Capítulo 24

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O quarto foi preenchido apenas pelo silêncio quando os dois rapazes fecharam a porta atrás de si.

Shinsou ainda estava chocado com o que acabará de acontecer, muitas informações para sua cabeça adornada por fios roxos curvados. Ele ainda se manteve encostado na porta, encarando silenciosamente o loiro sentado na cama com as costas encostadas na parede, devolvendo o olhar de forma primitiva e fazendo o arroxeado não parar de estremecer no lugar.

— Pretende ficar aí a noite toda? — Denki perguntou num timbre de voz baixo, suave, e rouco como se estivesse acabado de fumar um cigarro.

— Ainda estou processando tudo isso… — Respondeu sussurrando, sentindo de repente o corpo esquentando pela forma que Kaminari lhe encarava.

— Vem processar tudo isso aqui na cama. — Ergueu a mão na direção do arroxeado, e, olhando os dedos pálidos, as borboletas na barriga ousaram aparecer até Shinsou mover as pernas obedientemente até o loiro e segurar nos mesmos.

Teve a cintura lentamente segurado pela mão livre de Denki, esfregando num ritmo torturante até adentrar a blusa que o arroxeado usava, arrancando um suspiro baixo pelo contato, aquele efeito de estar sendo conduzido diante as íris douradas moradas nas suas púrpura o fez ser guiado até subir na cama e se deitar na mesma.

Ficou com as pernas postas sobre o colo de Denki, o loiro estando na mesma posição sentada percorreu os dedos pela calça de Shinsou e puxou delicadamente para baixo, o arroxeado mordeu os lábios com as bochechas coradas, erguendo as pernas devagar até ter a peça de roupa retirada. Encostando a cabeça na parede, a pele alva do arroxeado foi Mira das íris douradas deslizando sobre as mesmas como se estivesse traçando um caminho de calor que acendeu todo o corpo de Shinsou.

Sentiu por alguns segundos a respiração falhar assim que Denki pelo canto dos olhos o observou em silêncio, como se apenas naquele gesto fosse possível extrair tudo que Shinsou estivesse tentando esconder.

Observou com admiração aquele garoto puxando ar para os pulmões parecendo enfraquecido, as bochechas adornadas pelo vermelho de uma mistura rasa de vergonha, calor e excitação. Tudo ainda parecia transbordar com as pernas descobertas, tão alvas e sustentadas por coxas fartas, já tinha uma apreciação em sua cintura, mas, não era possível Shinsou ser extremamente perfeito em cada parte do corpo.

— Denki… — Chamou levemente trêmulo, o loiro tendo certeza que o arroxeado quase soltou um ronronar quando os dedos pálidos começaram a deslizar por sua pele nua lentamente, a deixando arrepiada. — C-como… Como fez aquilo?

— Aquilo? — Perguntou baixinho, os dígitos traçando linhas imaginárias pela panturrilha de Shinsou, subindo tão devagar e arrancando sons sensíveis do arroxeado, aquelas confissões sendo escapadas de Hitoshi sem se conter fez Denki repuxar um sorriso no canto dos lábios. — Específica, gatinho.

— Você… Você sabe. — Apoiou os cotovelos na cama e arrastou o corpo ali até estar com as costas apoiadas na cabeceira. Só esperava que não acabasse caindo pelas carícias na pele lhe esquentando tanto, parecia o inferno de tão quente se não fosse o próprio céu de tão bom. — Fazer aquela filha da puta se curvar, na frente de todo mundo. E ainda fazer todas as freiras fazerem o mesmo.

— Foi apenas uma conversa com a freira certa. — Respondeu, a mão firme tomada por suavidade a subir até a coxa de Shinsou, O arroxeado já havia desistido de entender a forma que suas pernas se fechavam em reflexos involuntários, e seu mente lhe fazia abri-las novamente apenas para Denki continuar fazendo o que quisesse com elas usando aqueles dedos firmes.

— Eu nunca vou me acostumar em como você faz essas coisas. — Murmurou levemente perdido e com a cabeça baixa, aquelas imagens na cabeça parecendo cenas dignas de um filme ou livro.

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