Após perder um processo no tribunal para um cliente, a importante empresária Sarah Andrade, presidente executiva e dona da Balv medical se consome em ódio da advogada do cliente Juliette Freire, entrando em uma tremenda obsessão pela advogada dona d...
Eita e vamos de #foranegaviih hein?? Ia postar amanhã mas pra vocês leem na pausa dos multurões aqui vai finalmente esse tão esperado capítulo hehe...
12,5k de leitura meu deeels vocês são terríveis!! Muito obrigada gente <333
**No próximo capítulo vocês entenderão porque aurora...
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—fizemos tudo o que pudemos, mas... —O homem dizia enquanto Juliette ouvia. A voz entrava embaçada, distante em seus ouvidos como se o homem falasse há quilômetros de distância, mas ele estava bem ali. As palavras chegavam pausadamente em seus ouvidos, como se sua mente fizesse um suspense para processar o que era ouvido.
—Sarah sofreu uma lesão axonal difusa devido ao impacto da batida. Conseguimos contornar a situação, apesar de drástica, mas não sabemos se Sarah acordará, pois ela sofreu um trauma cranioencefálico muito grave. Amanhã faremos alguns exames para entender como o cérebro dela está reagindo e tentar entender se esses danos serão temporários... Ou... Bom, permanentes. –O médico dizia calmamente tentando transmitir tranquilidade e paz as mulheres que o ouviam.
Carla já tomada mais uma vez pela emoção levou uma das mãos a testa deixando suas lágrimas caírem. Thais a abraçou e elas acabaram entrando em um mundo particular, onde apoiar e acalmar Carla era o único objetivo. Enquanto as duas se abraçavam Juliette permaneceu ali, intacta. Nenhuma palavra se ouviu de sua boca, nenhuma expressão, nenhum gesto, apenas as lágrimas que desciam silenciosamente pelo rosto da mesma.
Loving you was dumb, dark and cheap
Loving you still takes shots at me
For loving you was sunshine, but then it poured
And I lost so much more than my senses
‘Cause loving you had consequences
Aah, loving you
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Uma semana se passou desde o acontecido. Juliette agora praticamente morava no hospital onde Sarah ainda se encontrava em coma, sem nenhum resquício de acordar um dia. Ela estava lá com a loira todos os dias, do amanhecer até o entardecer. Passou essa primeira semana muito mal, não comia nada pois sempre que comia seu estômago rejeitava como se não soubesse mais como digerir. A morena só saia do quarto de Sarah para deixá-la sozinha com seus pais ou com Carla, de resto, vinte e quatro horas por dia ela estava ali. Hora chorando, hora admirando o rosto sincero e inocente que adormecia a sua frente.
O namoro com Bill ainda acontecia. O homem era extremamente gentil e apesar da loucura ao seu ver que Juliette fazia, ele sempre estava lá. Era um verdadeiro príncipe, mas no fundo Juliette sabia que não era um príncipe que queria, não era isso que ela precisava. Ela tentava mascarar para si mesma um amor que não pode nem ao menos ser vivido atrás de um sentimento de amizade e devoção profundo.
—Oi amor, tava com saudades! —O moreno alto disse entrando no quarto do hospital e indo até Ju que estava sentada no chão lendo um livro. O mesmo se abaixou e deu um beijo demorado nos cabelos da morena. Juliette apenas levantou os olhos e sorriu com aos lábios fechados, apenas para mostrar que havia notado a presença do homem ali.
—Ju? —O homem disse enquanto se escorava no aparador do quarto. —Hum?
—Eu... Eu sei que estar aqui é importante pra você, não sei porque, mas sei que é e bom, de verdade, eu entendo, mas acho que você deveria sair um pouco. Vamos sair hoje? A gente pode ir naquele restaurante que você gosta e depois ir dar uma volta no parque, a noite mesmo, não tem problema... —O homem dizia cautelosamente, escolhendo as melhores palavras para não ser entendido errado.
—Você sabe que eu não posso e nem quero. —A morena respondeu ainda sem tirar os olhos do livro.
O homem andou até uma poltrona próxima de Juliette e se sentou escorando seus cotovelos nas pernas bufando logo em seguida.
—Ju, você vai ficar doente assim, você já está doente. –O homem dizia. Sua voz transborda da ternura e preocupação, mas aos ouvidos de Juliette soou muito pelo contrário.
—Eu estou bem aqui, você não entende mesmo né? O mínimo que eu posso fazer é estar aqui. Eu tirei tudo dela, eu a tirei de todos, você tem ideia disso? Bil, eu te amo, te amo mesmo, mas por favor, que não precisemos mais ter essa conversa.
—Ju, nada disso foi culpa sua, entende isso por favor? Você não fez nada. Não foi você quem acelerou no sinal vermelho. —O homem disse se exaltando, visto que se sentia magoado pois no fundo não entendia todo aquele amor por Sarah, uma quase desconhecida.
—É melhor você ir embora. —Juliette disse se levantando do chão sem olhar nos olhos do homem.
—Juliette, se ela queria morrer, se ela quis se matar isso não é problema seu, eu... – O homem tentou dizer mas foi interrompido ao sentir o impacto quente da mão de Juliette que foi lançada ao seu rosto.
—Nunca mais diga isso.
Bil apenas assentiu e foi em direção a porta, mas quando a abriu parou e virou-se para trás para encarar a mulher. —Você está completamente apaixonada mesmo.
Apaixonada?
°°°°°°°°°°°°°°°° CAPÍTULO curtinho porque foi a continuação do outro e porque vocês iam me matar se não soubessem logo o que rolou hehe. OW gente, eu esqueci que a eliminação é só domingo KKKK, vai sair att amanhã sim, e se a tubos sair domingo pode ser que role maratona... Não vou prometer, mas pode ser que role hehe
