Amar Mata

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Hey pessoinhas voltei! Quero vocês comentando cada pedacinho hein, e nada de mutirão nos comentários haha, é pra comentar coisa relevantes... Eu voltar só depende de vocês!
🚨 Esse capítulo contém cenas de violência leve;
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Amar.
As pessoas estão acostumadas a ver o amor como algo lindo, puro, sem dor, sem sacrifícios. No entanto, é muito mais que isso.

O amor é intenso, como uma montanha russa. Ele sobe lentamente, te deixa apreensivo e ansioso. Ao chegar ao topo, é como se finalmente pudéssemos respirar aliviados. Mas de repente o carrinho desse com tudo. Nosso corpo entra no automático e muitas vezes entra em pane total. Desligar é a forma que nosso corpo encontra de evitar problemas maiores. No entanto essa é a diferença do amor. Não há como simplesmente desligar. Você se envolve e quando vê já não há mais como voltar.

É um poço sem saída, uma aventura no qual é impossível entrar e conseguir sair intacto. Ele te suga aos poucos e quanto você vê está cego. Totalmente cego de amor.
Esse é o amor, paixão. Um fogo que arde e te consome aos poucos. Te faz se sentir vivo, mas isso custa. Custa muito caro.

Depois que saiu do apartamento de Juliette, Sarah foi para casa. Foi um caminho calmo. Ela finalmente se sentia em paz, sentia que mesmo que algo acontecesse a ela, ela estava feliz. Ela pôde sentir cada pedacinho de Juliette uma última vez. Seu gosto, seu cheiro. Era apenas isso que a loira precisava.

A noite da Brasiliense foi calma. O efeito do álcool não demorou a passar. Sarah jantou um simples macarrão com queijo preparado por Jussara e foi para o seu quarto.

Se passaram um, dois, três, sete dias. Tudo era calmo. Sarah continuava fechada para outros, como se um medo inconsciente de se abrir novamente a prendesse. No entanto ela vivia a solitude mais do que nunca. Finalmente entendera o verdadeiro significado de aproveitar sua própria companhia. Seu amor por Juliette ainda continuava ali, mas era diferente. Era calmo, doce, tranquilo. Uma saudade boa. 

… 

14 de outubro 

Aquele era um dia como qualquer outro. Mais uma quarta feira de primavera. As flores se abriam pela primeira vez, o sol radiava no céu em meio a poucas nuvens, tudo estava normal.

Sarah como de costume acordou, lavou seu rosto, escovou os dentes, se trocou, e tudo mais que costumava fazer todos os dias. A loira acabou desistindo da investigação de Bil. Sabia que o que fosse pra acontecer aconteceria. Ela temia por Juliette, mas sabia que essa decisão ela quem deveria tomar. Não dependia só de Sarah. A Loira sabia que no fundo Juliette apenas ignorava toda a situação provavelmente por medo, mas tentar fazer a. Morena abrir os olhos dessa forma apenas pioraria as coisas, só traria e volta aquele sentimento ruim. Ela não queria isso. Queria paz.

A loira desceu as escadas com sua bolsa em mãos mas paralisou com o que viu ali. Seu corpo não conseguia mover nem se quer um músculo. Sua mente funcionava de forma acelerada, mas mesmo assim parecia não processar direito o que estava diante de seus olhos. Não podia ser, ele não faria aquilo. Ou faria?

14 de outubro 

Aquele era um dia como qualquer outro. Mais uma quarta feira de primavera. As flores se abriam pela primeira vez, o sol radiava no céu em meio a poucas nuvens, tudo estava normal.

Juliette como de costume acordou, lavou seu rosto, escovou os dentes, se trocou, e tudo mais que costumava fazer todos os dias. Apesar da tediosa rotina, hoje era um dia especial. A morena tinha uma consulta com ultrassom marcado. Aquela seria a terceira vez que ela veria Emma, e com sorte conseguiria ver seu rostinho.
A morena foi em direção a sala com um sorriso largo que ia de orelha a orelha, mas paralisou com o que viu ali. Seu corpo não conseguia mover nem se quer um músculo. Sua mente funcionava de forma acelerada, mas mesmo assim parecia não processar direito o que estava diante de seus olhos. Não podia ser, ele não faria aquilo. Ou faria?

Obcecado | AU SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora