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4 meses depois

Estava na sala de espera do consultório. Hoje, finalmente iria saber o sexo do bebê. Jaebeom, estava ansioso para me acompanhar mas não poderia por conta do trabalho, porém, falaria assim que estivesse terminado a consulta.

— Lim Mary? - a enfermeira chama pelo meu nome, e levanto a mão. - Pode entrar, o doutor a espera.

[...]

Enquanto Jongin, esperava que me preparasse para o exame com a ajuda da enfermeira, puxou assunto.

— E seu marido, foi ao banheiro?

— Infelizmente, hoje ele não pôde me acompanhar, por conta do trabalho.

— Eu vi a matéria sobre o governador. - diz pondo as luvas. - Trabalhar na Interpol, é muito complexo, sem contar que precisa de muitas horas de dedicação.

— Sim, e também tem que ser bem discreto. - acabei rindo. - Não posso nem saber das fofocas.

— Mas é verdade mesmos que é tudo confidencial? Nem um comentário ou algo do tipo?

— Nada. Só fico sabendo através dos jornais, igual todo mundo. - acabo me encolhendo um pouco, quando ele põe o gel na minha barriga. - E às vezes me preocupo, por não saber se ele está em algum caso mais perigoso que os anteriores. Mas foi um risco que decidi enfrentar assim que começamos a nos envolver.

— Nunca saber se ele vai voltar para casa, é uma angústia diária, não é?

— Muita. - olho para o monitor. - Pelo menos não vou mais ficar tão sozinha.

Ficamos em silêncio e começamos a ouvir os batimentos do bebê. Estava tudo certo e Jongin, ficou procurando a alguns segundos uma forma de ver o sexo, até que finalmente conseguiu.

— Já escolheram o nome?

— Optámos por um nome neutro. Será, Max.

— Então, lhe apresento seu filho, Max. - aponta para o monitor. - Aqui está a sua pimentinha. 

— Um menino. - ri emocionada. - Espero que não siga a mesma carreira que o pai.

Ao sair do consultório, mando uma mensagem a Jaebeom.

Kakao Talk on

--- Jae, acabei de sair.

Max, é um menino.

Teremos um garotinho.

Kakao Talk off

[...]

Ao voltar a empresa, terminei de avaliar alguns produtos e supervisionar os setores. Quando terminei, estava faminta e cansada. Fui até o refeitório da empresa, onde não costumava aparecer com frequência.

— Presidente Lim. - as poucas funcionárias que estavam no local, me cumprimentaram formalmente, assim que me viram.

— Olá, tudo bem?

— Sim, está tudo ótimo, Presidente Lim. - uma dela responde. - Podemos ajudá-la em algo?

— Sim, estou faminta. - sorri. - O que tem para comer?

— Temos frutas, lamen, bibimbap e sucos. Mas podemos fazer outra coisa, se quiser.

— Acho que vou ficar com bibimbap e com algumas frutas.

— E para beber? - Perguntaram, enquanto começaram a preparar meu pedido.

— Vou ficar com a água.

— Pode se sentar, que eu levo para a senhora.

— Ok.

[...]

Depois de comer, voltei para a minha sala e comecei a procurar uma pasta em uma das minhas gavetas, e acabei achando um envelope. Não me lembrei de início, mas recordo que ao a meses atrás, Mingmei, comentou  quê a mãe de uma falecida funcionária, disse que a carta estava em meu nome.

Já não me era tão importante saber mais sobre aquela pedra no meu sapato. Podeira rasgar e jogar no lixo, mas faria isso quando saísse, para evitar que alguém podesse ler o conteúdo desse envelope.

O guardo em minha bolsa, e faria isso quando estiver em outro local.

[...]

Vida DuplaOnde histórias criam vida. Descubra agora