Capítulo 50

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A primeira coisa que Shinsou e Kaminari presenciaram ao voltar para o quarto, foi o susto de ver Kirishima junto a Bakugou sentados no chão e esperando os dois.

— Como raios vocês entraram aqui?!

— Isso não vem ao caso. — Katsuki respondeu ao irmão, e ao se levantar com o ruivo, um sorriso malicioso surgiu dentre seus lábios. — Oi cunhado.

— Oi cunhado. — O arroxeado riu enquanto estendia a mão na direção do rapaz russo.

— Cara, que anel sinistro. — Exclamou o mesmo ao segurar os dedos de Shinsou e encarar bem aquele objeto com uma caveira. — Adorei!

— Estou emocionado, somos uma família de gays. — Eijirou suspirou dramaticamente, fazendo com que Denki revirasse os olhos, embora aquilo fosse verdade.

— Tenho uma favor para pedir avocês. — Começou Denki, e de imediato Eijirou e Katsuki se atentaram ao que ele iria dizer. — Bakugou, resolvi que é melhor você levar o Shinsou ao internato feminino para ele poder fazer as máscaras e as garotas deixarem ele cacheado.

— Hein? O Vampirinho vai ficar cacheado?

— Vou ficar parecendo uma uva. — Brincou, o tom extremamente adorável deixou os outros três com vontade de apertar suas bochechas e beija-las ao mesmo tempo.

— Isso. — Murmurou, tentando não ficar concentrado demais no namorado, ou passaria horas apenas o admirando respirar. — Kiri, preciso que venha comigo ver algumas coisas.

— Tipo…?

— Onde o Sero está. — Respondeu, somente com a menção daquele nome a atmosfera pareceu ter mudado para algo terrivelmente desconfortável. — E o por que de eu ver alguns garotos carregando coisas estranhas enquanto olhavam pra mim.

— Você não tá achando que… — Kirishima começou, a voz tensa e baixa. — Vão fazer uma rebelião contra você, né…?

— Se isso acontecer, o que me preocupa são vocês três e na possibilidade de serem atacados.

— Mas você não liga de você ser atacado? — Perguntou Bakugou num tom de repreensão.

— Irmão, se me destroçarem e fazerem do tipo torturas medievais, eu ainda estarei bem sabendo que vocês estarão a salvo.

— Para de falar isso. — Shinsou bradou, surpreendendo os outros três que o olharam em silêncio. — Se eu ver alguém te machucando uma parte de mim morre.

— Desculpe, gatinho… — Sussurrou ressentido, contudo, em seu interior ele não tinha uma boa sensação do que poderia vir. — Mas, para garantir; Não andem separados, não confiem em ninguém a não ser na nossa família, e me procurem se qualquer coisa acontecer.

— Kaminari… — Katsuki suspirou profundamente. — Isso de você querer nos proteger ainda vai te causar problemas.

Aquelas palavras nunca estiveram tão carregadas de uma verdade na qual Kaminari não levou a sério naquele momento.

Se arrependeria por um bom tempo depois.

— Não importa, apenas tomem cuidado.

O caminho nos corredores que levava ao internato feminino foi silencioso, Katsuki segurava na mão de Shinsou o tempo todo e olhava constantemente para os lados. Tinha a sensação de que estavam sendo seguidos, ou olhos traiçoeiros o observavam a espera de alguma distração, não gostava disso.

— Como foi a sua noite romântica?

— Muito boa. — Respondeu o arroxeado. — Transamos a noite toda.

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