Once Upon a Time

13- Vício

Ei babys cheguei com mais um capítulo novinho pra vocês.
Quero desejar a todos um feliz natal, que possa ser um dia repleto de coisas boas, quero agradecer a todos vocês, a quem né acompanha desde DDB e a quem começou a me acompanhar por agora, quero agradecer também por todos os comentários cheios de carinho e amor, pelos cancelamentos, por estarem e permanecerem. Vocês não tem noção de como mudaram minha vida, obrigada por tudo.
Não esqueçam de curtir, compartilhar e comentar muito.

Vamos ao capítulo?
Até semana que vem, beijinhos 🤍

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A semana passou corrida, tanto eu quanto Gizelly estávamos atoladas de serviço sendo assim impossível que nos encontrássemos, porém nos falávamos sempre que possível, na maioria das vezes por mensagem, mas às vezes eu ligava apenas para ouvir sua voz ou fazia uma chamada vídeo por estar com saudade do seu sorriso.
Perdi as contas de quantas vezes ouvi Manoela tirar sarro da minha cara por causa da advogada, segundo a menor nunca tinha visto alguém mais boba apaixonada que eu.
Já era sexta feira e eu contava os minutos para sair do expediente e ir ver o motivo dos meus sorrisos e suspiros constantes quando meu celular tocou e o sorriso instantâneo brotou em meus lábios.

[Ligação on]

- A que devo a honra da sua ligação?
- Até parece que nunca te ligo. – Sorri, tinha se tornado muito comum eu sorri quando se tratava da capixaba.
- Não quis dizer isso baby, estava apenas te enchendo o saco.
- Estou ligando pra saber se posso te sequestrar novamente. – Aquilo tinha virado uma brincadeira interna nossa.
- Você tem que aprender sobre esse lance de sequestro, não sei muito, mas acredito que não se deve pedir autorização. – Agora foi à vez dela soltar a sua gargalhada que tanto amava. – O que tem em mente?
- Eu e você, natureza e um fim de semana só nosso.
- Seus sequestros estão cada vez melhores, posso me acostumar mal desse jeito.
- Então isso é um sim? – Eu ouvia a felicidade em sua voz.
- Pra você sempre será sim. – Lá estava meu tom de boba apaixonada novamente.
- Então saia do serviço o quanto antes e passe em casa para pegar suas coisas, te espero no meu apartamento às 19h. – O lado mandão de Gizelly eu estava conhecendo ao longo dessa semana e era apenas mais uma característica sua que eu amava.
- Sim senhora, Doutora. – Ela não gostava quando a respondia assim e eu fazia apenas para lhe irritar.
- Pra onde vamos?
- Não vou dizer!
- Mas como vou saber que roupa levar?
- Na minha cabeça não precisará de muita. – Ela tinha o tom safado, normalmente eu responderia algo à altura, mas não se tratando de Gizelly.
- Tô falando sério Gi. – Pude ouvir seu suspiro descontente por ter acabado com o clima mais uma vez.
- Leva roupas leves, mas não deixa de colocar pelo menos uma peça de roupa de frio. Não direi mais nada.
- Tá bom, te vejo às 19h então.
- Até mais tarde, Deusa. – Sorri como sempre quando ela me chamava assim.
- Até mais tarde baby.

[Ligação off]

Não é que eu não tivesse tesão na morena, na verdade estava bem longe disso, afinal apenas de imaginar algo mais íntimo com ela já sentia o calor crescer entre minhas pernas, mas queria ir devagar, queria fazer as coisas do modo correto, queria que ela percebesse o quão diferente e importante ela é  pra mim. Mas também sabia que não seria nada fácil, devo dizer impossível, evitar que algo aconteça nesse fim de semana, afinal no domingo já havia sido extremamente difícil esquivar de suas investidas.
...

Estávamos a caminho do lugar misterioso, a advogada insistiu para dirigir já que se recusava a me dar o endereço do local onde passaríamos o fim de semana, Marília Mendonça foi à trilha sonora do nosso trajeto, a morena cantava em plenos pulmões, às vezes de forma errada, todas as músicas que tocavam.
- Eu já disse que ela é a rainha do Brasil? – Ela está radiante
- Já baby. – Eu disse sorrindo. – Também gosto das músicas dela.
- Não dá pra não gostar também né Deusa, ela é um ícone.
O resto do caminho foi assim, leve e descontraído. Pouco mais de uma hora dirigindo entramos em uma pequena estrada de terra então deduzi que estávamos chegando ao tal lugar escolhido. A noite estava linda, o céu não possuía uma única nuvem, mas estava carregado de estrelas e uma linda lua cheia, mesmo com a escuridão da noite era possível ver a beleza do local, muitas árvores e plantas cercavam a propriedade, a piscina iluminada por uma luz azul era extremamente convidativa.
Estacionamos no local indicado, pegamos nossas bolsas e caminhamos de mãos dadas para dentro do ambiente, seu interior era um pouco rústico, mas muito aconchegante, uma jovem moça nos olhava sorridente.
- Boa noite e bem vindas ao Recanto das Araras. – Ela disse sorrindo ainda mais.
- Boa noite. - A morena respondeu. – Temos uma reserva no nome de Gizelly Bicalho. – A jovem percorreu os olhos pelo computador a sua frente e quando pareceu encontrar o nome levantou os olhos para nós novamente.
- Vou pedir um funcionário para lhes acompanharem até o quarto de vocês. – Ela pegou o telefone e discou para alguém, em poucos minutos apareceu um rapaz que nos encaminhou até nosso quarto.