Aos 18 anos, Bruna Bellini realizou o sonho de passar na Universidade Federal Reginald Pearson, uma das maiores faculdades de Direito do Rio de Janeiro. Desde o primeiro segundo na faculdade, ela percebe que não será nada como havia planejado - e tu...
Surpresa!!! A autora aqui veio avisar para vocês votarem e comentarem esse capítulo pois a parte 2 dele vem ainda essa semana!
Decidi dividir esse capítulo em parte 1e parte 2 porque acontecem muitas coisas, então espero que gostem!
Aliás, me acompanhem no twitter para receberem spoilers e serem os primeiros a saber quando a história será atualizada! @Lizzanymous
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" Não fomos criados para viver a vida sozinhos, E se quisermos que as pessoas sejam por nós, Então é necessário que haja pessoas por quem nós sejamos."
-Erwin McManus.
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BRUNA BELLINI
Visto o primeiro moletom que vejo e me apresso para descer a série de degraus, impedindo que Vinícius suba e me obrigue a ter uma conversa sobre hoje, mesmo sabendo que ele sempre prefere esconder o que seja lá que esteja sentindo.
Assim que me aproximo da escada, ouço meu pai o cumprimentando e o convidando para jantar, tão típico e previsível que levanto o canto da boca involuntariamente, mas me reprimo pelo ato assim que ouço a visita perguntando onde eu estava e Carlos, como um pai traidor, ensina o caminho perfeitamente até meu quarto.
Desistindo de todo meu plano, volto a passos apressados e hesitantes para onde estava, desejando trancar a porta e deixá-la assim até que ele fosse embora e me deixasse em paz, mas eu não queria. Não conseguia rodar a chave porque eu precisava ter essa conversa tanto quanto ele e me enganava por pensar que essa conversa responderia às perguntas de apenas um de nós dois.
Ouço duas batidas na porta e, em seguida, a madeira ranger assim que a maçaneta é forçada, fazendo com que meu coração pulse mais rápido e eu foque em sua abertura e no moreno que a atravessa com naturalidade.
Ele estava cansado e abatido, com os cabelos molhados e completamente diferente do Vinícius de mais cedo. Eu descreveria mais tranquilo, vestindo sua blusa branca com uma calça escura quase colada ao corpo e um perfume masculino, porém suave, que ocupava todo o meu quarto, me fazendo implorar para que aquele cheiro amadeirado perfeitamente equilibrado não permaneça e me faça lembrar dele a cada segundo no cômodo.
O encaro com as mãos enfiadas nos bolsos do casaco, esperando que ele diga alguma coisa, entretanto o garoto permanece observando as paredes sem saturação e todos os detalhes do meu quarto.
VINICIUS WALKER
Sei que ela está me olhando e evito encará-la diretamente, porque não sei se estou preparado para isso.