O clima esquenta entre nós dois, e o banho é deixado para depois, o que há agora entre nós dois é selvagem e bruto, Jonathan me prensa contra a parede do banheiro e me suspende, enquanto nos beijamos ele me penetra e me faz gemer, ele é rápido, duro e forte, eu gosto disso, em um momento ele começa a falar algumas coisas que não gosto, é como se eu me sentisse essas putas que há no meu morro, por isso que tapo sua boca e arranho suas costas, em parte as coisas ficam interessantes, ele me enlouquece... Simplesmente me deixa louca por ele.
- Você não devia falar aquelas coisas para mim, não sou essas putas que ficam te paquerando... – digo vestindo minha roupa e ele começa a rir.
- Eu queria ver como iria reagir... – é tudo que ele diz, vestindo a roupa dele também.
- Dá próxima eu te deixo de pau duro e vou dormir... – brinco e nós dois começamos a rir. – Jonathan, agora falando bem serio... Por que você nunca usa preservativo?
- Eu andei repensando em algumas coisas, Luísa... – Há não... Não mesmo.. – e quando encontramos a pessoa certa... – termino de vestir a minha roupa e olho para ele já imaginando o que ele quer dizer, não gosto do que ele vai dizer. – eu quero um herdeiro. – ele dá de ombros como se isso fosse uma coisa simples.
- O quê? Por que mudou de ideia? – pergunto e penso em Catarina, sobre quando os dois ficaram um tempão conversando enquanto eu estava resolvendo alguns problemas na boca.
- Você ficaria linda grávida de um filho meu... – puta que pariu.
- Deixa de ser burro, não vou ter um filho tão nova, eu só tenho 24 anos Jonathan, sabe o que isso acarretaria? – pergunto ficando um pouco irritada com essa ideia, eu não sou daquelas que pensa em se casar e ter filhos...
- Luísa, você não é normal... E o sonho de se casar, ter filhos? – ele pergunta sério, e seu olhar me mostra que ele ficou decepcionado.
- Talvez daqui a uns vinte anos... – dou de ombros sendo totalmente irônica.
- Você não entende... Você realmente não existe... – ele arfa irritado se sentando na cama.
- Existo, eu estou sendo verdadeira, eu não quero nada sério, não quero ter filhos, me casar, nada disso... Mesmo que seja com você! – ok, talvez eu tenha sido cruel um pouco, e isso chega até a doer quando ele me olha ainda mais decepcionado.
- Então, eu não sei o que a gente está fazendo juntos... – ele se levanta e vai para a porta.
- Onde você vai? – pergunto antes que ele abra.
- Arranjar uma mãe para meus filhos! – ele é completamente irônico e isso até me machuca um pouco, mas sei que ele sente isso mais do que eu, talvez não devêssemos mesmo está juntos.
- Não tem graça, Jonathan você tem razão, não éramos para termos chegado a tanto, não quero o que você quer, você não quer o que eu quero...
- Não precisa terminar, Luísa. – ele me interrompe. – eu sei onde isso vai chegar, eu vou sair por aquela porta e vou facilitar as coisas para você! – ele grita ao fim, puto da vida e já não consigo mais pensar com clareza, ele espera que eu digo para ficar, mas não consigo dizer nada, eu sinto como se eu estivesse fazendo a maior burrada da minha vida, mas mesmo assim não quero impedi-lo.
- Você é uma puta de uma medrosa! – ele diz saindo batendo a porta do quarto e isso me deixa furiosa.
- Vá se foder! – grito descendo as escadas logo atrás dele. – você é muito sem noção, eu só não quero nada que você queira... – grito ainda mais alto chamando atenção do pessoal que está na sala.
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A Dona Do Morro ♚ Primeiro Comando
Ficção GeralCresci em um lugar que vi coisas demais acontecerem. Como injustiças, traições e amores. E uns, como eu, cresceram por eles. Outros foram arruinados. Cada um em seu tempo. Notei que todos enxergavam o Alemão como uma fábrica de dinheiro e poder, e...