17 - Se casem

1.4K 152 50
                                        

Ei babys, enfim sexta feira ❤️
Hoje estou feliz, finalmente depois de 15 dias trancada em casa posso respirar ar puro novamente, mas esses dias foram bons pude desenvolver melhor a história, pensar em alguns detalhes, enfim.
Pra quem estava ansioso para descobrir o desfecho do capítulo anterior, vamos nessa.
Seguindo o ritual, não esqueçam de curtirem, compartilharem e comentarem muito, pois é de extrema importância pra mim a interação de vocês.
Vejo vocês semana que vem, beijinhos e até breve ❤️

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu não culpava ninguém por ter encontrado Bianca, mas não estava preparada para isso mesmo sabendo que aconteceria mais cedo ou mais tarde.
Seguimos todo o caminho no completo silêncio, Gizelly mesmo sem entender o que havia acontecido respeitou meu espaço e às vezes via Rhelden me encarando através do retrovisor, por anos evitei que esse encontro acontecesse, evitei os lugares que sabia que ela frequentava, cortei laços com todas as pessoas que tínhamos em comum, me isolei em uma bolha, mas sabia que mais cedo ou mais tarde essa hora chegaria, me preparei tantas vezes para esse momento e mesmo assim nunca estive realmente preparada, logo agora que estava tudo ocorrendo bem em minha vida, tinha me permitido sentir novamente e ela apareceu como um fantasma pra me lembrar de todos os traumas e inseguranças que demorei anos para superar.
Perdida em meu próprio mundo não vi o momento exato que estacionamos em frente à casa de Rhelden, fui desperta apenas com uma despedida dele já batendo a porta do carro, antes de colocar o veículo em movimento novamente Gizelly me olhou e pude ver o misto de emoções em seus olhos, tentei sorrir para que ela sentisse que estava tudo bem, sem muito sucesso.
- Quer que eu te deixe em casa? – Sua pergunta me pegou de surpresa.
- Não. – Respondi rápido demais.
- Tem certeza? – Ela me olhou rapidamente. – Eu vou entender se quiser ficar sozinha.
- Tenho certeza Gi. – Tentei soar o mais calma possível, mesmo com a confusão dentro de mim.
Ela seguiu o já tão conhecido caminho, nenhuma palavra mais foi dita até já estarmos dentro do conforto de seu apartamento. 
- Esta com fome? – Ela perguntou fechando a porta.
Não deixei que falasse mais nada, puxei ela para dentro do meu abraço enterrando o nariz na curva de seu pescoço inalando o seu cheiro que tinha se tornado meu calmante. Em outro momento eu teria fugido, me isolado, esperado até que a confusão dentro de mim se acalmasse para então voltar e enfrentar as consequências, mas não agora, tudo que eu mais queria era estar ali, em seus braços, na referência de lar que eu tinha.
- Desculpa. – Sussurrei. – Eu sei que fui uma completa idiota, mas não estava preparada pra enfrentar Bianca agora.- Ela passava a mão pelas minhas costas.
- Tá tudo bem Deusa, eu entendo.
- Eu sabia dos riscos de aceitar trabalhar com a Mari e mesmo assim decidir corre-los, só não esperava que fosse logo no primeiro dia.
- Mari? – Ela se afastou um pouco para me olhar. – Vejo que já estão bem próximas. – O que eu detectava em sua voz era ciúmes?
- Sempre nos demos bem, eu só tinha receio de manter contato com ela e consequentemente ter contato com Bianca, como o destino cruzou nosso caminho novamente, vi que não tem o porquê tratar ela de forma diferente. – Dei de ombros, ela me soltou e se afastou.
- Entendi. - Ela respondeu seguindo para a cozinha. – Está com fome?
- Pensei que poderíamos pedir uma pizza, tomar um vinho. - Segui para o cômodo em que ela estava.
- Sabe que não sou muito fã de vinho. - Ela estava respondendo apenas o necessário.
- Tá tudo bem? – Me aproximei da bancada em que ela estava encostada com o braço cruzado.
- Sim! – Me aproximei e a abracei, ela permaneceu como estava.
- Se eu não te conhecesse pelo menos um pouquinho, diria que está com ciúmes da Mari.
- Não viaja Rafa, estou apenas cansada.
- Então porque toda vez em que toco no nome da Mariana a senhorita fica com esse bico deste tamanho?
- Eu não sei do que está falando. – O braço dela permanecia cruzado e ela evitava olhar em meus olhos.
- Então olha nos meus olhos. – Levei a mão até seu queixo e fiz com que me olhasse. – Eu não sei se te resta dúvidas sobre isso, mas quero que saiba que não existe outra pessoa no mundo que me interessa. Certo? – Ela concordou com a cabeça finalmente me abraçando, e enterrando o rosto em meu peito.
- Você tem o espirito livre Rafa, foi magoada anos atrás e nunca mais se envolveu com ninguém, eu sou intensa, me jogo de cabeça, me entrego. Tenho medo de você se cansar. – Ela confessou quase em um sussurro.
- Eu jamais me cansaria de você! – Levantei seu rosto novamente e levei minha boca a sua.
De início o beijo foi lento, como se apenas para confirmar as coisas que eu havia dito, mas beijar Gizelly era como uma faísca no combustível, facilmente o fogo se alastrava. Passei um braço ao redor de sua cintura a puxando mais para mim, a outra mão levei a teus cabelos, colando ainda mais nossas bocas, suas mãos me apertavam e arranhavam toda extensão de minhas costas, a respiração já pesada e alguns gemidos escapando.
- Se você não parar agora, não conseguirei parar mais. – Ela disse de forma pesada quando deixei sua boca para atacar seu pescoço.
- E quem disse que eu quero que pare? – Disse entre um beijo e outro.
Segurei em sua cintura e elevei seu corpo para que ela sentasse sobre o balcão que estava escorada a pouco, meus beijos urgentes denunciavam o imenso prazer que gritava dentro de mim, suas mãos sedentas que logo me arrancou a blusa denunciava o mesmo, ter Gizelly tornou-se meu vício, minha dependência. Retirei sua blusa, eu ficava embasbacada toda vez que via o seu corpo, sua pele morena, seu cabelo caído de forma desajeitada sobre os ombros, o rosto um pouco avermelhado, a boca meio aberta, era a visão do paraíso. Beijei seu pescoço deixando leves mordidas, enquanto minhas ágeis mãos retiravam a peça que cobria seus seios, trilhei uma caminho de beijos parando apenas quando alcancei o bico do seu peito rígido devido ao tesão, brinquei com cada seio, beijei, chupei, mordi e apertei, e a cada novo movimento ela deixava escapar um gemido, cada vez de forma mais urgente.
Desci minhas mãos para o botão de sua calça social, ela me ajudou a retirar as peças que me impedia de ter o que desejava, seu sexo estava completamente encharcado, ela quase gritava por um toque, de forma leve coloquei minha mão sobre seu centro quente, estava quase em ponto de ebulição, e assim que ela sentiu minha mão tocar seu nervo rígido rebolou buscando por mais contato, eu sorri de forma sacana, sabia o que ela queria e não a faria esperar nem por mais um segundo. Levei dois dedos a sua entrada, em movimentos lentos de vai e vem a penetrava de forma quase torturante, suas pernas envolveram minha cintura me prendendo ali, suas mãos arranhavam minhas costas, agora nua, onde com certeza ficariam marcas e pediu quase me forma de suplica.
- Me come, como só você sabe. – Aquela foi à última gota que necessitava para fazê-la minha.
Aumentei meus movimentos, agora eu a estocava de forma rápida e forte, seus gemidos nada baixos anunciava que eu estava dando o que ela tanto queria, inserir mais um dedo, o gemido alto que escapou de seus lábios denunciavam o quanto ela queria aquilo, em movimentos constantes tanto de meus dedos entrando e saindo dentro dela, como de suas reboladas que trabalhavam de forma ritmada, necessitou apenas de mais alguns breves minutos para que o orgasmo lhe atingisse de forma arrebatadora, meu nome em forma de gemido ecoou por todo apartamento, arriscaria dizer que pode ser ouvido além das paredes que nos abrigava. Retirei meus dedos de dentro dela os levando a minha boca para poder sentir o seu doce sabor.
- Acho que podemos terminar o que começamos no quarto, o que acha? – Rapidamente peguei ela no colo e segui para o quarto, onde a noite estava apenas começando e pretendíamos que estivesse longe de acabar.

....

Quase um mês depois.

Sábado faria exatamente um mês que assumimos nossos sentimentos e nos permitimos viver essa paixão, eu era completamente nova nesse lance e não sabia se devia fazer algo de especial.
- Né Rafa? – Fui tirada dos meus devaneios quando a voz da morena atingiu meus ouvidos. Estávamos deitadas no sofá da minha sala enquanto Manu estava na poltrona ao lado.
- Desculpa, o que estava dizendo?
- Em que mundo estava? – Ela perguntou virando a cabeça para me olhar.
- Estava apenas pensando sobre umas coisas do serviço e acabei de distraindo. – Nem ousei olhar para Manoela, pois sabia que ela havia detectado a mentira antes mesmo que ela fosse contada.
- Eu estava falando com a tampinha que você deveria ficar lá em casa esses dias, já que ela vai viajar.
- E porque você não pode ficar aqui? - Levantei uma sobrancelha.
- Por causa do Jackinho.
- É só trazer ele uai.
- Você me desmonta toda com esse sotaque que até perdi a linha de raciocínio. – Manoela apenas observava a gente.
- Então eu ganhei pelo menos uma?
- Não mesmo, não tem porque eu trazer o meu cachorro sendo que é só você ir ficar lá comigo. – Bufei, pois sabia que ela tinha razão.
- Se casem. – Manoela enfim tinha se pronunciado. – Assim acaba com essa discussão sobre ficar na casa de quem. – Ela revirou os olhos e eu permaneci calada.
- Nem namoramos ainda Manoela, para de tentar passar o carro na frente dos bois.
- Como não namoram? Vocês já se viram?
- Sem pedido, sem namoro. – Eu tinha sentido a indireta, não que fosse algo que eu nunca havia pensado, só não sabia se era à hora certa, a menor me encarava de longe e com os olhos eu pedia socorro, pois não sabia o que responder.
- Tô morrendo de fome, Rafa podia fazer algo pra gente comer né? – Eu sabia que a sua ajuda não iria sair barato, revirei os olhos.
- Porque não pedimos algo pelo aplicativo? Não estou a fim de ir para a cozinha.
- Podem decidir isso vocês duas, eu tenho que ir embora.
- Não vai ficar? – Perguntei fazendo um bico.
- Sabe que não posso, tenho umas coisas para resolver amanhã cedo, Marcela chegará no início da semana fiquei de ajudá-la com umas coisas, então tenho que adiantar tudo o mais rápido que posso.
- Nem se eu pedir com jeitinho? - Falei de forma mansa e sabia que ouviria Manoela zombar de mim mais tarde.
- É quase irresistível quando pede assim, mas infelizmente dessa vez terei que negar.
- Tudo bem, irei dormir jogada, sozinha, passando frio.
- Seja menos dramática Deusa, isso não faz o seu tipo. – Ela sorriu e se aproximou para me dar um beijo de despedida.
- Dorme com Deus, vou sentir saudades.
- Eu também vou. – A beijei novamente.
- Beijos tampinha, até a próxima e boa viagem. – Ela beijou o topo da cabeça de Manoela. – Se encaminhou para a porta e antes de sair me mandou mais um beijo que eu retribuir.
- Meu Deus Rafaella, mais um pouquinho e você latia. – Não demorou nada para Manoela começar a tirar sarro.
- Preciso da sua ajuda, amanhã fazemos um mês e eu não sei se devo fazer algo ou não. Se comemora isso? Se dá presente? O que eu faço?
- Respira Rafa, faça o que o seu coração manda.
- Queria fazer algo especial.
- Depois da indireta dela, aparecia em sua porta com uma aliança. – A menor sorriu.
- Eu já tinha pensado nisso, mas não tinha certeza se deveria fazer.
- Agora já tem a resposta.
- Não queria simplesmente chegar na casa dela e pedir, queria fazer algo especial.
Manoela começou a mexer em seu celular e não me respondeu mais, eu a fiquei encarando incrédula que estava sendo ignorada daquela forma.
- Manoela. – Falei brava e ela apenas levantou o indicador pedindo um tempo.
- Eu sabia que tinha visto isso em algum lugar. – Ela se levantou e se jogou ao meu lado me mostrando o celular.
- Seu pai tem razão, você é um gênio. – A puxei para um abraço apertado prendendo de forma segura meus braços ao redor de seu pequeno corpo.
- Me solta ou nunca mais te ajudo.
- Eu não sei o que seria da minha vida sem você. - A segurei mais um pouco dentro do meu abraço.
- Você não seria nada sem mim Rafaella. - Assim que a soltei ela se levantou e fugiu para longe de mim

Once Upon a TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora