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mate-me com prazer
(capítulo dez)

❛❛  VOCÊ É A PORRA DO PATRÃO, JIMIN ❞

O INSTINTO ASSASSINO às vezes não está na maldade, mas na sobrevivência, pelo menos foi isso o que meu pai me disse quando eu entrei na adolescência e peguei detenção por espancar meu colega de classe

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O INSTINTO ASSASSINO às vezes não está na maldade, mas na sobrevivência, pelo menos foi isso o que meu pai me disse quando eu entrei na adolescência e peguei detenção por espancar meu colega de classe. Ele havia me chamado de viadinho e meu pai, bem, era um psicopata, Jimin. Pensando bem, parece um pouco estranho dizer isso agora. Mas, não há dúvidas de que a porra do meu pai era um maldito psicopata. Ele era encantador demais, destemido demais, intransigente demais e violento quando alguém roubava seu soju da geladeira. Ele tinha tanto conhecimento sobre assassinatos, quanto o Wikipédia ou Jack o estripador. Ele certamente aplicou algumas golpeadas de facas em estranhos e uma vez que todo mundo da minha escola passou a me chamar de "O gayzinho sociopata", meu pai massacrou cada um deles. Cortou suas gargantas uma após a outra e no fim, pegou prisão perpétua e foi condenado à morte, uma barbaridade não é, Jimin? Até porque, ele só estava defendendo o filho. Mas quem liga pra essa merda? Ele já deve ter queimado no fogo do inferno ou talvez ele reencarnou como um prostituto, ou como uma barata e eu involuntariamente pisei nele sem querer. Foda-se. O fato aqui é que eu tenho o genes dele, Jimin. O que significa que também vou ser carbonizado no quinto dos infernos ou vou renascer pra dar meu cu pros homens babacas e ricaços de Gangnam-Gu. Eu não odiaria tanto assim, contanto que você fosse um desses idiotas disposto a me dar muita grana só pra me comer. E porraEU comi você pela primeira vez em nossas vidas ontem a noite e não foi bom, eu fui dominado, cacete. Você gozou sem parar e gritou mais alto do que meus tímpanos aguentavam, mas era eu quem estava em desvantagem, com a porra do seu corpo sobre mim e não ao contrário, como eu imaginava.

Por acaso você é alguma espécie de super trouxa com poderes de viagra? Caralho. Onde estava aquele calor da sua submissão quando eu estava com a lâmina entre os dedos? E a quem culpar pela nossa foda controlada apenas por você? Foi porque eu não estava com sede de sangue ou te enforcando com meu cinto na frente da sua varanda de portas abertas? Fui eu, porra? Ou foi você que estava sequioso demais? Ansioso demais? Eu segurei você com força demais e ainda não consegui tomar as rédias da situação. Talvez eu seja melhor matando do que tentando te dominar enquanto fodia você, e essa é uma possibilidade horrível e injusta. Foi só uma vez. Eu tenho de fazer de novo? Você quer fazer de novo? Ah, e você quer fazer de novo. Você está esquentando enquanto nos recuperamos da sonolência depois de acordar. Você está em cima de mim acariciando meus mamilos e eu não consigo ver seu rosto, mas posso sentir o crescente êxtase em suas mãos, em seu toque, tomado pela impiedade. As polpas dos dedos tamborilam, circulam e acariciam meus mamilos com tesão, eu quero ser solto de seu aperto, mas eu acho que você não me deixaria fugir. Eu resisti umas oito horas de prazer incontrolável ontem. Talvez Nove. Estou repassando na cabeça e não sei como isso aconteceu. Como eu pude não te matar e sim te comer, cacete? Talvez eu tenha tocado punheta demais por sua culpa, nessas últimas semanas. Talvez você tenha me provocado demais e talvez eu devesse ter me suicidado, assim eu não estaria nessa situação ridiculamente excitante agora.

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