24/04/2021 - Sonho II

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Hoje tive um pesadelo, foi estranhamente engraçado. O sonho começou em meu quarto antigo, o qual eu compartilhava com meus irmãos antes da reforma, nele estava eu e todos os membro da casa, todos vestidos com túnicas brancas, e havia também a Gabbie Gutierrez, que estava de pijama. O quarto não tinha armários, somente uma cama king size e um corredor de espelhos ao redor dela e estava muito bem iluminado com uma luz branca fria. Eu me encontrava na cama junto a Gabbie e toda minha família estava em pé ao redor da cama.

Nesse sonho eu estava conversando com a Gabbie de maneira bem despojada, os dois estavam entre cobertos em um edredom branco que era absurdamente grande. Chegou determinado momento em que olhei para o relógio e vi que eram por volta de 23:50pm, e então minha mãe sugeriu que era melhor levar a Gabbie para casa pois estava tarde. Eu sugeri que ela dormisse em casa, pelo mesmo motivo. A Gabbie então respondeu "Tudo bem, eu fico por aqui". Em seguida deitamos. No momento em que minha cabeça encostou no travesseiro houve então um corte no sonho, como se eu acordasse dentro do sonho, o quarto estava escuro e o relógio apontava 03:33am. Levantei e fiquei sentado na cama, vi que de minha família estava somente minha mãe em pé no quarto vigiando meu sono. 

A Gabbie, que até então estava dormindo do meu lado, levantou de maneira abrupta da cama e eu reparei que o colchão estava todo preto e o edredom que antes era branco estava todo em vermelho carmesim.  A Gabbie, que antes do corte no sonho estava com um pijama (shorts e camiseta) em tons claros de cinza, estava vestida agora com uma regata preta baby look e uma calcinha preta. Ao levantar ela disse "Preciso ir para casa agora, meu pais vão se preocupar!", respondendo então eu disse: "São mais de 03:30am, não é hora de sair de casa meu anjo.", como réplica ela me respondeu: "Preciso ir, agora!". Ela passou então pelo corredor de espelhos que estava ao redor da cama e foi de encontro com a minha mãe e a abraçou de lado enquanto minha mãe mantinha o olhar fixo em mim. Por fim ela virou a esquerda no corredor em direção as escada da minha casa e minha mãe virou de costas para mim e ficou me esperando na porta, levantando eu perguntei: "Mãe, o que você acha dela?", e minha mãe respondendo disse: "Acho ela interessante."

Ao terminar de proferir essas palavras houve outro corte no sonho, me encontrava agora dentro do carro atual da minha mãe. Mainha estava no volante, eu no banco da frente e a Gabbie no banco de trás. Mainha vestia agora uma túnica preta, eu permanecia com meu pijama junto ao meu roupão azul e a Gabbie permanecia com seu novo look. Tudo ao redor estava escuro, conseguia ver somente dentro do carro, então ouvi o barulho do portão de casa levantando para o carro sair. Ao terminar de abrir conseguia ver somente a rua, a qual estava com um clima pós apocalíptico em meio a uma noite de expurgo. A luz que iluminava a rua era, também, em vermelho carmesim e todos nós reparamos aquilo como algo normal do cotidiano. Minha mãe então saiu com o carro da garagem e foi descendo o morro de casa, onde haviam os mais diversos gritos de raiva e desespero ao redor. Chegando ao pé do morro, indo em direção a Rua Gabriela Mistral tudo ficou escuro de novo e havia somente um poste de luz branca fria ao longe perto da rua. 

Ao encarar a luz e perceber que ela iluminava dentro do carro, olhei para trás para ver se a Gabbie estava bem. Ao me virar para ela a mesma estava cochilando de olhos abertos (espero que estivesse cochilando), virei-me então para frente e houve mais um corte no sonho. Nesse corte eu estava em pé fora do carro no meio do escuro, conseguia ver somente os faróis traseiros vermelhos e a luz branca no fundo da rua a qual o carro seguia em direção. O carro parou em cima da luz do poste e eu saí correndo em direção ao carro para conseguir entrar de novo, nesse momento um desconhecido, do outro lado da rua a frente o poste de luz começou a me encarar correndo e começou a correr atrás de mim. Desviei dele e pulei para dentro do carro, nesse momento o homem sacou uma pistola e eu gritei: "Acelera o carro mãe!". Ela começou a acelerar pisando fundo e disse: "Ele vai querer roubar a gente agora, por que você saiu do carro!?"

Por fim, virando a esquina ainda acelerando fomos de frente em direção ao um caminhão que vinha na mão oposta e batemos. Ao bater eu ouvi o som estrondoso do impacto e acordei ofegante com dores pelo corpo e com muita dificuldade para respirar. Esse foi o pesadelo de ontem meu caro diário de desabafos.

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