"Diga algo, eu estou desistindo de você.
E estou, me sentindo tão pequeno
E isso está tomando conta da minha cabeça
E eu, vou tropeçar e cair
Eu ainda estou aprendendo a amar
Apenas começando a engatinhar...
Say Something"
DEVON KALE
Estávamos andando, havia meia hora. Sei que não deveria acreditar nele, mas queria ver minha mãe pela primeira vez, ou era por causa do feitiço que não me lembrava dela.
Fomos nos aprofundando ainda mais na floresta adentro, estava no meio da tarde. Sabia que não podia demorar muito, logo a noite chegaria.
-Vamos se apresse, estamos quase chegando - disse o homem, indo cada vez mais rápido.
Não respondi, só continuei a segui-lo. Passei a mão na adaga, que estava na bainha, suspirei aliviado. Se ele tentar algo, vou ter que matá-lo. Apesar de não me agradar em nada essa idéia.
Até que chegamos a uma pequena casa, dava para ver que era simples. Parecia uma pequena fazenda, fomos nos aproximando, até que o homem, bateu na porta.
A porta se abriu com um ruído alto, uma mulher atendeu, quando seus olhos se encontraram com os meus, seu rosto foi tomado pela surpresa.
Dizem que quando amamos alguém, sempre queremos estar junto dessa pessoa, no momento em que a vi, as memórias, lembranças, que estavam trancadas em algum lugar da minha mente, voltaram de repente me fazendo ficar atordoado.
Seu sorriso, seu olhar, o jeito como fazia carinho em minha cabeça, várias imagens desconhecidas, fizeram meus olhos lacrimejarem, minha cabeça doía, bem como meu coração se apertava fazendo com que me faltasse ar.
-Devon? É realmente você? – sua voz trêmula, me chamou.
Evitei olhá-la por um momento, suspirei e por fim encarei seu rosto.
Era tão familiar, mas não consegui me mover.
-V-você é minha mãe? – mesmo sabendo que a resposta seria sim, queria ouvi-la dizer.
-Sim – disse ela enquanto lágrimas escorriam do seu rosto.
Seu corpo veio em minha direção me abraçando fortemente, senti suas lágrimas molharem minha roupa, mas algo me deixava desconfortável como se alguma coisa ruim estivesse prestes a acontecer.
-Estive tanto tempo esperando seu retorno – sua voz parecia alegre quando ela desfez o abraço. E foi me puxando para dentro do recinto, até que me levou até a pequena cozinha.
-Agradeça a mim – disse o homem que havia me trazido.
-Aliais quem é você? – pergunto o vendo se aproximar.
-Me chamo John Wayde, sou amigo da sua mãe – diz ele sorrindo.
-Como me reconheceu? – pergunto curioso.
-Você parece seu pai – enquanto ele dizia, arregalei olhos. Quem seria meu pai? – se parecem tanto, que chega a ser irritante.
-Quem era meu pai?
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Destino além das estrelas
Romans( AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: PRIMEIRA TEMPORADA) UM SONHO..... UM PEDIDO DE SOCORRO.... UM PERIGO INCOMUM.... DOIS AMORES INESQUECÍVEIS... UM DESTINO TRAÇADO PELAS ESTRELAS, O BEM OU O MAL TRIUNFARÁ? PLÁGIO É CRIME!!!