‣ A dog

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Um cachorro

Embry acorda sentindo-se quebrado, seu estômago ronca, não podia ficar tanto tempo sem comer ou começaria a se digerir

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Embry acorda sentindo-se quebrado, seu estômago ronca, não podia ficar tanto tempo sem comer ou começaria a se digerir.

— Não vai dar não, lobinho— Beatrice o fala quando ele se senta. Ela está num dos momentos em que se sente bem, é o entardecer e ela conseguiu manter o sol escondido atrás das nuvens o tempo todo. Não tinha como não se sentir útil, estava até otimista em parte, nem precisava se esforçar para isso, queria logo testar seus novos poderes.

— Um posto— Embry começa— Vocês não pararam para abastecer?

— Claro que sim— Jasper fala. Foram péssimos momentos para Beatrice, por sinal, o único humano estava dentro da lojinha, ela prendia a respiração e apesar de nem precisar, foi uma incômoda sensação não usar seus pulmões. Ela ouvia o coração do homem, ele estava calmo e se acelerou um pouco quando Jasper entrou para pagar pela gasolina. A beleza do loiro e seu ar de mistério era algo a que se interessar. Beatrice se concentrou no cheiro de cachorro no banco de trás. Isso estava mesmo funcionando como uma muleta. Jasper trouxe o aroma suave do humano, mas como não houve contato direto ou duradouro, não abalou tanto as estruturas de Beatrice. Foi um momento tenso, mas de novo Jasper ficou orgulhoso da sua namorada.

— Não podiam ter me acordado?!— Embry se indigna.

— E eu lá virei despertador?— Jasper fala. Beatrice pega dos pés do loiro uma sacola que ela pediu que ele também trouxesse. Um salgadinho tamanho família e um refrigerante de dois litros.

— Toma, não quero que você comece a comer os bancos então pedi para Jasper trazer isso— passa a sacola para o moreno. Embry abre um sorriso largo.

— Ei, até que você não é babaca, boa escolha— ele agradece ao loiro. Jasper ri.

— Não me testa, garoto— alerta— Fiz porque ela pediu.

— Obrigado, Beatrice— Embry abre o pacote de salgadinho.

— Pode me chamar de Tris— ela dá de ombros. Esse apelido ela não se importava que todo mundo usasse. Bea era de seu pai, Antonella era de Katlyn e Jasper. Tris é aberto.

— Está bem, Tris— ele sorri para ela pelo espelho no parabrisa.

— Já que está acordado, me tire uma dúvida, Embry— ela cerra os olhos.

— O que você quiser— ele garante. Jasper consegue se conter dessa vez. Sem comentários.

— Quantos anos você tem?— pergunta. Embry abre o refrigerante enquanto ela fala, toma dois goles enormes antes de falar, como se fosse água.

— Dezesseis— ele suspira— Quantos você tem?

— Dezenove. Essa sua transformação ocorre na puberdade, é?

BEA, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora