❤DOCES LÁGRIMAS DE FELICIDADE!❤

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*. *. *. *. *ANTERIORMENTE*. *. *. *.

Sasori: Topa uma conversa no auge da madrugada? -sorriu pequeno.

Helena: Amo conversar sobre à luz da lua. -lhe sorri e nos escoramos em uma enorme árvore.

*. *. *. *. *. ATUALMENTE*. *. *. *. *

Estávamos lado à lado encostados na imensa árvore há quatro minutos,  sem falar nenhuma palavra. Eu admirava a lua cheia em cima de nossas cabeças. Ela estava linda hoje.
Olhei para Sasori e o mesmo também observava a lua com sua face inexpressiva.
Suspirei e decidi falar alguma coisa.

Helena: Sasori, eu... -ele me interrompeu.

Sasori: A Alana tem razão. -falou baixinho ainda admirando a lua. O olhei confusa.

Helena: Sobre o que exatamente?
(N/A: Sim, a Helena é lerda mesmo. 😂 Minha personalidadeeeee! 🎶🎶)

Sasori: Sobre exatamente tudo o que ela disse na hora do jantar. -lembrei-me de suas palavras ácidas ditas sem pensar.

Me virei de frente para ele.

Helena: Não! Não diga isso, Sasori! Alana está em um período delicado, e nesses dias ela fala coisas sem pensar... E... -ele me interrompeu novamente.

Sasori: Mesmo sendo palavras impensadas, tudo o que ela falou é verdade. -olhou para mim inexpressivo. Apenas abaixei a cabeça.
Alana jogou na minha cara o que eu sempre quis deixar de lado. -voltou a olhar para a lua.
Antes desta noite, eu nunca tinha me arrependido de ter me transformado em um boneco de madeira, mas meu arrependimento veio como um raio assim que vi você e o Itachi-San juntos. -o olhei com meus olhos arregalados.

Helena: Co-Como A-Assim, Sasori!? -perguntei num fio de voz.

Sasori: Eu e ele fizemos coisas terríveis, mas diferentemente de mim, ele pode viver normalmente. Viver com um amor. -falou calmo me olhando.
Ele vai poder casar, ter filhos, construir uma família e viver uma vida feliz.
Mas e eu? -sua voz vacilou.
Eu sou apenas um boneco idiota! -fechou os olhos fortemente.
Ninguém irá se apaixonar por mim!-falou devagar. Era como se essas palavras ferissem gravemente o seu interior ao pronuncia-las.
Eu não vou ser capaz de ter filhos;
Não vou ser capaz de formar uma família! -sua voz agora estava embargada.
Eu nunca viverei uma vida feliz! -falou desesperado enquanto puxava seus cabelos. Finas lágrimas escorreram de meus olhos.
Eu... Eu estou condenado a ficar sozinho! E o pior... O pior é que fui eu mesmo quem me condenei! -não havia resquícios de lágrimas em seus olhos, até porque isso seria impossível, mas sua alma... sua alma chorava.
Ele colocou a mão direita em seu peito esquerdo.
Este coração preso por um Jutso de Selamento é a única parte humana que restou de mim.
Mas... Mas ele não será o suficiente para manter alguém do meu lado, Helena. -ele me olhou. Meu coração apertou ao ver seu cenho franzido de pura dor e sofrimento.
Palavras ditas e pulsações deresguladas também não. -ele tocou em uma madeixa de meus cabelos e olhava para mim fixamente.
Garotas querem ações, não apenas palavras; garotas querem um abraço aconchegante, e não algo duro como pedra.   -ele tocou em minhas bochechas. Eu tremi por estarem geladas. Ele tirou suas mãos de mim rapidamente.
Garotas querem um carinho terno, e não algo frio. -o olhei me sentindo culpada.
Com esse meu corpo duro e resistente, eu posso dar proteção a uma garota, mas não posso dar aconchego; não posso dar a maior demonstração de amor através de beijos calmos ou ardentes; -sua voz embargou novamente.
Não posso dar a uma garota uma vida feliz e completa ao meu lado! -ele soltou um soluço sôfrego. Eu lhe puxei para um abraço desajeitado. Ele me apertou contra si desesperadamente. Acho que faz anos que o mesmo não ganhava um abraço.
Era desconfortável? Era.
Mas eu aguentaria até o fim, para -lo bem. Ele arfou e soluçou novamente.
É... É tã-tão ruim- soluçou.
É tão ruim ganhar um abraço seu e não sentir o seu tato em mim; seu cheiro; sua temperatura; a maciez de sua pele! É tão ruim! - o apertei mais contra mim. Reprimi um gemido de dor ao sentir suas mãos pesadas apertando minha cintura.
Me separei minimamente de seu corpo apenas para tocar em sua face gelada.
Fechei meus olhos e encostei nossas testas.

As brasileiras e a AkatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora