Capítulo 25

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— Puta merda, você chupou ele?!

— Fala baixo Katsuki!

O loiro cobriu a boca com a mão, abafando o gritinho escapando num som abafado entre os dedos. Shinsou negou lentamente com a cabeça e se encostou na parede onde estava sentado junto ao loiro. Ambos naquele pátio na qual ninguém frequentava, mesmo tendo certeza que nenhum freira passava por aqueles corredores, Shinsou se sentia paranóico caso ouvisse qualquer barulho ao redor deles.

— Fica tranquilo, não vai vir ninguém aqui. — Ele Assegurou num tom despreocupado e usou a mão livre para sacudir o arroxeado pelo ombro suavemente apesar da própria agitação. — De bebê só tem a cara, mas é um pervertido.

— Eu não sou bebê nem pervertido. — Shinsou Resmungou com um bico nos lábios, viu pelo canto dos olhos Bakugou mexer as sobrancelhas de cima para baixo num gesto sugestivo, e o faz suspirar baixinho. — Mas sim, Eu chupei ele…

Bakugou limpou uma lágrima falsa escorrendo pelo rosto e cobriu o peito com a mão, respirando como se estivesse orgulhoso fez Shinsou o olhar de cima a baixa de forma estranha.

— E você gostou? — Indagou rapidamente, mas no mesmo momento mudou o rumo da voz curiosa. — Claro que gostou, dá pra ver nos seu rosto. — O arroxeado juntou as pernas e abraçou os joelhos, a face ficando vermelha gradativamente enquanto adornava as bochechas, aquilo só deixava tudo mais claro para Katsuki que estreitava os olhos e sorria malicioso.

— Eu gostei, foi muito bom… — Murmurou encostando o queixo sobre os joelhos, as memórias quentes da noite anterior ao sentir da sensação de ter a boca fodida lhe fazendo estremecer levemente. — Mas eu fiquei frustrado por ter deixado escorrer e não conseguir engolir tudo…

— Que cara guloso da porra.

— Bakugou!

— - Oi. Cara, relaxa. Se caísse também no seu rosto seria benefício, porra faz bem pra pele. — O arroxeado virou o rosto na direção do russo, uma expressão levemente surpresa e curiosa ao ponto de acreditar naquelas palavras. Katsuki pressionou fortemente os lábios, já sentindo o peito tremer devida a risada que sairia. — BRO, EU TAVA BRINCANDO! — Gargalhou jogando a cabeça pra trás, o arroxeado arregalou os olhos ficando com a face corada e irritada.

Shinsou deixou a cabeça cair no colo do loiro, cruzando os braços e começando a resmungar enquanto Katsuki batia as mãos quase perdendo o ar pelas risadas altas.

Motherfuker. — Shinsou xingou baixo em sua língua materna, o russo sequer havia prestado atenção para perguntar o que aquilo significava devido as palmas que batia enquanto ria.

Katsuki chegou a deixar lágrimas reais preencherem os olhos e deslizarem pelas bochechas vermelhas, na qual ele rapidamente limpou e se controlou para não emitir nenhum som por achar que morreria fazendo aquilo.

— Se fosse assim minha pele seria que nem bumbum de bebê. — Ele comentou ainda risonho, Shinsou não entendeu de primeira, claro, mas quando percebeu o significado daquelas palavras o mesmo virou a cabeça pra cima para encarar Katsuki com o cenho franzido. — Japoneses já possuem a pele totalmente perfeita, aaah queria ter puxado 100% desses gênes.

— Katsuki. — O arroxeado chamou confuso, e o loiro olhou  na direção do colo onde Shinsou havia deitado a cabeça. — Isso te faz g-

— Não. — Rapidamente o cortou, desviando o olhar em seguida para os lados. — Eu não sou… Não… — Suspirou frustrado e foi logo massagear as têmporas com a sensação imediata de dor de cabeça.

— Desculpa, eu não quis te deixar irritado… — Hitoshi Murmurou se encolhendo e abaixando a cabeça, aquilo fez Bakugou rapidamente negar e colocar as mãos nas bochechas do arroxeado.

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