cap.16 Jordana

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Chegamos na minha casa. Eu nem percebi, mas estava morrendo de saudade dos meus pais. Henrique entrou porque queria acertar assuntos da empresa e falar de nós.

- olá, sr. paulo, vim acertar os detalhes da reforma. E também lhe comunicar que sua filha e eu estamos namorando. Já tinha lhe comunicado, mas achei necessário reforçar, fiz o pedido ontem e ela aceitou.

- certo Henrique. Não vou chamar meu genro de senhor. Se ela aceitou porque gosta de você, confio na minha filha e sei que Se ela quer um relacionamento com você é porque é boa pessoa.

Meu pai é incrível. Não é daqueles pais controladores e arrogantes. Ele me ensinou o caminho certo o que é bom e o que é ruim e deixou o resto comigo e eu soube aproveitar minha liberdade.

- obrigada, pai. O senhor está certo. Se aceitei é porque gosto dele e confio plenamente. Agora vou deixar vocês acertarem seus negócios e vou conversar com a minha mãe.

Dei um selinho no meu bebê (infantil eu sei, mas ele é muito fofo comigo) e fui dar atenção a minha mãe.

- oi mãe.

- oi filha, como está?

- feliz mãe. - ela me abraçou.

- que bom que está feliz. Mas estou preocupada.

- com o que?

- você passou 15 dias na casa desse homem que cá entre nós é lindo de viver. Agora você chega com ele dizendo que estão namorando. Aconteceu filha?

Eu sempre tive essa liberdade com minha mãe, e nunca menti sobre nada. Não é agora que vou fazer isso.

- sim, mãe. Aconteceu ontem.

- você se protegeu?

- sim. Pode ficar tranquila. Foi maravilhoso mãe. Ele é muito carinhoso, estou apaixonada.

- que bom minha menina. Agora você já é uma mulher. Que Deus abençoe vocês.

Conversei com minha mãe por mais um tempo e fomos fazer o almoço. Que saudade que eu tava da comida dela.

Quando terminamos fomos chamar os rapazes que estavam em uma conversa animada.

- então Henrique, ainda não tivemos a oportunidade de conversar. - minha mãe falou.

- é verdade. Quero marcar um jantar qualquer dia desses pra vocês conhecerem minha família. Meus pais moram no México, mas se eu os chamar tenho certeza que virão.

- há que ótimo. Preciso de uma amiga nova, já que minha filha agora terá que ser dividida entre nós dois.

Todos nós rimos do drama da minha mãe. Mas ela está certa, acho que não consigo mais ficar longe dele.

Chamamos o Sr Antonio ja que Henrique iria ficar mais um pouco ele preferiu almoçar sozinho. acho que ele se sentiu deslocado com pessoas que não conhecem.

Quando terminamos o almoço meus pais se despediram dizendo que precisavam ir a empresa já começar a organizar tudo pra voltar a ativa graças a Henrique. Meu pai é engenheiro e minha mãe arquiteta. Trabalham juntos.

Henrique e eu sozinho nao vai dar certo.

- nao quero ficar longe de você. - Ele disse.

- eu também não. Mas esse será seu castigo.

- o que eu fiz? Ele perguntou

- isso. - Mostrei as marcar arroxeadas no meu pescoço.

- me desculpa, não era minha intenção. Mas não consegui me controlar. Mas é bom. Já marquei você como minha.

- nossa que machismo. Nem parece você falando.

- acha que só você é ciumenta? Você despertou em mim um sentimento de possessividade que eu nunca tive.

falando isso ele se sentou no sofá e me puxou pro colo dele, a vontade era de fazer amor com ele ali mesmo, mas meus pais podem voltar sei lá esquecer algo e ter que retornar.

Com muita dificuldade me afastei dele e falei:

- não podemos aqui.

- seus pais saíram. Mas vamos pro seu quarto.

Eu não resistí e fomos. Agora eu desconto os chupões que ele me deu.
Ainda bem que minha casa só tem um andar então não tivemos dificuldade com a cadeira. Quando chegamos no meu quarto ele não esperou nem um minuto já foi me agarrando e eu não fui diferente, parecia que só existia nós dois no mundo. E a prioridade no momento era matar esse desejo incontrolável. Eu estava um pouco receosa agora será minha segunda vez, mas o pior já passou. Vou me entregar sem medos ou insegurança.

Ele tirou minha roupa e me beijava com carinho. Eu também tirei a dele e a ansiedade só aumentava. Meu coração estava eufórico com o momento e o medo dos meus pais chegarem.

- sem preliminares, Henri. Não temos tempo.

- vida, você precisa se preparar. Não quero te machucar.

- mais do que eu já estou? Estou pronta pra você Henri.

Quando disse isso ele se posicionou em cima de mim e me penetrou. Senti uma dor fina misturada com prazer, lembrei da minha vingança e ataquei o pescoço dele. Chupei com gosto e ele gemeu. Fiquei com medo de ter doído, acho que exagerei, mas não fiquei contente com um dei vários no pescoço dele. Quero ver como ele vai disfarçar já que não usa maquiagem.

Estava quente, meu quarto parecia uma fogueira. Estávamos suados e ofegantes
Tentei me segurar mas não consegui. Cheguei no meu clímax junto com meu amor.

Depois de um tempo juntos cada um em inerte em seus pensamentos, Henrique me abraçou apertado e disse que tinha que ir.

- há não vai não. - Pedi manhosa.

- não faz isso. Sabe que não quero ir.

- só um minuto mais.

Deitei com a cabeça no peito dele. O cheiro, as batidas do coração e um cafuné maravilhoso na minha cabeça me fizeram dormir rápidamente. Um sono maravilhoso.

Quando acordei ele não estava mais.

Poxa, podia esperar eu acordar isso tudo é medo do meu pai? Ou será que aconteceu algo?
Vou ligar pra saber.

~~~~~~~

Continua....

Estamos chegando quase no final. A história é pequena porque, não posso correr o risco de ficar chata. Já que não tenho experiência. Esse é meu primeiro livro.
Mas o final vai ser digno de um romance diferente como esse.

Amor além das circunstâncias Onde histórias criam vida. Descubra agora