༺ | ❝𝑴𝑨𝑻𝑬-𝑴𝑬 𝑪𝑶𝑴 𝑷𝑹𝑨𝒁𝑬𝑹 ࿌✧
░░░░ ( 𝑱𝒊𝒏𝒎𝒊𝒏 𝑺𝒉𝒊𝒑𝒑 )
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄 ❛❛ Hipnótico, assustador e brilhante
são alguns dos adjetivos usados para descre-
ver esta história sobre um amor obsessivo e
suas perigosas consequê...
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PSICOPATAS NÃO SENTEM EMPATIA, tudo culpa da amígdala letárgica da qual os médicos insistem em dizer que eles simplesmente não sentem as coisas como os outros hipócritas, mas isso é uma tremenda mentira, Taemin. Não é porque não sentimos a porra da empatia que somos diferentes, malditos seres incompreendidos. Na realidade, eu, sem qualquer sombra de dúvidas, sei muito bem o que é a dor. É algo constante que me traz um frenesim, do topo da minha cabeça até o centro dos meus ossos. Porra. Hoje, um mês e meio desde o desaparecimento de Jimin, eu também sinto dor. Mas diferente do que possa pensar, Taemin, eu apenas enfiei a porra do meu dedão em um dos meus cavaletes de pintura e há sangue, mas não verei isso como um presságio. O cavalete de pintura — onde uma imagem realista de Jimin está sendo exposta para secar — estava no caminho enquanto eu limpava qualquer rastro dele do meu quarto à prova de som, e eu estou nervoso e talvez derramar um pouco de sangue seja bom para os nervos e, porra, talvez Jimin também esteja nervoso de ter passado pelas portões do inferno.
E o dia está contra mim, Taemin. Eu me esqueci de que Jungkook habita minha doceria e que preciso manter o estabelecimento funcionando para não levantar suspeita, e Jeon Jungkook significa irritação, e isso significa que sinto vontade de matá-lo a cada uma ou duas vezes a cada hora — e ele é um cu de pessoa —, e eu necessito de paz espiritual por mais que minha religião agora seja o sadismo. E eu quero você, Taemin. Mas tenho que fazer compras na porra do supermercado no centro de Gangnam-Gu. E você ama comida, Taemin, e eu desejo você, e hoje eu deveria estar pensando em como vou dividir o cabelo e se vou ou não lamber seus dedos enquanto eu estiver te comendo. Em vez disso, vou a porra do supermercado! E eu quero você, Taemin, tanto quanto qualquer coreano bebedor de soju com cerveja, mas me ressinto porque eu, o confeiteiro, sou sua puta e não recebo salário pela minha prostituição mental. E vou lhe contar uma coisa sobre suicídio, Taemin. Se eu fosse dar fim a mim com uma escopeta, um laço ou uma nadada permanente no rio Han, o que não vou, este seria o momento para isso. Porque? Bem, andar pela rua até o supermercado é tão ruim quanto tirar manchas de sangue das roupas que usei para matar o egocêntrico, exibicionista e hipócrita, Park Jimin. Mas, eu não posso me deixar levar pelo estresse, tenho que cruzar a rua quando o sinal vermelho se tornar verde. E justo quando eu esperava, você, Taemin, surgiu no acostamento com seu carro prateado e buzinando para mim. Chamando atenção demais.
— Quer uma carona? — Você diz, e se estica um pouco para me ver pela janela do passageiro, e sua camisa azul e branca é larga demais e eu posso ver os seus mamilos.
Há piercings neles, e qual é o problema dos jovens em usar camisas justas?
— Você nem sabe pra onde estou indo — Eu tento argumentar, e dou graças a Deus por você insistir na oferta.