Ei babys, olha quem chegou com um capítulo novinho pra vocês, estavam com saudades? Pois eu estava morrendo, a cada novo capítulo que posto fico ainda mais ansiosa para postar o próximo e o próximo e o próximo. A história tá tomando um rumo lindo e espero que vocês gostem de ler como gosto de escrever.
Não esqueçam de curtirem, compartilharem e comentarem muito.
Sem mais delongas vamos ao capítulo.
Beijinhos e até semana que vem!!
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Como imaginava, Manu quase saltou do sofá assim que me viu passando pela porta, ela nem ao menos tentava disfarçar o quão curiosa estava.
- Me conta! - Ela disse antes mesmo que eu fechasse a porta. - Quero saber cada detalhe, cada palavra, quero saber de tudo!
- Não tem muito para se contar. - Me joguei no sofá ao seu lado e resumi toda a noite, toda a conversa. - Eu acho que a assustei, joguei muita informação de uma vez em cima dela, e se isso a fizer recuar?
- Rafa, você fez o que o seu coração mandou, se esse foi o jeito que achou de expor os seus sentimentos, está tudo bem. - Manu me puxou para que deitasse em seu colo e iniciou um carinho em meu cabelo. - Eu sei que estou de fora e é fácil falar, mas agora não tem muito que fazer ou falar, terá que esperar o tempo dela.
- Eu sei Manu, porém você sabe que nunca fui muito paciente e sou um pouco ansiosa.
-Terá que aprender.
Ficamos um bom tempo naquela posição conversando e Manoela tentando acalmar meu coração, olhamos o relógio e o mesmo já marcava que era quase uma hora da manhã, a menor já começava a abrir boca demonstrando sono, então subimos e cada uma foi para seu quarto, tirei a maquiagem e tomei um banho esperando que isso me fizesse relaxar e me fazer pegar no sono com rapidez, mas nem isso adiantou, rolei muito na cama até que fosse vencida pelo cansaço.
...Acordei com o toque irritante do celular, tinha a impressão que havia acabado de pegar no sono. Atendi sem ao menos olhar de quem se tratava, porém a voz ao outro lado foi o suficiente pra me despertar.
Point of view Gizelly
Eu agi no piloto automático desde que ouvi as palavras que Rafaella me disse, não soube o que sentir e muito menos o que falar. Meu peito se encheu de felicidade ao ouvir que ela estava apaixonada por mim, mas minha razão dizia que tinha algo errado, meu histórico para relacionamentos gritava isso. Meu primeiro impulso foi dizer a ela que eu sentia o mesmo, mas pela primeira vez a razão falou mais alto que a emoção. Ela parecia tão vulnerável e exposta enquanto confessava seus sentimentos para mim, que agora, no conforto da minha cama eu só desejava gritar que eu a queria, desde a segunda vez que a vi, que meu peito bate mais forte com sua simples presença, que seu cheiro se tornou meu aroma favorito e que só de pensar em beijar outra pessoa me parece errado.
Não sei por quanto tempo fiquei deitada e divagando sobre tudo que sentia por Rafaella, mas sabia que mesmo ela me dando todo tempo do mundo para digerir as coisas, eu já sabia a resposta antes mesmo das perguntas serem feitas. Olhei meu celular e o mesmo marcava quatro e meia da manhã, me levantei, tomei um banho. Não poderia esperar amanhecer para dizer a ela tudo que sentia. Coloquei uma calça e uma blusa qualquer, calcei o primeiro tênis que vi pela frente, peguei minhas chaves e segui em direção ao seu apartamento.
...Estacionei em frente ao seu prédio e peguei meu celular discando seu número, ouvi em silêncio o mesmo chamar algumas vezes até ser atendido por uma voz rouca de sono.
[Ligação on]
- Alô!
- Ei você!
- Ei você! - Ela disse com a voz um pouco menos rouca.
- Desculpa te acordar, mas queria te fazer um convite.
- Não sei qual é, mas a resposta é sim. - Eu sorri.
- E se eu for-te sequestrar?
- Você é advogada, a última coisa que estaria fazendo é me ligar do seu celular.
- Você tem razão. - Sorrir. - Estou te esperando aqui em baixo então.
- Já desço. - E antes de qualquer coisa desligamos.

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Once Upon a Time
FanfictionNa vida descobrimos que nem todo conto de fada se inicia com o famoso "Era uma vez" e nem termina com o "Viveram felizes para sempre", descobrimos que toda história tem um começo um meio e um fim e que nem sempre é como desejamos. Aprendemos que nã...