25/04/2021 - Sonho III

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Hoje tive outro pesadelo, com um seguido do outro fica difícil a vida. Nesse sonho eu me encontrava em um extensão da sala de casa com a cozinha de casa, a estrutura era igual a da minha casa mas as mobílias eram muito parecidas com as do BBB. Havia também armários altos, onde somente eu alcançava o topo e as portas desses armários tinha espelhos, esses armários cobriam toda a extensão da sala e da cozinha, com exceção da escada e da porta. Tanto a escada e a porta estavam cobertos com uma névoa escura e espeça que eu não conseguia atravessar. No meio da cozinha, numa extensão que daria uma ilha de centro, havia uma maca de spa onde a Ana Vital estava nua e deitada de barriga para baixo com uma toalha cobrindo os glúteos, exatamente como alguém que está num spa de massagem. 

Na casa estava acontecendo uma festa ao estilo "House Party" estadunidense, na festa havia somente duas conhecidas. A Ana Vital, que estava deitada na maca mexendo no celular sem que ninguém fizesse massagem, e a Gabbie Gutierrez que estava com um look alinhado muito bem trabalho e que estava como minha acompanhante. Nesse sonho eu reparei que havia uma aliança prata no meu dedo anelar direito e que ela usava uma idêntica no anelar direito. Em determinado momento da festa nós nos separamos, eu comecei a comer a bacia de natchos que estava posicionada em cima do mármore da pia e no centro da mesma havia uma bacia de queijo cheddar.  Enquanto comia e caminhava passava ao lado da maca onde a Ana estava deitada e pouco após umas 3 idas e vindas comecei a procurar a Gabbie e não a encontrava, sentei-me então no chão ao lado da maca da Ana com as costas apoiadas na maca.

Com um pequeno aceno a Ana me cumprimentou e eu acenei de volta, nesse momento a Ana começou a fazer carinho na minha nuca e eu disse: "Não gosto que me toquem", respondendo então ela disse: "Então você não acha fofo?", com a réplica disse: "Nop, não acho. Não quero que faça carinho em mim." Ela então começou a segurar na caminha camiseta como uma criança segura na camisa dos pais, nesse momento eu mandei um olhar de repreensão para ela e ela perguntou: "Você pode fazer um favor para mim?", acenei com a cabeça de maneira a dizer "Fala logo". Ela então disse: "Tem alguns itens meus em cima do armário, você pode pegar para mim?". Levantei-me e fui ao armário que estava a nossa frente, no topo havia um dispositivo tecnológico feito de cobre em tamanho e formato de ovo. O dispositivo pesava um pouco mais que um ovo, e então perguntei para Ana: "É isso aqui?" ela acenou de maneira a dizer que sim.

Ao entregar o dispositivo para ela a mesma me agradeceu, virou-se de lado a ficar de costas para mim, e apertou o dispositivo que começou a despejar algo que parecia suco de abacaxi pelo seu topo por conta da pressão, ao soltar todo o suco ( o qual a Ana estava bebendo) o dispositivo começou a fazer barulhos de engrenagem e a Ana o soltou delicadamente no chão. Nesse momento a Gabbie retornou me dando um abraço pelas costas e eu fechei os olhos e dei um beijo na testa dela, ao abrir os olhos a sala estava iluminada agora com uma luz vermelha carmesim e com o piso inteiro molhado como um pequeno alagamento que fica a altura do tornozelo. A Gabbie não estava mais na minha frente, nem sequer a minha vista, a casa que há um segundo estava em festa estava agora vazia. Não conseguia mais enxergar a sala, somente parte da escada e a porta que parecia estar flutuando no breu. Ao olhar para baixo vi que o dispositivo estava entre meus pés e estava soltando agora um liquido escuro e espeço que causava o alagamento. 

Assim que consegui me situar vi a Gabbie descendo as escadas, vinda diretamente daquele breu, vestida agora com uma regata baby look preta e calcinha preta repetindo a cada passo: "Tenho que ir para casa, tenho que ir para casa..." Ela permanecia com a aliança e eu tentava gritá-la mas a minha voz não saia. Ao tentar me mover para ir em direção a ela o dispositivo que estava entre meus pés abriu duas laminas que ficaram nos meus pés me derrubando e começando a jorrar muito mais daquele liquido espeço.  Por fim, caído no chão com o liquido subindo senti duas mãos me empurrando para cima do liquido me permitindo ver a Gabbie que olhou diretamente para mim e disse: "Vá para casa!" e em seguida as mãos que me levavam para cima me soltaram e começaram a amordaçar meu pescoço abaixo no nível do liquido. Comecei a sufocar naquele liquido e a me debater, por fim acordei sem ar com o corpo travado. Após uns 5 segundos consegui respirar fundo e me levantar, ainda estou dolorido. Parece que tomei uma surra. Esse foi o pesadelo de hoje, meu caro desabafos.  

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