16 - Mariana

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Ei babys, como vocês estão? Todos bem?
A cada semana eu fico mais ansiosa para postar o próximo capítulo, acho que mais ansiosa que vocês.
Gosto de interagir com vocês seja aqui ou lá no twitter, então comentem muito, me mandem dicas, opiniões, críticas. Serão muito bem vindas qualquer ponto de vista seus.
Sem mais delongas vamos ao capítulo dessa semana.
Não esqueçam de curtirem e compartilharem com coleguinha.
Até semana que vem 🤍

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O restante do dia não havia passado rápido, muito pelo contrário, perto do horário de ir embora tive que enviar uma mensagem a Gizelly falando que chegaria mais tarde que o previsto e que Manu estava esperando ela lá em casa, que tentaria ir embora o mais rápido possível.
Passava das oito horas da noite quando atravessei a porta de entrada do apartamento, ouvia risadas vindas da cozinha e um cheiro maravilhoso de comida, me encaminhei até o cômodo e a cena que vi encheu meu coração, Gizelly vestia um short simples e uma blusa qualquer, o cabelo preso em um coque frouxo com alguns fios soltos, com aquele sorriso que lhe atingia os olhos e os estreitavam um pouco, meu coração batia acelerado, fui transportada para um universo onde existia apenas eu e ela e nada ao nosso redor importava, ela vestida de modo casual estava na sua mais linda forma.
- Oi Deusa. – Sua voz me arrancou do meu transe.
- Oi princesa, desculpa a demora. Tivemos um problema com o carregamento das novas peças e eu tive que ficar pra resolver. – Falei enquanto me aproximava dela para lhe roubar um beijo, que era pra ser simples, mas que acabou se aprofundando e por um momento esquecemos que não estávamos sozinhas.
- Boa noite pra você também Rafaella.  – Manu tinha um bico.
- Boa noite Manuzinha. – Fui ate ela e lhe dei um beijo no topo da cabeça.
- Seu humor parece ter melhorado consideravelmente desde que te vi pela manhã. – Um sorriso travesso brincava em seus lábios.
- Sim, a segunda está acabando. – Eu a fuzilava com olhar, pois sabia o que viria a seguir.
- Então isso não tem nada haver com o fato de que a Titchela irá dormir com você e não passará a noite inteira procurando por ela e não encontrando?  - Eu corei no mesmo instante, sentia o rosto quente.
- E... E... Na... Não. – Eu gaguejei.
- Tá gaguejando Rafaella? – Manu agora sorria abertamente.
- Como foi restante do seu dia? – Me virei para a advogada decidida a ignorar a menor.
- Acredito que mais tranquilo que o seu. – Ela sorria lindamente, caminhei até ela a abracei por trás beijando seu pescoço e sentindo os pelos do seu corpo se arrepiar.
- O cheiro está maravilhoso.
- O meu ou o da comida? – Eu adorava a espontaneidade da capixaba.
- Maravilhoso para seu cheiro é pouco. – Eu coloquei meu nariz na curva de seu pescoço. – Pensa na droga que vicia mais rapidamente, seu cheiro é assim, basta senti-lo uma vez para estar totalmente viciado.
- VOCÊS SÃO MUITO BOIOLAS, MEU DEUS. – Fomos arrancadas de nossa bolha pelos gritos de Manoela.
- Vai lá colocando a mesa vocês duas que eu já estou finalizando aqui. – A advogada pediu e prontamente aceitamos. Notei Manu pegar alguns pratos a mais.
- Esperando alguém? – Perguntei a menor.
- Danilo e Rhelden. – Ela deu de ombros. – Devem estar chegando.
Nesse momento a porta foi aberta e os dois passaram pela mesma atraindo nossos olhares, Gizelly vinha da cozinha carregando uma grande panela, como se estivesse cozinhando para um batalhão.
- Chegamos. – Rhelden disse como se ninguém tivesse notado a presença deles por ali.
- Oi baby, oi Dan. – Fui até eles e os cumprimentei com dois beijos, depois eles foram até Manu e fizeram o mesmo cumprimento deixando a advogada por último.
- Quanto tempo não a vejo Gi. – Danilo já havia criado afinidade com ela no mesmo dia que se conheceram. – Muitas coisas mudaram desde então né. – Ele me lançou um olhar e um sorriso travesso brincava em seus lábios.
- Acho que nem tantas assim. – A capixaba que havia terminado de servir a mesa, veio até mim me abraçando de frente pela cintura e como instinto meus braços rodearam seu corpo a puxando para mais perto.
- Porém o pouco que mudou significa tanto que você nem deve imaginar. – Agora era Rhelden falando. – Depois nos conta o segredo pra ter deixado a Rafa assim, porque olha...
- Eu estou morta de fome, porque não nos sentamos para comer? – Disse dando fim ao assunto.
Lavamos nossas mãos e iniciamos a refeição, risadas ecoavam pelo imóvel, o clima leve e descontraído tomava conta de todo ambiente, a sensação de lar estava ainda mais presente em mim. Quando já estávamos finalizando Danilo voltou a falar.
- Rafa, que mundo pequeno né. – Todos voltaram à atenção para ele. – Quem poderia imaginar que a nova modelo seria logo a melhor amiga de Bianca. – Manu se virou pra mim com olhar preocupado, afinal ela mais que ninguém sabia o que eu tinha passado, nos conhecemos eu ainda estava em um momento muito delicado.
- Sério? Mariana?
- A própria! – Dei de ombro.
- E tá tudo bem? – A menor parecia ainda mais preocupada.
- Porque não estaria? – Levantei uma sobrancelha
- Vai continuar mesmo assim com o projeto?
- Óbvio, não tem porque ser diferente. – A menor me deu mais uma olhada pra se certificar que estava tudo bem e depois iniciou outro assunto com os meninos. Gizelly permaneceu calada todo instante.
- Tudo bem? – Sussurrei em seu ouvido.
- Tudo, um pouco cansada.
- Vamos subir então?
- É falta de educação sairmos e deixarmos eles aqui. – Ela me fez sorrir.
- Eu tenho certeza que eles vão entender. – Me levantei. – Gente. – Todos me olharam. – Se vocês me dão licença, vamos subir. A Gi tá cansada e eu também. – Sorrisos tendenciosos surgiram no rosto dos três.
- Sabemos o cansaço. – Danilo foi o primeiro a soltar a piada que eu já estava esperando.
- Sim, sabemos bem. – Manu não perderia a oportunidade, Rhelden se resumiu a um sorriso de lado.
- Boa noite gente. – Gizelly acenou de longe e eu repetir seu ato, segurando em sua mão e guiando ela para meu quarto.
Nem esperei que ela fechasse a porta para lhe puxar pra mim, estava com tanta saudade como se não a visse à tempos, prensei seu corpo contra a madeira fria da porta, e ataquei sua boca, a urgência do seu beijo denunciava que ela não estava diferente, nossas mãos exploravam o corpo uma da outra, os beijos cada vez mais intensos tornavam o clima do quarto em alta temperatura. Afastamos-nos quando o ar foi necessário, distribuir beijos por todo seu rosto arrancando uma gostosa gargalhada dela.
- Que tal um banho de banheira? – Eu disse entre um beijo e o outro.
- Eu acho ótimo, melhor ideia que teve até agora.
- Melhor até que a do convite para o jantar? – Eu parei a sequência de beijos e a encarei.
- Não mesmo, nada irá superar aquilo. – Eu sorrir e me encaminhei para o banheiro para preparar nosso banho.

Once Upon a TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora