Nas semanas que se seguiram, com Isabelle completando um mês e meio de vida, Christopher ainda não havia voltado a trabalhar na empresa, fazendo apenas visitas esporádicas e rápidas até o local, preferindo trabalhar apenas no escritório do apartamento no período da tarde para ficar com Dulce e a filha no período da manhã visto que ela negara a ajuda de uma babá naqueles primeiros meses e dedicava-se exclusivamente a pequena bebê.
Com a filha deitada adormecida em seu peito no final da tarde daquele dia, Christopher sorriu ao ver Dulce sair do banheiro terminando de pentear os cabelos e logo se aproximar da cama.
Dul: Tudo bem? Por que está chorando? (perguntou ao sentar-se ao lado dele na ponta da cama)
Ucker: Minha filha, Dul... Eu ainda não consigo acreditar que ela está aqui comigo. Que eu tive a oportunidade de ter uma filha... Eu jamais imaginei que iria realizar esse sonho. (confessou num sussurro)
Dulce sorriu e passou delicadamente as mãos pelas lágrimas dele.
Dul: Papai babão... Pelo visto seus hormônios estão mais bagunçados que os meus. (brincou, fazendo-o sorrir) Já havia me contado que era seu sonho, mas jamais imaginei que você quisesse tanto.
Ucker: Eu também não sabia que a queria tanto até ela nascer e jamais iria imaginar que poderia amar tanto uma pessoa como eu a amo.
Dul: Eu sei. (sorriu, olhando-o e em seguida desviando seu olhar para a filha novamente)
Ucker: Você está bem? (levou a mão ao queixo dela, fazendo-a olha-lo novamente)
Dul: Estou sim. Vamos comer? Estou morrendo de fome e logo terei que amamentar novamente.
Deixando a filha no berço, Christopher seguiu Dulce até a cozinha e a abraçou por trás, beijando-lhe o pescoço enquanto ela começava a preparar a salada.
Ucker: Vou precisar fazer uma reunião na empresa amanhã à tarde, tudo bem pra você?
Dul: Claro que sim, Christopher.
Ucker: Prometo voltar o mais rápido possível.
Dul: Não se preocupe. Eu dou conta de uma tarde sozinha com ela.
Christopher assentiu e afastou-se dela para pegar alguns ingredientes na geladeira.
Ucker: Dul... (murmurou após alguns minutos em silêncio e ela virou-se para olhá-lo) Quando voltarmos a transar nós vamos ter que usar camisinha?
Dul: Você segue confiante que vamos continuar transando, não é? (riu)
Ucker: Eu sei que vamos. (deu de ombros) Duvido você dispensar tudo isso. (passou a mão no corpo, fazendo Dulce gargalhar)
Dul: Bem...(murmurou aproximando-se dele e entrelaçando seus braços no pescoço dele) o sexo é bom...
Ucker: Bom? Só bom? (a interrompeu num resmungo)
Dul: Aham. (riu fazendo-o fazer uma careta) E sim, Uckermann, se quiser continuar abusando do meu corpinho, teremos que usar camisinha.
Ucker: Ah Dul, me acostumei a não usar.
Dul: Onde está o Christopher cuidadoso? Não vou arriscar engravidar novamente, Uckermann. E não vou tomar anticoncepcional. E com você eu usaria camisinha mesmo com qualquer outro método contraceptivo. Você me engravidou de primeira e por pouco não engravidou outra junto.
Ucker: A culpa não é minha. Quem estava no período fértil eram vocês... Mas então já podemos transar novamente? Sua médica já liberou? (perguntou roçando seus lábios nos dela) Diz que sim, eu imploro.
Dul: Podemos. (assentiu lhe dando um selinho demorado) Só vamos precisar usar nossas antigas habilidades de adolescentes no quesito agilidade se não quisermos ser interrompidos por Belle.
Ucker: Não se preocupe. Apesar de preferir ser calmo e minucioso, como já lhe disse uma vez, posso fazer ser rápido e inesquecível. (sorriu, fazendo Dulce revirar os olhos)
Dul: Deixa de ser convencido. E meus seios são da sua filha, então esqueça deles.
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Say Love - Vondy
RomanceEles dois não se entendiam, brigavam o dia todo pelos motivos mais bobos. Um odiava o jeito do outro. Ela não gostava do ego extremamente inflado dele. E ele não gostava de como ela era mimada e teimosa. Tudo era motivo de brigas. Eles se irritavam...