei a mesma em um móvel próximo a cama e me sentei ao lado da capixaba, seu rosto sereno confirmava minha teoria, estava com dó de acordá-la, mas como já estava tarde me inclinei sobre seu corpo.
-Bom dia bela adormecida. - Sussurrei em seu ouvido distribuindo beijos por todo seu rosto. - Vamos acordar? - Ela resmungou sem abrir os olhos. - Eu sei que tá acordada princesa, não adianta continuar fingindo. - E como resposta ela passou os braços em volta do meu pescoço e me puxou para si.
- Porque eu estou sentindo roupa em seu corpo? - Ela disse em um sussurro com a voz rouca, o que fez os pelos do meu corpo se arrepiarem no mesmo instante.
- Porque a senhorita é dorminhoca, já levantei tomei banho e pedi nosso café. - Nesse instante ela abriu os olhos, que estavam com uma coloração mais clara que o normal.
- Não gostei, tira! - Soltei uma gargalhada sonora.
- Nada disso, eu estou morta de fome e tenho certeza que você também.
- Minha fome pode esperar. - Enquanto falava levava sua mão a barra de minha blusa.
- Está parecendo que não saciei sua vontade a noite passada. - Dei um tapa em sua mão que ainda tentava tirar minha blusa.
- Na verdade apenas a aumentou. - A coloração clara de seus olhos não existiam mais, foi substituída por um tom mais escuro.
- Meu Deus Gizelly, quem vê a sua carinha de santa não imagina a maníaca por sexo que é. - Agora foi sua vez de gargalhar.
Ela me soltou e se sentou na cama, o corpo ainda nu despertava meus instintos mais sacanas, eu desejava me perder em cada curva que compunha aquele monumento que ela chama de corpo, estava considerando nesse momento ceder às propostas feitas há alguns minutos e apenas me entregar ao desejo que berrava dentro de mim. Por um tempo não contado, observei seu corpo, podia jurar que meu olhar queimava cada mínimo centímetro que olhava.
- Gosta do que vê, Kalimann? - Desviei os olhos envergonhada por ter sido pega no flagra. - Não precisa ficar vermelha, Deusa. Eu só estava brincando.
- Vamos comer? - Tentei mudar o assunto e ela apenas se acomodou para que eu colocasse a bandeja em sua frente.
Eu não sabia o que acontecia a mim quando o assunto era Gizelly Bicalho, eu nunca fui uma pessoa tímida, posso afirmar que estou muito longe disso, mas com ela tudo me deixa constrangida, por vezes me faltam palavras e não sei o que responder ou como responder a altura.
Iniciamos a refeição que foi regada a troca de carinhos, comida na boca, beijos e tudo que nunca imaginei viver com alguém, a cada segundo perto de Gizelly me fazia desejar uma vida ao seu lado, era louco a mistura e turbilhão de sentimentos que me invadiam em momentos assim, simples, mas na bolha que era só nossa.