No Que Me Transformei (MARINÊS)

"Senti tanta sua falta"

Domingo, 09:30h.

POV MÁRCIA

Acordo com a luz do sol entrando timidamente pela minha janela. Me levanto e vou até o banheiro, tomo banho e escovo os dentes. Ouço um barulho na cozinha e saio do quarto. Passo pelo quarto de Maia e vejo que minha filha ainda está dormindo. - Quem diabos está na minha cozinha? - Volto para meu quarto, pego minha pistola no cofre e sigo para a cozinha. Me escondo atrás de uma parede, sem que a pessoa que está lá (seja lá quem for) me veja. Respiro fundo e saio do meu "esconderijo" apontando minha arma em direção à pessoa.

- Parado aí! - A pessoa vira de frente pra mim com os olhos arregalados e eu solto um suspiro aliviada. - Porra, Inês! Você é maluca?

- Credo, Márcia. Bom dia pra você também. Isso é jeito de me receber? - A bruxa diz olhando para a arma em minhas mãos. - Sabe que armas não podem me ferir, não é? - Ela dá um sorrisinho de canto.

- Inês, desculpa. Mas você me assustou! O que está fazendo aqui? - Pergunto guardando a pistola em minha cintura.

- Não está vendo? - Ela diz apontando para a mesa de café. - Eu vim ver vocês, mas vi que ainda estavam dormindo então resolvi preparar o café da manhã, desculpa se te assustei. Mas não foi assim que eu planejei começar o dia! - Ela diz irônica.

Caminho até ela e coloco meus braços em volta do seu pescoço e suas mãos vão para minha cintura. Beijo delicadamente seus lábios, um beijo doce e sereno.

- Agora sim, bom dia! - Digo olhando nos olhos dela.

Inês começa deslizar as mãos sobre minha cintura e pega a arma.

- Eu espero que você mantenha isso aqui bem longe de Maia. - Ela diz com o objeto nas mãos.

- Mas é claro! Ela fica trancada no cofre escondido no meu quarto. É melhor eu ir guardar. - Pego da mão dela e caminho até meu quarto.

Não me surpreendi quando abri a porta do cômodo e Inês estava lá, sentada na minha cama me olhando e mordendo o lábio inferior. A ignoro guardando a arma e trancando o cofre. Até que sinto seus braços me puxando para trás e me empurrando para a cama. Caio deitada e Inês deita em cima de mim beijando meu pescoço.

- Eu senti tanta a sua falta. - Ela diz distribuindo seus beijos pela minha clavícula.

- Inês... Maia... Ela pode acordar. - Tento tirar a entidade de cima de mim, mas ela segura minhas mãos colocando sobre minha cabeça me deixando exposta aos seus beijos.

- Eu já verifiquei. Ela está dormindo tranquilamente. - Ela começa a rebolar em cima de mim e beija meus lábios.

Ela tira minha blusa jogando para qualquer canto do quarto. Consigo inverter a situação e fico por cima. Começo a dar beijos, mordidas e chupões no pescoço da entidade.

- Eu também senti sua falta. - Digo em em seu ouvido dando uma leve mordida em sua orelha.

- Márcia... - Ela geme meu nome. - Pare de me provocar e vamos logo acabar com isso.

Ela tira meu sutiã e me joga na cama ficando por cima novamente. A bruxa acaricia meu seio esquerdo com a mão enquanto abocanha o direito. Eu já estava perdendo o controle sentindo a língua quente da entidade sobre minha pele. Seu toque, seus beijos, estavam me deixando louca!

- Inês, para! - Digo firme e ela para o que estava fazendo e me encara.

- O que foi? Fiz alguma coisa de errado? - Ela pergunta frustrada.

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Postei e saí correndo 🏃🏽‍♀️🏃🏽‍♀️🏃🏽‍♀️ 🦋❤️