A Dona Do Morro ♚ Primeiro Comando

♚ I - 02 ♚

Espero que gostem...

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Luísa

Luísa Maldonado, esta sou eu!

Desde pequena eu moro no Alemão junto com meus irmãos, Celo ( Marcelo) e Catarina. Ele é meu irmão apenas por parte de pai. E por falar nisso, eu já tive um pai nesta vida, mas ele era um merda!

Nós três nos damos muito bem e isso é sempre, minha mãe morreu pouco antes de eu vir parar aqui, e como meu pai me abandonou para ser músico eu tive que dar um jeito. E este jeito foi mandar neste morro, comando o Alemão de uma forma que nunca viram igual, de uma forma que deixa muito homem no chinelo.

Meu irmão, o Celo é o meu braço direito, mas confiar no Celo nem sempre é bom, então estou de olho em tudo, eu sei de tudo e faço de tudo.

Eu passei a amar o meu "império" e tudo começou por pleno machismo, eu tive que mostrar que pra colocar ordem eu não precisava de um pinto, então eu calei a boca de muito filho da puta.

Agora... O que estou fazendo... Bom...

Eu quero matar meu namorado, ou ex a partir de agora... E quando eu confirmei a traição eu sai correndo da boca a mil e acabei esbarrando em alguém, que aposto ser novo no movimento, a beleza fora dos padrões daqui me indicaram isso, ele era tão lindo que fez meu coração saltar.

Como sempre, tenho que resolver problemas.

 - Nos iremos lá, e então você vai fazer o seu pior! Eu não posso mata-lo, mas quero que ele sofra. – Eu disse ao Nando, que era como meu pai, meu tio, meu guarda-costas, ele era meu tudo, me ajudou a erguer tudo que tenho hoje.

- E o que vamos fazer?

- Ele não fica mais aqui, dê um jeito Nando, eu quero que ele cague em suas calças.

O meu ex namorado, o Iago. Ele andou pegando uma putinha... a mais rodada desse morro e eu levei isso como pessoal,  como afronta.

- Ele vai sair daqui corrido! – rimos.

Nando bateu na porta, mas ninguém atendeu, então ele arrombou a porta e um burburinho começou a se forma na rua, e na moral eu iria fazer uma cena, daquelas...

- Luísa... Amor... – Iago veio até mim se ajoelhou no chão e iria começar a implorar.

- Amor o caralho, eu quero você fora do meu morro Iago, e eu espero que faça isso do seu modo, por que se for do meu você vai sair daqui pra parar a sete palmos abaixo da terra, e eu mesma vou te enterrar .

- Mas Luísa... – ele agarrou minhas pernas e eu puxei seu cabelo o afastando de mim.

- Sem mais porra, você nem pensou em mim quando estava metendo naquela puta da Bruna. E outra, eu quero que me pague tudo que me deve, ou se não... Bom não queira imaginar.

- A real playboy é que você não devia sair oferecendo seu pau por ai... – Nando chutou o rosto de Iago. – E agora você vai pagar. Tá Ligado?

- Eu espero não te ver nunca mais, e se eu te ver, eu te mato! – lhe dei as costas e deixei Nando lá cuidando do caso.

Eu fui para minha casa, tomei um banho, vesti uma roupa qualquer e fui para o sofá ver o que passava de bom na TV...