Acima de tudo está o amor verdadeiro. Este que vai além da razão e do senso. O que lhe faz agir muito antes de pensar e faz com que você se sinta vivo, para variar.
Eles não esperavam encontrar o amor, tampouco esperavam senti-lo dessa forma. Ele...
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— Você pode soltar isso aí, querida— Jasper aponta para a escrivaninha, quer mostrar o resto da casa para ela.
Beatrice o olha torto.
— Não ouse me tirar do meu bebê— ela beija a escultura fazendo Jasper rir.
— Criançona— ele caçoa. Beatrice lhe faz uma careta de deboche, o medindo de cima a baixo.
— Se ponha no seu lugar, queridinho!— ela ergue o queixo e sai do quarto pisando firme. Para assim que atravessa a porta. A parede do corredor é completamente de vidro e a paisagem que Beatrice sempre amou desvia sua atenção e ela suspira.
Jasper a acompanha sorrindo.
— Isso é tão lindo— ela diz, receosa de colocar a mão no vidro. Olha para o céu nublado e inspira fundo.
— Parece apaixonada— Jasper comenta, admirando-a. Beatrice o olha de canto.
— Vermelho é minha cor, esqueceu?— pergunta, sorrindo de canto.
— Nunca— Jasper balança a cabeça— Mas... sabe de uma coisa?
— O que?
— Você representa um arco-íris inteiro, querida— ele vai mais para perto dela, encostando-se com cuidado no vidro. Mais do que feliz com o sorriso bobo dela— Uma só é muito pouco para descrever— acrescenta, num sussurro.
Beatrice geme e se pendura no pescoço dele.
— Você desmancha toda a minha pose de vadia má, Jazz, isso não é justo!— finge reclamar, fazendo bico. Jasper ri e lhe dá um beijo no canto dos lábios. Sente-se completamente cheio de si, há sensação melhor que essa?
Ela o rouba um selinho antes de conseguir se afastar para não forçar a barra.
— Não, espera— ele a puxa de volta e a beija mais demoradamente, adora tê-la assim. Os dois se separam para rir, Beatrice está empolgada para ver o resto da casa e o puxa para continuar o passeio, as portas á sua esquerda, supondo que sejam outros quartos, são ignoradas, e Beatrice retorna para a escada, tombando a cabeça ao prestar mais atenção no mural da mesma, a qual pensava ser apenas um quadro enorme, se revela um monte de chapéus de formatura. Ela franze a testa e olha para Jasper arqueando a sobrancelha, interrogando, o loiro sorri.— É uma piadinha... nós nos formamos bastante— ele comenta. Beatrice o encara cética.
— Não diga! Nem teria me tocado disso se você não falasse— ela zomba, ele revira os olhos.
— Você é uma cavala— reclama. Beatrice lhe dá um beijo no rosto.
— Olha que com você eu sou é muito gentil— ela dá de ombros, balançando a cabeça.
Antes que Jasper rebata, vindo do andar de baixo, Edward começa a tocar no piano uma música que compôs para Bella, e Beatrice encontra-se rapidamente fisgada.