Capítulo 15

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Poucos minutos mais tarde, a campainha tocara, anunciado que os pais de ambos haviam chegado e Dulce abriu a porta.

Após uma breve conversa, Dulce serviu o vinho e sentou-se no sofá ao lado de Christopher.

Dul: Bem, eu os chamei aqui porque preciso contar algo.

Ucker: Nós precisamos. (a corrigiu, passando a mão pelo quadril dela, fazendo um leve carinho com os dedos)

Fernando: Decidiram dar um fim as discussões?

Luiz: Vão abrir uma empresa juntos?

Ucker: Que ideia maluca, pai.

Luiz: É uma boa ideia, talvez vocês saibam trabalhar bem juntos. (olhou para o pai de Dulce que assentiu em concordância)

Dul: Não. Não é nada disso. (sorriu nervosa)

Blanca: Então?

Ucker: Nós vamos ter um filho juntos... Dulce está grávida de um filho meu.

Alexandra: Como é? (arregalou os olhos)

Ucker: Grávida, mamãe. (deu de ombros) Em poucos meses vocês serão avós.

Blanca: Mas... (franziu o cenho) Vocês não estão namorando, estão?

Dul: Não. (respondeu rapidamente, arregalando os olhos) Não temos nada.

Blanca: Então foi o que? Doação de esperma? Um acordo comercial por algum motivo que não compreendo? Você nunca quis filhos, Dulce.

Dul: Blanca. (a repreendeu) Apenas aconteceu, ok?

Blanca: Ok, ok. (levantou e a puxou para um abraço) Não acredito que serei avó. (sussurrou) Devo dar parabéns?

Dul: Talvez. (sorriu levemente) Eu não sei, na verdade.

Fernando: Bem... Eu sempre quis um neto. (sorriu, levantando para abraçar a filha assim que Blanca a soltou) E não me importo da forma que foi concebido. (beijou a cabeça da filha) Parabéns, meu amor.

Dul: Não ficou brabo?

Fernando: E deveria? (acariciou o rosto dela) Você é adulta, Dulce. E será uma ótima mãe. (beijou-lhe a testa e foi até Christopher, cumprimentando-o)

Fernando: Espero que cuide da minha filha e do meu neto tão bem quanto cuida da empresa.

Ucker: Não se preocupe quanto a isso. Eles são minha prioridade no momento.

Alexandra: Posso fazer um pedido? (pediu assim que os parabenizou) Por favor, conversem e se entendam. Chega de brigas. Esse bebê vai precisar dos pais unidos e não em um cabo de guerra.

Ucker: Estamos trabalhando nisso. Não se preocupe.

Dulce servira o jantar poucos minutos depois e após um café ser servido, os pais foram embora deixando-os sozinhos no apartamento.

Ucker: Bom, as coisas foram bem. (disse ao entrar na cozinha, vendo-a colocar a louça na máquina de lavar) Se sente bem? Está quieta.

Dul: Estou bem. Apenas preciso de um banho e uma boa noite de sono.

Ucker: Vá. Eu termino de colocar a louça na máquina.

Dul: Obrigada.

Dulce seguiu até seu quarto e após retirar a maquiagem, deu-se conta que não conseguiria abrir o zíper do vestido sem pedir ajuda a Christopher.

Dul: Droga. (resmungou saindo do quarto) Bem feito, idiota. Quem manda comprar roupas que não se dá pra tirar sozinha?!

Ucker: Falando sozinha? (sorriu ao vê-la entrar na cozinha)

Dul: Preciso de ajuda com o zíper.

Ucker: Quem diria que Dulce María precisaria da minha ajuda?! (sorriu divertido antes de levar sua taça de vinho a boca)

Dul: Cala a boca e abre a porcaria desse zíper.

Christopher sorriu e deixou a taça de vinho sobre o balcão e posicionou-se atrás dela.

Ucker: Sabe, (sussurrou próximo o pescoço dela, fazendo Dulce se arrepiar e prender a respiração ao sentir ele levar as mãos as suas costas) vou adorar passar esses dias com você. Ainda mais se eu sempre precisar te ajudar com o zíper.

Dul: Deixa de ser idiota. (rosnou)

Ucker sorriu e ao terminar de abrir o zíper, beijou-lhe suavemente a nuca, divertindo-se com as reações do corpo dela.

Ucker: Vai precisar de ajuda para tomar banho também? (arqueou as sobrancelhas de forma sugestiva, levando um tapa dela em seguida)

Dul: Não tire minha paciência, Uckermann. Só cala a boca e me deixa em paz. (resmungou antes de voltar para o quarto)

Minutos mais tarde ao terminar de tomar banho e vestir-se, Dulce foi até a sala para falar com Christopher.

Dul: Sabe que não vou deixar você dormir no sofá, né? (parou ao lado do sofá, próximo a ele que lia algo em seu celular)

Ucker: Não se preocupe comigo, Dulce. Eu que me enfiei na sua casa... Há não ser que você queira companhia pra dormir. (sorriu de lado e a viu revirar os olhos)

Dul: Você que sabe. (deu de ombros) Só desliga as luzes quando for dormir, ok?!

Cerca de meia hora mais tarde Christopher entrou no quarto e após ir ao banheiro fazer sua higiene, deitou na cama ao lado de Dulce.

Dul: Só de cueca, Uckermann? (murmurou sonolenta ao sentir o corpo quente dele próximo ao seu)

Ucker: Não vou mudar meu comportamento com você, Dulce. Já falamos sobre isso e não sei porque está reclamando de novo. (revirou os olhos) Aliás, mulher minha não dorme vestida.

Dul: Sério, Uckermann? (riu) Não temos nada e nunca fui sua.

Ucker: Mas foi por uma noite. (sorriu, interrompendo-a)

Dul: Transamos, Uckermann. Aconteceu e agora seremos pais. Apenais isso. E segundo, isso não significa que tenho que ficar nua pra dormir com você.

Ucker: Ah Dulce, não custa nada. (falou manhoso)

Dul: Já te respondi e nada vai me fazer mudar de ideia.

Ucker: E sou eu quem durmo desse lado da cama.

Dul: Minha cama. Minha casa. Durmo do lado da cama que eu quiser. Agora fica quieto e durma logo. Estou cansada e com cólica.

Ucker: Cólica? (franziu o cenho e a encarou) Quer ir ao médico?

Dul: É normal. Meu útero está aumentando de tamanho, Uckermann. Dói.

Ucker: Me avisa se piorar, ok?

Dul: Ok... Agora fique quieto e me deixe descansar. A consulta com a obstetra é amanhã às 10 horas e depois tenho algumas coisas para resolver com o meu pai.

Ucker: Irei na consulta com você.

Dul: Eu sei. Agora, quieto. 

Say Love - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora