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Ao se deparar com a pergunta você recebe os olhares de nojo do pai de Suna e de desespero de Saori, quem perguntou foi a mãe, que te olhava com uma expressão amigavel:

-Não nos casamos ainda, mas pode se dizer que sim.-você sorri gentilmente- Eu sou s/n e essa é minha amiga Nami Kido. -a loira acena sorridente. Se sentam nas cadeiras livres, você ao lado de Saori, Nami do seu outro lado e Osamu na outra cadeira, fechando assim a mesa. 

-Oi Osamu, Atsumu não vem?

-Oi tia, não, ele e o Suna se desentenderam recentemente. 

-Serio? Mas ele é um menino tão bonzinho, vou falar com o Suna sobre isso. 

-Eu não faria isso se fosse você mãe.
-Saori diz para a mais velha sentada ao seu lado.- Atsumu fez besteira, tem que dar o espaço pro Suna querer resolver isso. Perdoar leva tempo.. - ela agora olha pro próprio pai e desvia o olhar rapidamente. 

-Vocês são uns frescos, não pode falar nada que já estão por ai dizendo que foram injustiçados. Não durariam um dia na minha época. -Seu sogro quem diz.

-Não mesmo, que lesbica não era morta, estuprada ou seila, torturada pela igreja? -O clima ficou extremamente tenso. -Mas eu gosto da minha época, as pessoas hoje tem coragem para dizer como se sentem e onde doi nelas, pessoas morreram na sua época pra que pessoas como nós possamos ser nos mesmos.

-Oi gente! - Suna aparece. Esta incrivelmente lindo, uma blusa branca de gola alta lisa por baixo de um blazer preto, uma calça social preta de cintura alta com um cinto branco, a calça para na metade da canela, mostrando uma meia branca bem fina, no pé um allstar de cano médio de couro todo preto. O cabelo esta penteado e a metade de cima presa em um pequeno coque. Impecavel! -Vejo que já estão num clima de merda. Parabéns papai aposto que foi o responsavel. -ele diz de forma tão sarcastica que Nami não contem o riso. 

-Desculpem kkkk. 

-Que isso Nami, pode rir, é bom ter alguém realmente feliz em estar aqui. Obrigado por virem, principalmente essa gata de vermelho aqui. -Ele para atrás de você segura nas costas da sua cadeira e beija sua bochecha devagar. - E a princesa do papaaai!- o mesmo diz empolgado acariciando sua barriga.- Espero que não estejam deixando minha mulher constrangida. -Rintarou muda completamente o tom de voz, é serio e parcialmente agressivo. Um rapaz se aproxima, cabelos cinza com as pontas pretas, comparando com Suna, é até baixo, com olhos grandes e uma expressão de nada no rosto. 

-Rintarou, precisamos ir vestir as becas..

-Aa sim, já vou, aliás essa é minha esposa. 

-Oi, ele fala muito de você. 

-Oi, é bom saber.- você da um risinho sem jeito, o rapaz só da de ombros.

-Não se sinta mal, ele é introvertido, mas de verdade, não que nem esse introvertido falso do Osamu. 

-VOCÊ QUE É FALSO!

- Não grita porra. 

-Nami não fala palavrão. -Saori ria sem parar. 

-Chega! -Rintarou pai quem diz. 

-Chega porque? Não esta se divertindo papai? 

-Suna não provoque seu pai! 

-Porque não? Ele não vai me dar minha mesada? Aé, eu quem dou  mesada a ele.

-Engula seu dinheiro, seu muleque.

-Não diga essas coisas papai, aposto que se eu for engolir meu dinheiro, você vai ter que ficar pelado. Duvido que não tenha sido eu quem paguei a roupa que esta vestindo agora. Mas enfim, minha linda familia, terei que voltar, façam o favor de divertir minha esposa, ela não esta em um funeral. Se preciso for Saori, pergunte a um dos garçons quanto é cobrado por uma segunda mesa, independente do preço, peça e mande o papai sentar nela, a mamãe pode ficar, a não ser que ela queira ir com ele. -A sua cunhada ri e a mãe deles também, mas se segura, tampando os labios com a mão. Seu noivo segura seu queixo com carinho, sela seus labios devagar e sorri em seguida. -Até daqui a pouco amor. 

-Vou gritar muito quando falarem seu nome. 

-É bom gritar mesmo em. -ele fala em um tom divertido e anda em direção a uma sala. 

O clima fica menos desagradavel,  vocês conversavam entre si e sua sogra vez ou outra interagia, seu sogro ficava apenas com uma cara seria de quem está irritado e não dava uma palavra. Como avisado antes, você gritou muito quando chamaram o nome dele, seus amigos te acompanham, Rintarou mãe também grita, mas toma um olhar agressivo do esposo e se cala. Foi muito triste. Algum tempo depois, a cerimônia finalmente acaba e começa a festa, seus sogros se despedem e vão embora, mas vocês cinco ficaram. Vocês comem e dançam sem muitas restrições, Nami e Saori bebem, os meninos vão dirigir e você esta grávida, então não beberam. Após algumas horas de diversão decidem partir. Osamu leva Nami e Saori, já que estão morando juntas, Suna dirigia com você no banco do passageiro. 

-Que milagre não por uma musica? 

-To meio cansada, to ficando com sono. 

-Se quiser dormir, dorme, te troco, tiro sua maquiagem e te coloco na cama. 

-Você é tão atencioso. 

-Eu te amo coisa linda, é minha obrigação.-ele sorri pra você e rapidamente sela seus labios. Você estava com a cabeça encostada na porta, o cinto de segurança te fazia ficar ereta, seus olhos fechados e as mãos sobre as pernas. Um barulho muito alto de freio alcança seus ouvidos, logo em seguida um barulho ainda mais alto de batida, você tenta abrir os olhos mas não da, a voz de Suna é ouvida por você, mas simplesmente não consegue responde-lo:

-Amor!? Coisa linda me responde por favor!!! ALGUEM ME AJUDA! Amor??? Eu já chamei a ambulancia por favor, fica comigo, eu não posso perder vocês... 

Vozes ao redor podem ser ouvidas agora:

-Meu deeus ela esta gravida.

-Quem dirigia nem parou pra prestar socorro. 

-Mas o carro bateu, como a pessoa fugiu? 

-Seila, mas parece que foi embora, só tem um carro aqui. 

Os barulhos da cirene são ouvidos. 

-Finalmente a ambulancia chegou. 

Você sente mexerem em você, sente te levantarem, abrirem seu olho e uma luz é direcionada pra sua pupila, incomoda, mas você não consegue se mexer, seu corpo inteiro doi e é como se tivesse perdido o controle sobre ele. 

-Eu sou o noivo dela, vou junto!

-Entra, vamos rapido! 

-Amor eu não posso perder vocês... Volta pra mim. -você se esforça, quer falar, acalmar Suna. 

-M-meu vesti.. -sai fraco como um susurro. 

-O que??? -Suna diz desesperado. 

-M-meu vesti..do.. ele rasgou?- você diz fraca.

-Sua boba, isso é hora de falar de vestido? Eu te dou outro. -a voz dele soa carregada de emoção, sofrida por conta de um possivel choro mas ele parece estar sorrindo.

-Igual a...esse? 

-Igualzinho.. 

-Ta... -Tudo vira silencio. Fica ainda mais escuro, não sente mais dor. 

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MEU DEUS!!

Gente que loucura né?

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Beijinhos e até sexta.

Não corta minha brisa!Onde histórias criam vida. Descubra agora