Acima de tudo está o amor verdadeiro. Este que vai além da razão e do senso. O que lhe faz agir muito antes de pensar e faz com que você se sinta vivo, para variar.
Eles não esperavam encontrar o amor, tampouco esperavam senti-lo dessa forma. Ele...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Venha, venha!— Beatrice acenou chamando Jasper para dentro do seu quarto— Eu tenho que terminar meu projeto hoje— ela sorriu maliciosa, Jasper fez careta de nojo.
— Não conte comigo— adiantou-se, agarrando o globo de neve da morena e se deitando na cama dela, confortavelmente, deixando sua garganta arder quando o cheiro dela dominou todo o ar a sua volta. Ela revirou os olhos.
— Como você é folgado— reclamou, balançando a cabeça, Jasper deu um sorrisinho, concentrado em sacudir o globo de neve.
— É muito fácil me acomodar quando estou com você— comentou, ajeitando a cabeça no travesseiro da garota, a encarando com um sorriso. Ela se ajoelhou ao lado de sua cama e se abaixou tanto para pegar a caixa de sapatos com seus matérias embaixo da mesma quanto para esconder o sorriso. Ela puxou a caixa para perto e a colocou sobre a cama.
— Não vai mesmo me ajudar? Nem um pouquinho com sua super velocidade? Como você é egoísta!
— Não, senhorita, muito obrigado— ele riu franzindo o nariz e desviou o rosto quando Beatrice abriu a caixa— Não quero ficar traumatizado.
— É só um cara pelado, Jasper— ela zombou tirando o monte de folhas brancas da caixa, pondo-as no chão ao lado da cama enquanto se sentava aos pés de Jasper— Depois fala que não é de porcelana.
Jasper riu.
— Não discuto com você, pode brincar com meu ego a vontade, eu não vou te ajudar.
— Eu tenho medo de aranhas e você tem medo de pintos pequenos? Que gracinha— ela pegou a tesoura e as revistas na caixa para recortar o alfabeto em cores e corpos diferentes.
— É, pode se dizer que sim— ele concordou a encarando de canto enquanto ela folheava as revistas concentrada. Beatrice olhou para ele de cabeça baixa com um sorrisinho malicioso.
— Aposto que tem medo de se olhar no espelho quando está pelado— ela zombou, Jasper a encarou malicioso por um momento, depois apenas deu de ombros.
— Fico apavorado só de pensar na hora do banho— concordou com ironia. Beatrice mordeu o lábio para se conter e cruzou as pernas, voltando a se concentrar no seu trabalho.
— Me ajude— pediu de novo, cutucando a perna de Jasper com a ponta da tesoura. Ele revirou os olhos e suspirou se sentando para encará-la com tédio, ela sorriu docemente— Agora você só vai recortar as letras, prometo não te excitar com nenhum pornô gay— ela disse cruzando os dedos ao levar a mão ao peito, fazendo o mesmo que Jasper fizera mais cedo. O garoto a olhou torto, mas tirou a tesoura da mão dela com delicadeza, a deixando contente.
— Onde foi que você viu pornô gay, mocinha?— ele perguntou a olhando curioso enquanto também pegava as revistas do colo dela.
— Em um site— ela deu de ombros, Jasper parou o recorte por um momento, a encarando incrédulo.