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No carro o clima estava quente. Os beijos eram intensos. Toda hora eu tinha que me conter, o Sr Antonio estava lá dirigindo. Não demorou muito e chegamos em casa. Eu fui direto pra cozinha pegar uma água e o Henrique foi pro sofa, acho que ligar a televisão.Levei água pra ele também que me agradeceu, sentei ao lado dele e passei as pernas por cima das dele como é de costume, quando fiz isso senti o quanto ele estava excitado. Olhei pra ele que me disse.
– culpa sua. Você tá me deixando louco.
–Henrique...
– O fato de você ser virgem, é uma benção e ao mesmo tempo uma maldição.
– porque?
– eu te desejo muito. E estou a muito tempo sem ter nada com ninguém. Não quero te machucar.
Quando ele falou isso me deu uma pontinha de ciume, eu nunca tive nada com ninguém e ele já se relacionou com outras. Meus relacionamentos não passaram de beijinho.
– O que foi? Ele perguntou
– Não fala isso que lembro que você já teve outras pessoas.
– Há meu Deus ela tá com ciúme, sério isso? Você é ciumenta?
– depende... e se eu for?
– Me excitei ainda mais por esse seu lado possessiva.
Ele me colocou no colo e começou a beijar meu pescoço e orelha, as vezes dava umas mordidas e lambia o lugar.
Era uma sensação maravilhosa de dor e prazer.– Nosso dia chegou Henrique, me faça sua.
– Ele olhou pra mim e sorriu.
Eu levantei e falei que ia no meu quarto e já ia pro quarto dele, eu quero vestir minha lingerie especial.
Fui pro meu quarto me arrumar e se eu pudesse queria tomar mais umas três taças de vinho. Pra ver se assim a coragem chega, a coragem, porque vontade não falta.
Tomei outro banho, me depilei, coloquei minha lingerie novinha vermelha e rendada. Seria estranho eu falar que passei batom?
Pois passei. E fui conhecer o que me falta pra ser uma mulher realizada.Entrei no quarto dele e ele estava saindo do banheiro. Sentei na cama e ele também.
– Tem certeza que está pronta?
– Tenho sim. Por favor, não sabemos o dia que vamos morrer e eu não quero morrer virgem.
Eu ri e ele também, mas sinto que ele riu de nervoso. Ele também está tenso.
– Tá nervoso ?
– Um pouco, não quero te machucar.
– Tenho certeza que não vai. Seria bom tomarmos um vinho pra relaxar?
– Na verdade eu não posso beber, por causa dos remédios que comecei tomar hoje. E você é melhor que esteja lúcida pra se lembrar amanhã.
Falando isso ele me abraçou e me beijou com certa urgência. O beijo se tornou voraz, e ele começou a me despir. Nessa hora fiquei com vergonha, mas só tinha a luz do abajur acesa. E eu não vou travar agora. Depois que ele tirou minha roupa ele disse:
– simplesmente perfeita!
Comecei a tirar a dele também e meu desejo só aumentava. A minha vontade era beijar cada cantinho. Tudo está acontecendo rápido, mas não tenho dúvida ou medo, sei que ele é a pessoa certa.
Ele me de deitou e ficou por cima de mim. Foi tirando minha calcinha lentamente e ficando entre minhas pernas. Ele vai fazer o que eu tô pensando?
Quando ele beijou o interior das minhas coxas eu tive certeza que sim.– hoje não, tô com vergonha.
– não precisa ter vergonha. Você é perfeita.
Quando ele terminou de falar encostou a boca em meu corpo, eu me contorci e ele espalmou a mão em minha barriga pra me fazer ficar parada. Eu obedeci e deixei ele fazer o que estava começando. Depois de um tempo senti uma sensação louca, meu ventre se contraiu e meu coração acelerou, tenho certeza que ninguem nunca vai me tocar desse jeito até porque também não tenho a menor vontade, minha intimidade começou a fazer contrações muito fortes. Eu ccheguei ao ápice de uma forma extraordinaria. Quando ele percebeu subiu até mim e começou me estimular e me tocar com tanta precisão que parecia me conhecer a anos, eu ainda sentia as contrações do primeiro orgasmo, mas com o estímulo comecei a me excitar novamente. Depois de muitos beijos e amassos trocados ele abriu a gaveta da mesinha e pegou uma camisinha. Então tentei ao máximo relaxar.
Ele colocou o preservativo e abaixou, me beijou carinhosamente e me deu um beijo na testa. Se posicionou na minha entrada e olhou com carinho, admiração, paixão, desejo.
– estou pronta.
Quando disse isso ele me beijou e me penetrou cuidadosamente com um pouco de dificuldade e ficou parado pra eu me acostumar. Nós nos encaixavamos, como se tivéssemos sidos feitos um para o outro palavras não eram necessárias e elas jamais conseguiriam expressar a mágica daquele momento, os olhos de Henrique brilhavam enquanto me olhava e me tocava. A dor que senti era relativamente forte, uma dor que ardia, mas eu estava extremamente feliz e emocionada com o momento, foi quando senti algo em cima do meu umbigo, quando olhei pra baixo tinha uma caixinha em cima da minha barriga, ele me olhou e perguntou:
– Jordana Andrade, quer namorar comigo.
Se eu já queria chorar pela dor agora que não me segurei. As lágrimas começaram escapar e ele as secou.
– cla-claro que sim meu amor.– falei com dificuldade, a respiração entrecortada pela emoção, um pouco pela dor e pela expectativa.
Ele começou a se mover devagar, depois tirou e colocou um óleo lubrificante com cheirinho maravilhoso. Com a ajuda do óleo a dor foi diminuindo.
Quando dei por mim tudo estava fluindo naturalmente, o prazer que eu via no rosto dele me deixou ainda mais satisfeita, ficamos por um bom tempo nos amando. Até que chegamos no clímax juntos. Ele me beijou mais uma vez, me ajeitou em seu peito e disse:
– Eu te amo jordana. Obrigado por curar a minha alma.
Não esperava por isso agora. Mas também não tenho dúvidas.
– Te amo, Henrique. Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida.
Olhei pra o anel em meu dedo e sorri foi perfeito o pedido. Esse dia nunca será esquecido, foi um dia somente de coisas boas.
– Te machuquei?
– não, você foi maravilhoso.
– você que foi perfeita.
Ficamos até tarde conversando, rindo, fazendo planos e falando sobre o tratamento.
E juntinhos adormecemos.
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Amor além das circunstâncias
RomanceJordâna Andrade uma jovem que precisa de um emprego. Henrique Medeiros, um empresário que sofreu um acidente de carro fazendo com que perdesse o movimento das pernas e juntamente com esse fato, a alegria e vontade de viver. Pode haver um envolvim...