Autora:Kuroo estava cansado.
Havia sido um dia tenso não só para ele mas para toda a sua equipe, tinham invadido a casa de um traficante e isso resultou em tiros e mais tiros.
Felizmente nenhum colega seu ficou ferido e a missão foi quase um sucesso, os traficantes não tinha morrido com a bala de uma dos detetives, mas, sim com um tiro que deram na própria cabeça, a maldita lei do silêncio estava cada vez mais comum, ele odiava aquilo!
Estava tudo "normal" mas, encarar toda aquela papelada a sua frente era cansativo e lhe doía a cabeça apenas ao pensar em assinar tudo aquilo.
Kuroo achava tudo aquilo patético, retirou o terno balançando a cabeça tentando focar no que estava a sua frente, mas, sem sucesso. Finalmente iria para casa em poucos minutos, queria apenas jantar, tomar banho e dormir, não era casado e tão pouco tinha uma namorada ou namorado, então sem mais estresse naquele dia.
Começou a organizar seu escritório com intenção de sair em seguida para encerrar seu dia de trabalho bem, mas, era questão de tempo até a confusão começar.
[...]
Nas ruas desertas de Tokyo, um garoto corria de forma desesperada, não sabia pra onde ir ao certo mas sabia que precisava ir atrás dele, mesmo não sabendo quem era ele de fato.A cada passo que dava sentia que seu corpo não iria mais resistir, queria parar de correr mas a luz da lanterna e o latido dos cachorros o faziam lembrar que precisava continuar.
Precisava achar ele logo mas, como achar alguém quando você nem sabe de fato quem você é?
[...]
Bokuto, Akaashi, Tendou e Ushijima estavam no escritório conversando, Akaashi estava sentado com uma xícara de café nas mãos enquanto Bokuto e Tendou jogavam xadrez na mesa, já Ushijima limpava as armas que foram usadas hoje.- Não é justo, eu sou horrível nisso! - Bokuto disse com seu típico tom frustrado
- Você realmente é ruim Bokuto - Tendou disse rindo e viu Akaashi negar com a cabeça
- Mas por que diabos só eu trabalho aqui ? -Ushijima ditou em tom bravo, não que ele de fato se importasse mas odiava ver Tendou dando atenção a outras pessoas.
- Você é o melhor Ushijima, lembra da vez que eu e Bokuto fomos fazer isso? Quase disparamos a arma sem querer - Tendou disse em tom brincalhão fazendo todos rirem
- Esse dia foi inesquecível. -Akaashi disse rindo também - Kuroo ficou uma fera com vocês.
Eles estavam se divertindo ali, tudo estava calmo comparado ao dia agitado que tiveram e por um momento a noite parecia bem mais comum do que de costume.
Até agora.
- Vocês ouviram isso ? - Ushijima disse de forma desconfiada, céus estava ouvindo coisas ?
- Isso o que Ushijima ? - Tendou disse confuso
- Essa voz, ouviram agora? - se levantou sendo acompanho pelos outros, pegaram suas armas e ficaram atentos
- Eu ouvi! É a voz de uma pessoa! - Bokuto disse
"Socorro" era o que a tal voz gritava, Akaashi foi em direção a porta e rapidamente Bokuto foi atrás dele, não poderia e nem queria deixar ele se machucar.
- Kuroo Tetsurou! - a tal voz gritou alto o suficiente para todos ouvirem - Kuroo Tetsurou! Kuroo Tetsurou! - continuo gritando sem parar.
- Kuroo ? - Tendou repetiu confuso, o que estava acontecendo ali?
A voz começou a ficar mais alta conforme a pessoa se aproximava, quando chegou em frente ao local Akaashi abriu a porta e foi possível ver os cães e as pessoas dando meia volta correndo e sumindo na escuridão da noite.
Rapidamente pegaram o menino magro no colo colocando na poltrona preta que havia ali.
- Kuroo...Tetsurou. - foi tudo que o garoto disse antes de desmaiar
Não sabiam o que estava acontecendo mas iriam descobrir.
Ah, se iriam...
Notas da autora: Oi pessoal, sejam bem vindos a mais uma das minhas histórias, quero deixar claro que essa fanfic vai tratar de temas sensíveis, como pedofili4, estup*** entre outras coisas, ao prosseguir com a leitura, você está sob sua conta e risco, não me responsabilizo por possíveis gatilhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O desconhecido - Kuroken [ Em correção ]
Hayran Kurgukuroo Tetsurou é um detetive que trabalha e mora em Tokyo, um certo dia ele se vê em uma situação crítica quando um garoto que nem se lembra do próprio nome, aparece chamando por ele no seu local de trabalho. - Lá eles me chamam de número 1102, ele...