Once Upon a Time

4- Impasse

Ei babys, enfim sexta!
Vou confessar pra vocês que fico ansiosa por esse dia, pra soltar mais um capítulo e saber a opinião de vocês sobre ele.
Como hoje é aniversário de uma pessoa muito querida por mim, de presente pra ela (e pra vocês) lançarei dois capítulos, espero que vocês gostem.
Feliz aniversário Tatá 🎉🎉🎉

Sem mais delongas, vamos aos capítulos. Não esqueçam de curtirem, compartilharem com os coleguinhas e comentarem muito.

Até semana que vem!

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A semana passou sem grandes acontecimentos tirando a reunião de segunda na qual conseguimos decidir os últimos detalhes para o lançamento da nova coleção que ocorreria dali um mês, não havia tido nenhuma notícia de Gizelly e por vezes me peguei pensando em lhe mandar uma mensagem e desistindo logo em seguida, não saberia o que dizer então reprimir a vontade.

Era sexta feira, fim do expediente e tudo que eu desejava era um barzinho com música ao vivo e dose de álcool no sangue, mas Manu deveria está indo viajar para a casa de seus avôs nesse momento o que me resultaria em um fim de semana solitário naquele enorme apartamento já que Rhelden e Danilo os acompanhariam e eu não poderia ir por ter que trabalhar amanha.

- Rafa. - Danilo entrou em minha sala. - Ainda vai precisar de mim?

- Não Dan, pode ir. - Eu disse levantando a cabeça e tirando os olhos do computador.

Era normal eu ter que abdicar de certas coisas por causa da empresa, muitas vezes deixava de sair, viajar, ou até mesmo do descanso dentro de casa pelo simples fato de ter que está presente na empresa para resolver coisas que apenas eu poderia. Estava distraída quando ouço a chegada de uma mensagem em meu celular.

[Mensagem on]

- Amiga? - Era Manoela.
- Oi amiga. Já saiu de casa?
- Ainda não, tem certeza que não quer ir? Podemos te esperar.
-Eu adoraria Manuzinha, mas tenho que está aqui na empresa amanhã cedo e sem horário pra sair, mas aproveitem por mim e mande beijos para todos. - A família toda de Manoela me acolheu como se eu fizesse parte dela, eu tinha um amor e admiração enorme por cada um deles e suas histórias. Amava ir para o sítio da família no interior de São Paulo e ficar por horas ouvindo o avô Gavassi contar sobre sua juventude.
- Não gosto quando você fica aqui sozinha. - A conhecia o suficiente para saber que estava fazendo bico do outro lado da linha.
- Relaxa, amanhã devo passar o dia aqui na empresa e tirar o domingo para descansar. Nem terei tempo de sentir saudades. - A ouvi bufa.
- Até parece Rafaella, tenho certeza que você já está com saudade antes mesmo que eu vá.
- Não seja convencida Maria Manoela. - Ela não tinha Maria no nome, mas eu gostava de chamar ela assim, achava que combinava. -Terei o apartamento só pra mim, talvez eu convide alguém pra me fazer companhia. - Sorri, pois sabia que ela odiava quando eu levava alguém estranho para dentro de casa.
- Nem pense nisso Rafaella Kalimann.
- Tô só brincando amiga. Pode ir tranquila.
- Acho bom mesmo, deixe-me finalizar as coisas e até segunda.
- Até segunda, se cuidem.

[Mensagem off]

Terminei meus afazeres e fui a última a deixar a empresa, estava exausta, meu corpo pedia um banho relaxante e cama, provavelmente pediria algo para comer e depois colocaria algo na televisão até que me levasse ao sono. O caminho até em casa foi tranquilo, o rádio tocava um sertanejo que eu realmente amava e eu cantarolava de forma desafinada dentro do carro.

Cheguei em casa e preparei um banho de banheira pois tinha tempo que não me permitia usá-la pela correria do dia a dia, me acomodei na mesma colocando uma música baixa para tocar no celular, encostei minha cabeça na borda e fechei os olhos permitindo que minha cabeça viajasse para onde ela tinha vontade, imediatamente fui invadida por uma montanha de imagens da morena de olhar tão marcante, lembrei do nosso primeiro encontro e de como ela foi rude, do almoço que tivemos e pude conhecer outro lado da mesma, como era fácil me perder em uma conversa com ela e falar da minha vida abertamente, como ela tornava o ambiente leve, das risadas que demos juntas enquanto cozinhávamos, decidi que mandaria uma mensagem para ela amanhã, talvez ela quisesse sair e beber algo já que fui abandonada pelos meus amigos. Não sei por quanto tempo fiquei ali, mas percebi ser a hora de sair quando senti a água fria, levantei e sai do banheiro em direção ao closet para pegar uma roupa confortável, peguei meu celular e nesse momento o mesmo avisou a chegada de uma mensagem.