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mate-me com prazer
(capítulo 13)

❛❛ E VOCÊ AINDA NÃO SE DEU CONTA ❞

GLAMOURIZAR AS AÇÕES de um Serial Killer, é algo que apenas as pobres vítimas podem fazer, afinal, apesar de não admitirem, esses babacas certamente são os psicopatas disfuncionais do século XXI

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GLAMOURIZAR AS AÇÕES de um Serial Killer, é algo que apenas as pobres vítimas podem fazer, afinal, apesar de não admitirem, esses babacas certamente são os psicopatas disfuncionais do século XXI. O maldito século que parece nunca passar, Jimin. É como se continuássemos vivendo na idade das trevas, onde a cada esquina se encontra alguém para ser queimado vivo por acusação de bruxaria ou onde pode se encontrar demônios como EU se escondendo entre camadas humanas. Alguns hipócritas tendem a chamar isso de maldade, mas você mais do que qualquer outro, sabe muito bem que eu sou mal de um jeito diferente, quase totalmente sensualizado e de modo sexual. Glamourizar essa maldita melanoma cognitiva, essa maligna maquinação do câncer da personalidade, é o jeito mais ridículo de dizer: Eu sou a vítima. Isso me dá ânsia, caralho. Me deixa com nojo extremo, e essas pessoas só querem uma desculpa para chamar atenção, Jimin. Seja a doença da oitava série, síndrome de Peter Pan, sair de uma rotina maçante, escapismo, não importa como chamam isso, todas essas malditas pessoas querem apenas atenção. Você não é diferente delas, nem um pouco. Você, Jimin, tem o vício que é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, feito de uma louca excitação, de sexo selvagem. Mas, quando você começa a precisar dessa atenção intensa como a obsessão faminta de qualquer viciado, a droga é retirada e você imediatamente adoece, fica louco, um puto em crise de abstinência.

Mas diferente do que você pensa, eu não sou a porra da sua droga pessoal. Se eu fosse, você já teria morrido de overdose, Jimin. Mas isso é você, teimoso, impaciente, insano, um puta pervertido e sexual de um jeito único. E tudo bem. Eu ainda estou aqui, eu o aceito do jeito errado e tosco que você é. Isso é tudo o que importa, e estou pronto para encontrar você hoje a noite, sou capaz de encontrar você até no inferno, e devo toda essa porra a Namjoon. Meu querido Kim Namjoon. Você já sabe sobre ele, sabe que antes de você havia ele, o universitário que você me viu matar. Loiro e sedutor. Eu o vi pela primeira vez na Farmer’s Table, a porcaria de um restaurante italiano dentro do prédio Artinus, no distrito de Gyeonggi-do. Ele cursava administração na sua universidade, Jimin. E assim como minhas outras vítimas, assim como você, ele também era teimoso. Era um ponto de interrogação do qual eu queria desvendar, colocá-lo sobre luz ultravioleta e descobrir toda a maldita camuflagem que ele possuía. Fui paciente. Eu o segui durante 1 mês inteiro, até descobrir que ele era a porra de um garoto de programa, um prostituto, Jimin. Ele era promíscuo, mais sujo do que a sua bunda melada de gozo falso, Jimin. Namjoon era como Sehun, o merdinha do meu ex-funcionário. Ele era perpétuo, uma vela que só podia ser apagada com a força de um furacão, um prepotente, narcisista, boca suja, irritante, um filha da puta que chupou meu pau no banheiro de um Mcdonalds em Gyeonggi-do.

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