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As investigações não param, o dinheiro que Suna investiu num advogado fez a policia investigar como se fosse um ataque terrorista, mas no hospital as coisas ainda não estavam das melhores. Faz cinco dias que você e a bebe estão internadas, a sua estabilidade não esta das melhores, de vez enquando convulsiona por conta da batida na cabeça, então os medicos acharam melhor te manter lá, já a bebe esta mlhorando gradativamente, uma melhora lenta, mas esta acontecendo. Você e nem Suna conseguiram ve-la, entretanto, receberam a noticia hoje de que poderiam ve-la já que a pequena saiu da UTI e esta entubada na encubadora da maternidade.

—Então vou finalmente ver minha filha? – O moreno diz agitado e sorridente.

—Infelizmente ainda não poderão pega-la, mas podem ve-la pelo vidro.

— Pra mim é o suficiente, já é mais do que temos né? – você diz cansada, estar doente deixou você debilitada. Mas esta feliz.

—Você vai na cadeira de rodas tudo bem? – o medico pousa a mão no seu ombro.

—Ta bom, podemos ir agora?

—Claro, vamos lá. – o medico pega uma cadeira de rodas no canto do quarto e abre pra você, Rintarou te ajuda a sentar e empurra em direção a saida, o médico vai na frente e seu noivo brinca com você na cadeira pelo corredor vazio, te arrancando risos espontâneos. Chegando lá param a brincadeira e entram na maternidade e em meio a tantos bebes, o seu medico para diante da encubadora e sorri:

—Essa é.. nossa filha? – Seus olhos lacrimejam imediatamente, Suna segura seus ombros por trás da cadeira.

—Ela é tão pequena... Como pode ser linda sem ter nem meio metro? – Ele diz com a voz alterada pela emoção e a fala do mesmo te faz rir, o moreno pousa a mão sobre o vidro e você faz o mesmo:

—Oi filha, é a mamãe..

—Princesa, lembra da voz do papai não lembra? – Os olhos da criança se abrem, um lindo tom de verde aparece deixando ambos maravilhados. –Você lembrou do papai foi? –A voz esta ainda mais alterada pelo choro

—Ela tem seus olhos..– Você vira o corpo e acaricia a mão que ainda esta sobre seu ombro e o encara, ele olha pra você e sorri entre as lagrimas, o momento é interrompido por uma medica.

—Oi eu sou a doutora Kim e sou pediatra da sua filha. - ela estende a mão e vocês apertam um de cada vez. – Podemos conversar lá fora?

—C-Claro.. – ela vai em direção ao corredor e vocês a seguem.

— Agora que já podem estar aqui, eu já posso atualiza-los sobre os resultados da bebe. – Engolem seco sem saber o que espera vocês, mas querem saber de tudo. — A filha de vocês passou tempo de mais sem oxigênio, o que acarretou em insuficiência respiratoria e má oxigenação no cerebro, ela esta em uma melhora muito rápida, grande o bastante para que a gente queira tentar deixar que ela respire sozinha.

—I-Isso não é arriscado? – Suna diz preocupado.

—Tem riscos minimos, mas pensamos no bem estar da criança em primeiro lugar, não iriamos sugerir se fosse uma opção ruim. Sua filha realmente apresenta otimos resultados, o cerebro esta praticamente recuperado e os pulmões melhoraram muito nesse curto periodo de tempo.

-Se for o melhor pra ela, é o que queremos. – Você diz firme, mesmo com a mesma preocupação do seu noivo.

—Sim, eu sou medroso, mas se você diz que é a melhor forma, eu acredito em você. - A doutora sorri e entrega uma prancheta em suas mãos.

—Eu jamais colocaria a vida de um paciente meu em risco, cuido de cada criança que trato como se fossem meus proprios filhos, as chances de ter problemas são minimas e toda a equipe estará preparada pra todo tipo de emprevistos.– Você assina e devolve.

Não corta minha brisa!Onde histórias criam vida. Descubra agora