Once Upon a Time

9- Sentimentos

Ei babys,vocês devem estar pensando     "Que louca, a autora se confundiu nos dias da semana" não gente, sei que hoje é terça 01/12, porém é o dia de uma pessoa incrível e nada melhor que presentea-la.
Quem tem a Ana acompanhando uma história sabe o quanto ela é intensa, tem os melhores comentários e surtos e sempre quer derrubar sua conta, mas tá pra nascer fanfiqueira maior nesse lugar. Espero que seu dia seja repleto de coisas boas. Feliz aniversário 🎈
Ahh sexta teremos capítulo normalmente e é um dos que mais gostei de escrever até aqui.
Vejo vocês sexta!
Não esqueçam o de sempre, curtirem, comentarem e compartilharem a história e até breve ❤️

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Eu sabia que era meio infantil o modo que havia saído do bar ontem e o fato de ter passado a noite fora com o celular desligado, Manoela provavelmente estaria tendo uma crise nervosa nesse momento pela falta de notícias minhas, mas eu precisava de um tempo sozinha para tentar por em ordem a grande confusão de sentimentos em meu peito. Eu nunca tinha sentido nada do tipo, é conflitante e caótico tudo que se passa dentro de mim, por mais que eu aceitasse que Gizelly era diferente, sabia que o que eu sentia por ela era distinto de qualquer outra sensação que já havia tido na vida e isso me assustava.

Estava dirigindo tranquilamente para casa, sem pressa alguma de chegar e ouvir todo o sermão que Manoela me passaria, meus pensamentos constantemente viajavam até a advogada. Estacionei na garagem, respirei fundo três vezes e sair do carro indo em direção ao imóvel, assim que abrir a porta três pares de olhos se viraram para mim.

- Onde você estava? - Rhelden foi o primeiro a se pronunciar.

- Tem noção do quanto estávamos preocupados com você? - Agora foi à vez de Danilo. Manu apenas me olhou como se dissesse que conversávamos depois, mas era possível ver o alívio em seu rosto me vendo bem.

- Desculpa gente, eu só precisava ficar sozinha. - Disse de forma mansa. - Não foi minha intenção preocupar vocês, me perdoem. - Sabia que os meninos seriam fáceis, já a menor eu não poderia escapar apenas com simples palavras.

- Tudo bem. - Danilo respondeu.

- Vamos Dan, preciso dormir já que passamos a noite em claro com Manoela pirando. - Rhelden já tinha humor em sua voz novamente.

Eles se despediram de nós duas, deixando um beijo em cada e um boa sorte para mim. Me encaminhei até o sofá e me joguei no mesmo ao lado de Manu que me encarava.

- Vai me contar a verdade? - Ela foi direta.

- Não tem nada pra contar, só precisava pensar um pouco. - Eu estava deitada de olhos fechados.

- Rafa, não adianta mais fingir pra mim. - Ela tinha o tom de voz baixo. - Eu te conheço tão bem quanto você mesma. - Ela se aproximou mais e colocou minha cabeça em seu colo iniciando um carinho. - Não precisa ter medo.

- Mas eu tenho Manu. - Agora eu encarava o teto. - Eu nunca senti nada assim e isso me assusta. - Lágrimas começavam a surgir em meus olhos. - Eu nem sei o que o amor é.

- Tudo bem, eu sei... - Ela fez uma pausa que me fez olhar em seus olhos. - O amor é colocar as necessidades de outra pessoa antes das suas. ¹ - Ela então abaixou a cabeça para que nossos olhares se cruzassem.

- Eu não sei amar Manu, eu sou razão e ela emoção, eu sou calmaria e ela é um furacão. - Sentia os dedos de Manu percorrerem meus fios.

- O amor não se vê com os olhos, mas com o coração. ²