Obcecado | AU Sariette

Confissões

Voltei vidinhas, agora pra ficar. Espero que vocês gostem e agora com uma rotina mais organizadinha vou atualizar todos os dias. (Não prometo mas meus planos são esses)
⚠️ Nesse capítulo tem uma dica do que acontece no próximo espero que peguem hehe...

Beijinhos e boa leitura corações!!

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No outro dia Juliette acordou bem cedo, pois queria aproveitar o máximo aquele dia. Bil ia levar almoço para ela hoje e eles almoçariam ali com Sarah. A ideia para Bil era bizarra e desconfortável, mas ele sabia o quanto Juliette queria e precisava estar com ela ali naquele momento, mesmo que não soubesse exatamente porquê, ele sabia que precisava. Os dois resolveram comer filé de tilápia com batata frita e salada. O almoço foi normal, sem paixão no ar, mas vez ou outra conseguiam se conectar um pouco.
Quando a tarde iniciou seu fim, Carla ligou para Juliette e avisou que estava indo ver Sarah. Juliette estava como de costume lendo seu livro quando ouviu uma batida na porta. Era ela. A loira entrou e trazia em suas mãos uma imensa caixa que a cobria quase que por completo devido à sua pequena altura.

-Oi, será que você pode me ajudar? -a loira disse quase cambaleando com o peso nas mãos. Fazendo com que Juliette corresse até ela enquanto ria daquela situação.

-Ei Sarah, parece que temos uma nova moradora. -Juliette disse se referindo a caixa que facilmente carregaria a vida de alguém dentro dela.

-Tá engraçadinha demais viu.
Carla disse enquanto se digiria a Sarah e apenas beijou sua testa sem dizer nada.

-Mas e aí, o que tem nesse cargueiro gigante? -Juliette disse chamando a atenção da menor.

-Ah, são algumas coisas da Sarah, coisas que são importantes para ela. Ela é muito apegada a representações, então não foi difícil achar tudo isso. Acho que trazer talvez faça bem a ela, não sei, sou advogada, não neurologista. -disse arrancando uma longa risada de Juliette.

-Bom, espero que sim.-Respondeu a morena com um sorriso fraco no rosto.
Dentro da caixa haviam diversas coisas, desde joias a fotos importantes, ursinho de pelúcia, carrossel, caixinha de música, enfim, ali está toda uma vida, uma vida que Juliette não conhecia, uma criança que nunca achara que Sarah tivesse sido
-Ei eu conheço isso, ah meu Deus, ela realmente fez isso. -A morena disse enquanto encarava o quadro de vidro em suas mãos com uma expressão surpresa.
-Ah, você já sabe que ela fez a mãe dela gastar duzentos mil dólares pra comprar uma estrela?

-É, a mãe da Sarah me contou. -Sorriu fraco.

-E advinha só o nome da estrela?
-Como? -a morena a encarou curiosa.
-Lua. -Respondeu Carla arrancando uma risada de Juliette e entrando na onda. Há tempos, há meses ela não ria assim. Durante esses meses com Sarah em coma, Juliette vinha se aproximando cada vez mais e finalmente depois de tanto tempo se sentia confortável em falar com Carla sobre o assunto. Como se previsse a vontade de Juliette de se abrir depois de tanto tempo, Carla engatou o assunto.

-Ju?

-Oi?

-Como você está, com bom, o que talvez tenha acontecido entre vocês? Eu não sei o que rolou, não sei porque você se culpa tanto por Sarah estar nessa situação. Eu queria tentar entender isso, mas se você ainda não estiver bem quanto a isso é só me dizer.

-Não, tudo bem, acho que eu já posso falar sobre isso. Bom, eu nem sei como começar. -a morena disse terminando com uma risada confusa.

-Acho que do início né, é o que geralmente fazem. -A loira disse, o que fez com que Juliette desse um leve tapa em seus ombros.