Após perder um processo no tribunal para um cliente, a importante empresária Sarah Andrade, presidente executiva e dona da Balv medical se consome em ódio da advogada do cliente Juliette Freire, entrando em uma tremenda obsessão pela advogada dona d...
Esse é um capítulo MUITO ESPECIAL, então quero vocês batendo recorde de comentários aqui! Volto quando bater 200!
Boa leitura e comentem muito.
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Abadia gritava por seu marido que foi até a porta do banheiro de Sarah. Ao perceber o que a menina havia feito ele passou as duas mãos pela cabeça percebendo que havia feito uma enorme burrada.
–Vou ligar para o dr. André! –Disse o homem saindo do banheiro com o celular.
–Como assim? Chama uma ambulância agora! –Gritou a mãe de Sarah em desespero.
–Tá louca Abadia? Já pensou a polêmica que vai ser se descobrirem essa gravidez?
–Você não pode estar falando sério né? Evandro é a sua filha! – Pedia ela com a filha em seu colo a beira da banheira.
Não demorou e logo o amigo da família e médico chegou. Felizmente não era tarde. Sarah passou por uma desintoxicação algumas horas depois acordou. Sua mãe estranhou a forma com que ela estava dispersa, e parecia nem estar ali. Ela não falava e parecia não entender bem o que estava acontecendo.
–Dona Abadia, eu sinto muito mas pelos testes que fiz a gravidez de Sarah não pode ser levada para frente. O feto ainda era muito pequeno e frágil e não resistiu. –Explicava o homem.
Por mais que ela estivesse triste com a situação, pois sabia que era a última coisa que Sarah queria, ela estava feliz pois sua filha ainda estava ali.
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–O bebê resistiu à intoxicação Evandro. Eu disse a sua mulher que não, mas você precisa pensar o que irá fazer. Sarah está sob efeito de alguns medicamentos que administrei, então não entende muito do que está acontecendo, mas precisa pensar no que vai fazer.
–Você não pode tirar essa coisa dela? Não sei, faz alguma coisa, minha filha é brilhante, ela não pode perder a vida por uma cagada dessas.
–Eu não posso fazer isso, se essa história vem a tona a minha carreira já era! Mas posso te ajudar a manter Sarah escondida durante a gravidez. Vamos garantir que ela não se lembre de nada.
–E como você vai fazer isso?
–A prima da minha esposa tem uma fazenda no interior de São Paulo. Você inventará uma desculpa de que Sarah irá para fora do país para se recuperar mas na verdade ela irá pra o interior… ela passa a gravidez toda lá e quando tiver o bebê damos um jeito e ela volta.
–Eu não sei André, parece arriscado. E como Sarah não vai se lembrar?
– Vou garantir que ela não se lembre, não se preocupe…
–Então faremos isso.
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Evandro conversou com Abadia e convenceu que para a reputação da Família e para o bem de Sarah, naquele momento era melhor que ela se distanciasse para se recuperar. A menina de olhos verdes passou 10 meses no interior, onde diariamente tomava uma medicação que a deixava confusa. Os meses passavam e sua barriga crescia ainda mais. Por volta do quinto mês André soube que era uma menina e Sarah ouviu.
Ela decidiu que o bebê chamaria Aurora, que significa nascer do sol, pois aquele era o nascer de uma nova Sarah. Todos os dias ela acordava confusa e o dia anterior era um grande e estranho borrão, como um sonho abstrato.
As 5 da manhã, quando o sol raiva em uma manhã fria de agosto, Sarah deu a luz a Aurora.
Ao olhar os olhos claros da menina, ela sentiu ali que sua vida tinha um novo sentido, mas logo esse sonho se transformou em um pesadelo.
Enquanto Sarah sorria encantada para a pequena, sem um pingo de empatia a arrancaram dela. Ela chorava e implorava pra que trouxessem sua filha, mas ninguém a ouvia no quarto fechado.
Alguns dias depois devido aos remédios que tomava, Sarah não se lembrava mais que um dia existira Aurora e quem ela era.
E pra onde a pequena foi? Evandro certa vez ouvira de uma de suas empregadas da casa de praia que sua irmã era infértil e que seu sonho era ter uma filha. Aquela era a desculpa perfeita. Com a promessa de 50 mil, o homem entregou a pequena de olhos verdes para Lumena menos de 15 dias depois.
Sarah chegou na França um mês depois, onde permaneceu com seus tios por mais 2 meses.
Enquanto isso, Aurora que agora era chamada de Ana crescia na simplicidade, mas sendo amada e cuidada, mesmo que longe de sua verdadeira mãe.
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